DIOGO MORGADO EM CSI:CYBER (A VINGANÇA DE PYTHON)
Diogo Morgado que tem ditado cartas na ficção internacional continua a dar provas do seu talento na série norte-americana “CSI: Cyber” onde o ator português dá vida a um agente latino da Interpol de nome Miguel Vega.
Diogo tem-se mostrado bastante eclético, conseguindo fazer uma metamorfose perfeita em todos os papéis que tem vindo a agarrar; uma das suas melhores característica, aquilo que eu chamo de evolução cinematográfica, é que Diogo revelou-se um ator dotado de uma expressividade exímia: consegue fazer com que a dor/raiva nos seus olhos nos trespasse e se transforme numa vergastada beligerante ou as suas palavras de animosidade e pesar nos prendam à personagem. Existe toda uma envolvência, ora na sua fúria, ora no seu ímpeto que é completamente tangível.
Está lá.
Sentimo-la.
Pudemos tocá-la.
Se nos endossa o esboço de um sorriso não existem palavras suficientemente dengosas capazes de descrever a miríade de sentimentos que despoleta em nós e o agente Miguel Vega não é uma exceção a regra.
Existe uma razão não muito complexa para se apreciar séries criminalistas: é-nos apresentado um leque de histórias de criminosos disfuncionais, muitas das vezes dramaticamente plausíveis que se mesclam com a realidade, gangsters, suspense e emoção QB: o cocktail perfeito para nos atrair a curiosidade e nos deixar expectantes.
Quando Miguel Vega (Diogo Morgado) resolve assumir o controlo da sua vingança contra Python (o Hacker mais procurado da Unidade Cyber) que assassinara a sangue frio o seu companheiro, o Agente Rupert, é-nos apresentado surpreendentemente um Diogo Morgado exangue, alucinado e frenético disposto a quebrar todas as regras da Interpol e a agir por conta própria. Existe selvagidade QB para lá do argumento na personagem do ator; Diogo faz-nos franzir o sobrolho quando desfere uma série de golpes violentos num suspeito à caça de Python, todavia, há uma profundidade tal na personagem, um lado emocional tão negro nunca antes visto nele que nos recostamos para trás no sofá, com a face pálida como mármore a espera do que poderá acontecer a seguir.
E eis que o nosso subconsciente não precisa de apelar muito mais a imaginação para ver o quão desesperadamente o Agente Miguel Vega (Diogo Morgado) se encontra pejado de raiva, sede de vingança e no limite de um ígneo suplício que o transforma quase/quase num vingador sem dó nem piedade: Miguel quer apanhar Python!
Quando achamos que a nossa perplexidade já atingiu todos os limites eis que entra o companheiro da Agente Avery (Patrícia Arquette) na trama, o Agente Elijah (James Van Der Beek) que tenta chamar o Agente Miguel Vega (Diogo Morgado) a razão e o tenta dissuadir do seu plano. Mas, ante os nossos olhos, sub-reptícios e incrédulos é um Diogo Morgado extremamente seguro, intenso e expressivo no seu papel, sempre competente, desabrido e despojado da sua máscara de menino tímido que nos faz crispar os lábios e arregalar os olhos ante a cena de “Fighting Club” que se passa a seguir entre o Agente Elijah e, o agora, desertor agente Miguel Vega.
Este vídeo pertence a http://diogofanfriends.blogspot.pt/
Diogo consegue fazer com que o afluxo de estrogénio nos vivifique o sangue num escasso minuto ao atirar a sua mochila para o chão em jeito de “ bad boy “, ao fixar os olhos de Elijah durante um período de tempo que parece incomensurável, enquanto este o contempla com um olhar admoestador. Os seus olhos escuros intensificam-se, a íris torna-se quase negra e de cabelo desalinhado e sem qualquer autocontrolo ou pudor desfere um golpe esmagador que atinge o rosto de Elijah. O embate animalesco de ambos faz-nos cessar a respiração e conter um grito de espanto enquanto presenciamos a violência com que ambos se gladiam.
Já na companhia de Avery (Patricia Arquette) e com um lanho incisivo na sua fronte onde se consegue ver o sangue a brotar da sua cabeça, Diogo consegue – mais uma vez – levar-nos a comoção com a sua voz embargada a sussurrar-nos em cadência que nos últimos três meses colocou o seu afilhado para adormecer (filho do seu companheiro assassinado Agente Rupert), para que este se sinta seguro e não receie Python: um laço inelutável e humano que nos relembra que Miguel apenas quer justiça: Diogo comove-nos e faz-nos desejar – mais do que nunca – que o Ex Agente Vega apanhe Python, infringindo ou não as leis da Interpol, estando ou não estando ele sobre solo americano, com ou sem autorização.
Este vídeo pertence a http://diogofanfriends.blogspot.pt/
Resta saber se a Unidade Cyber se encontra ou não preparada para os jogos psíquicos de Python e se o Ex Agente Miguel Vega conseguirá refrear os seus sentimentos na hora H e não titubear ande a sede de vingança.
Em Portugal, CSI: CYBER é transmitida na FOX, não havendo ainda, no entanto, informações quanto à data da estreia da segunda temporada, o que significa que os fãs portugueses não puderam contemplar Diogo. De relembrar também que os episódios – por norma – se encontram a venda no ITUNES na loja americana !
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Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2016 ©
Fotos: Diogo Morgado/ CopyRight INST/TWITTER
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