BRIDGET JONES ESTÁ DE REGRESSO: desta feita sem Daniel Cleaver mas com Patrick Dempsey ( Mister McDreamy) e Mark Darcy no elenco.
Bridget Jones está de regresso, mas desta feita sem Daniel Cleaver! Uma lufada de ar fresco numa sequela há muito aguardada, não que possua algo contra Hugh Grant – muito pelo contrário – mas neste género de comédias românticas, por vezes, é necessário fazer-se uma reciclagem dos atores. Para regozijo de muitas fãs, a produção apostou no médico mais conhecido de toda a Seattle e, provavelmente, de toda a América: Dr. Derek Shepherd, Mister McDreamy, falecido em circunstâncias algo dúbias e inesperadas na série Anatomia de Grey, mas agora ressuscitado pelas mãos da produção de Bridget Jones para aplacar as nossas saudades e animar a vida amorosa de Jones.
O filme que foi dirigido por Sharon Maguire e escrito por Helen Fielding, David Nicholls, e a própria Emma Thompson (que também entra na narrativa) é o terceiro da saga Bridget Jones e uma sequela do seu antecessor de 2004 Bridget Jones: No Limite da Razão. O filme contará de novo com Renée Zellweger no papel de Bridget e Colin Firth no papel de Mark Darcy, retomando assim ambos os seus respetivos papéis no script. A novidade é o ator Patrick Dempsey que surgirá como um novo personagem para atribular a já tão atribulada vida da protagonista. As filmagens começaram oficialmente no dia 2 de Outubro de 2015, em Londres e o filme será lançado oficialmente a 16 de setembro de 2016.
Podemos dizer que só a participação do ator Patrick Dempsey já nos deixa expectantes e a aguardar em que embrulhada, desta feita, se terá metido Bridget. Porém, o próprio trailer já nos dá algumas antevisões do que será este terceiro filme da saga. Para começar, regozijem-se as solteironas ou as divorciadas sem rumo na vida a quem a possibilidade de ser mãe lhes foi negada, pois ainda existe esperança para nós após os 40 anos, quer a nível de maternidade, quer a nível de relações amorosas; assim nos prova este novo argumento de Bridget Jones (obrigado aos seus argumentistas por me deixarem com uma resquício de esperança), visto que Bridget descobre aos 43 anos que está grávida!
Voltemos atrás e cliquemos no botão REWIND… Tudo o que Bridget Jones sempre ambicionou e aspirou afinal transformou-se num desastre (de novo)! Todavia, para todas as feministas deste mundo e todas as mulheres desesperadas idem aspas, há um “ je ne sais quoi “ de emancipação e liberdade feminina neste filme que nos ajuda a compreender que nem tudo se reverte num conto de fadas após o príncipe encantado ser encontrado mas também não precisamos de ficar a chorar pelos quatro cantos da casa quanto tal intempérie se abate sobre nós. Que o diga Bridget que após atribulações, dilemas, indecisões e muitas corridas hilariantes atrás de Mark Darcy após ter feito asneira, acaba por contrair matrimónio com o seu príncipe encantado da ordem dos advogados para depois viver feliz para sempre!?!?
Não!
Bridget e Mark acabam por se divorciar, como qualquer comum mortal dos dias que correm. A novidade é a reação de Bridget a sua tragédia pessoal. Acabou-se a vodka. Acabou-se o trautear do tema de Eric Carmen “ All By Myself “ em uníssono e o que encontramos é uma Bridget Jones que regressa em grande após os seus 40 anos, renascida das cinzas, autossuficiente, com uma vida cheia de novas atividades, a envergar outfits maravilhosos e muito na moda, a passear-se pelas ruas de Londres de cabeça erguida e autoestima nos píncaros, a frequentar festivais de música, classes de spinning e festas desenfreadas no auge dos seus pós 40 anos de idade até que descobre que está grávida... e não sabe quem é o pai.
Com a carreira em ascensão, a autoestima bem oleada, sendo uma produtora de notícias conceituada, rodeada de todos os seus velhos e fies companheiros, pela primeira vez em toda a sua existência, Bridget tem tudo sob controle (algo com que muitas mulheres irão identificar-se provavelmente), portanto, o que poderia dar errado? A única coisa que acaba sempre por abalar a vida de uma mulher e centrifugar-lhe o cérebro, claro está: o encontro com o amor de novo! É Patrick Dempsey (o nosso McDreamy) que lhe traz os aventurados ventos de mudança (ou não?) no papel de um arrojado americano multimilionário. McDreamy contrasta em tudo relativamente a Mark Darcy: é espontâneo, apaixonado e um cavalheiro caloroso comparativamente com Darcy que sempre se pautou belas boas maneiras Austenianas onde a racionalidade e o caracter gélido parecem ser um apanágio. Dividida entre o glamoroso e cavalheiresco multimilionário Jack (Patrick Dempsey) e o seu ex-marido Mark Darcy, Jones terá pela frente uma grande dúvida: quem será o pai do seu filho?
Para esta sequela foram escritos três finais diferentes e nem os próprios protagonistas sabem quem é o pai da criança (não vos lembra uma famosa música do cancioneiro português?). Jones ver-se-á numa encruzilhada, e a nós público só nos resta aguardar expectantes pelo desfecho da narrativa. Decerto que muitas pessoas irão torcer por Colin Firth e muitas outras por McDreamy. As apostas estão feitas e o trailer também já se encontra em rodagem de divulgação.
Uma comédia romântica a não perder: Bridget Jones`s Baby!
Design de Flyers: Vanessa Paquete 2015 ©
Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2015 ©
Fotografias: CopyRight Bridget Jones`s Baby
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