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FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

PORQUE NUNCA FUI DESTAQUE NOS SAPOS BLOG ?

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Sucinta, pela primeira vez.

Estou solidária com a Mafalda: é impossível não ficarmos irritados com as (más) notícias que os jornais nos trazem, para piorar, nunca fui DESTAQUE DO SAPO e o BLOGUES PORTUGAL vai acabar

Escrevo acerca de tudo; o SAPO ignora-me!

 

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COMO É VIVER NUMA ALDEIA E NO CAMPO ? PERGUNTAM-ME VOCÊS!

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Sábado de sol.

Amanheço extremamente mal-humorada, ao aperceber-me que passaria mais um Sábado sozinha. Mal amanheço, abro a porta da entrada, espreguiço-me, sem tirar o pijama e chinelos, escancaro a porta da garagem e dou de caras com a natureza em bruto; é meio caminho andado para ficar bem-disposta.

Passeio-me por entre as laranjeiras, ainda em pijama! Tenho este péssimo hábito de me embrenhar na fazenda sem roupas apropriadas. O céu tem um azul luzidio, a terra foi lavrada, o limoeiro está a abarrotar de limões enormes de amarelo vivo, a figueira mesmo diante da minha porta está seca (e eu que gosto tanto de apanhar os figos, lavá-los e comê-los), mas não é tempo de figos, não agora. No total, a fazenda possui três figueiras, uma vintena de laranjeiras, macieiras, nespereiras, um limoeiro sob a minha janela, nozes e dióspiros, bem como uma panóplia de fores que começam a desabrochar.

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A fazenda onde vivo ( casa alugada, óbvio )

Os vizinhos da aldeia passam por aqui e pedem-nos figos, limões, laranjas, folhas de cacto para fazer chã (dizem que faz bem ao cancro), surripiam-nos rosas no Verão, papoilas, malmequeres. Com educação, quem nos conhece, pede-nos e há quem venha a fazenda, livremente, roubar laranjas e limões (uma ou outra pessoa); sei quem são e não os recrimino porque são pessoas muito necessitadas e com quem simpatizo.

Escrevo este POST sentada mesmo diante da fazenda, a aproveitar cada raio desta luz boa. Como barulho de fundo tenho vários pássaros e os Coldplay. Depois da escrita, vou arrumar a casa pequenina em que vivo, esfregar a garagem toda com um bom banho de água e lixivia. Faço tudo de porta aberta, sem sutiã, com um simples TOP e de calções, que aqui o calor já se faz sentir.

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O paraíso dos GATOS

Não é fácil viver numa aldeia!

Vim do Porto, de Leça da Palmeira, de uma vila extremamente privilegiada, cheia de coquetice e onde o campo não se enquadra. Aqui não há metro e os empregos são limitadíssimos (acabamos numa fábrica, na câmara enquanto jardineiros ou lixeiros, a trabalhar em estufas ou em telemarketing), contudo, depois existe a quietude, a paz que a natureza proporciona (apesar da vida judicial e prisional agitada da aldeia).

Habituamo-nos; que podemos fazer?

Nunca me imaginei a viver no campo, a pegar numa enxada, a ouvir rouxinóis matinais, corujas de noite e corvos no alvorecer, nunca me imaginei, mas gosto!

Sou pobre! Resido numa casa terrena com quatro divisões, pequenina, aconchegante, simplista, onde se cozinha de porta aberta para os cheiros se evaporarem , onde se limpa de porta aberta porque é reconfortante sentir o sol a banhar a casa de luz e sente-se uma liberdade infinita em tal atitude, tão diferente de todos os apartamentos em que vivi no Porto e em Leça.

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Abro a porta e isto é o que vejp... Gosto de me passear de noite por aqui também (sem medo)

Herdei uma casa no Porto em 2019, curiosamente, e ironicamente, não sei o que fazer com ela. É uma moradia térrea enorme, com terreno, pátio, jardim. Não tinha quaisquer contactos com os meus avós maternos e tal dificulta-me ligar-me a casa, onde se pode ouvir o meu eco…

A casa onde resido na aldeia é alugada e está na posse da pessoa com quem vivo e familiares há uns 40 anos. Vivia aqui uma multitude de famílias. Era um lugar garrido, alegre, barulhento, cheio de burburinho e com muita gente a ir a fazenda que é da senhoria.

O tempo foi passando, toda a gente faleceu, os miúdos cresceram e casaram-se e só cá restamos nós, o que nos dá uma certa liberdade para saltitar na fazenda e viver no campo. Há dias que barafustamos muito. Já tivemos onze gatos a viver aqui alegremente que padeceram no espaço de uma semana. Vi pessoas queridas a morrerem, pessoas a partirem, mas a única coisa constante é sempre as estações que vão e vem.

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Se entrar de quarentena nãi há problema : vivo aqui sozinha

Há qualquer coisa neste ar do campo. Gosto de saber que, no final de um dia agitado, tenho um sítio calmo para onde voltar ou no meio da minha inquietude e dos meus altos e baixos de humores possuo um canto onde me refugiar, ir ver o mar ou a serra, se assim me apetecer a 20 minutos apenas de autocarro.

Gosto de ter espaço, de puder chorar e gritar à natureza. Gosto de saber que em meia hora tanto posso estar na confusão de Lisboa como a dar um mergulho no mar de Setúbal e a apreciar a beleza da Serra da Arrábida. É bom saber que em vinte minutos estou em Montemor em Novo e posso dar um saltinho a Évora.

Enquanto vivi no Porto ou em Leça, senti que a ideia que as pessoas tinham do campo era o equivalente a morar no fim do mundo. Lamento desiludir-vos. O campo não me trouxe amarras. Trouxe-me liberdade e qualidade de vida a nível psíquico. O ar é mais puro por aqui. Tudo se cultiva - a comida vem do quintal (do nosso ou dos vizinhos) para o prato. Ainda se cumprimentam as pessoas na rua. Todas, sem exceção, todos os dias! Vai-se ao café, a pastelaria, a papelaria, cumprimenta-se toda a gente. Apanha-se o autocarro e vamos até ao mar, leva-se uma toalha e dá-se um mergulho. Visita-se o mercado onde abunda o peixe e o marisco fresquíssimo, apanhado mesmo em Setúbal ou vindo de Peniche A vida acontece com uma calma diferente. A sensação de segurança é outra. Sentimo-nos protegidos! Aqui não me importo com o que visto, se a fita do cabelo está desfeita, se os ténis são velhos, se estou magra ou gorda…

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Sob a minha janela... Todos os dias abro a janela e tenho um limoeiro gigante diante de mim

Aqui ninguém olha para mim; e ainda bem!

Tenho medo do Porto!

Da cidade!

De regressar!

Tenho pavor de Leça, onde tenho de atentar a todos os retoques do meu corpo, do meu cabelo, ao que tenho vestido, a quem eu sou, ao que alcancei ou não alcancei.

Não aposto em me apaixonar novamente; é nisso que penso enquanto fotografo as rosas, as papoilas da fazenda, enquanto apanho laranjas e me sento sob o meu pé de laranja-lima…

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Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2018  ©

Fotos: Vanessa Paquete ©
Flyers: Vanessa Paquete

Todos os Direitos Reservados

 

MEGHAN MARKLE REGRESSA AO UK , DESLUMBRANTE, PARA COMPROMISSOS FINAIS

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Meghan Markle está de regresso ao Reino Unido, como já estava previsto. A rainha Isabel II, assim o ditou e a duquesa não ousou contrapor as ordens de sua majestade. A duquesa de Sussex encontrou-se com o príncipe Harry, que já havia viajado para Inglaterra na passada terça-feira, 25 de fevereiro, para os dois cumprirem os últimos compromissos oficiais antes de deixarem em definitivo os deveres e os títulos de Vossas Altezas Reais.

O duque e a duquesa de Sussex apareceram em Londres juntos para o seu primeiro - e um dos seus compromissos finais na realeza - desde a notícia que afastar-se-iam como membros seniores da família real. Entre uma ou outra vaia, sob uma chuva torrencial , e a contrapor as vaias, aplausos de incentivo, os Duques mostraram-se deslumbrantes, descontraídos, mais sorridentes do que nunca, e totalmente indiferentes aos ataques de bullying e ódio, dos quais, têm sido alvo constante.

Em cenas espetaculares, quase hollywoodescas, Meghan Markle e o príncipe Harry brilharam que nem estrelas de Sunset Boulevard enquanto participavam no Endeavor Fund Awards na Mansion House de Londres esta noite. Meghan, de 38 anos, parecia etérea num impressionante vestido azul turquesa de manga curta de Victoria Beckham, justo, que combinou com uns clássicos sapatos de salto , igualmente azuis, enquanto Harry sorria para as câmaras e uma multidão compacta de cerca de 200 pessoas assistia ao enamoramento, enquanto os dois se passeavam de mãos dadas, sorrindo um para o outro e totalmente cúmplices abrigados sob um guarda-chuva; cenas essas que proporcionaram fotos lindíssimas que amanhã, decerto, farão as manchetes de muitos jornais e revistas a nível internacional.

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A dupla está no evento para comemorar as conquistas dos soldados feridos de guerra e acometidos por doenças. Os Sussexes participaram pela primeira vez de uma receção pré-cerimonial, onde encontraram os indicados aos prémios, empreendedores, participantes e principais patrocinadores do Endeavor Fund Awards.

Embora houvesse aplausos e aplausos retumbantes para Meghan e Harry, houve uma notável "vaia" de um homem quando o par chegou, ao qual um fã obstinado contrapôs com um "We Love You!". Nada que não fosse previsível, dado o estado caótico da saída dos Sussex do Reino Unido

Harry voltou a fazer um discurso sentido, onde fez referência a servir a rainha para sempre. "Ser capaz de servir a rainha e o país é algo de que todos temos orgulho", disse Harry.“Tal nunca nos abandona. Uma vez ao serviço de sua majestade, para sempre ao seu serviço. Sair das forças armadas e pendurar o nosso uniforme é algo incrivelmente difícil de fazer. Mas ser forçado a deixar de servir devido a lesões pode ser ainda mais difícil de aceitar. Pode levar algum tempo e esforço para reconhecer o fato de que algo aconteceu connosco e não de que algo está errado connosco; portanto, nunca se esqueçam disso".

Harry também fez menção ao facto de ter sido confortado por muitas pessoas na noite que lhe disseram que o protegeriam: "Bem, eu também vou dizer-vos algo, eu também sempre vos protegi ", acrescentou Harry.

O casal também foi visto a aplaudir e a comemorar uma proposta inesperada de casamento que ocorreu. Sem sombras de dúvida, uma celebração do amor e da felicidade. Quando saíram, o casal recebeu aplausos de fãs que os esperavam do lado de fora sob a chuva. A noite de premiação é o primeiro de três compromissos conjuntos que o casal realizará antes de fechar o escritório do Palácio de Buckingham a 31 de Março e partirem para a sua nova vida no Canadá.

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Com a contagem regressiva para final de março bem adiantada, Meghan e Harry preparam-se para embarcarem numa semana repleta de compromissos finais neste fim de semana. A última aparição pública oficial dos Sussex no Reino Unido será ao serviço do Dia da Commonwealth na segunda-feira, três semanas antes de voltarem para o Canadá.

A cerimônia desta noite marca o início de um fim de semana lotado para o casal. Amanhã, Harry participará da abertura oficial do Silverstone UK Experience Museum. De seguida, será o Festival de Música de Mountbatten, que os duques irão assistir em conjunto. No domingo, Meghan fará uma aparição pública a solo para marcar o Dia Internacional da Mulher, e o casal completará a sua semana de aparições com o serviço do Dia da Commonwealth a 9 de março em conjunto com os duques de Cambridge, o príncipe Carlos e Camilla, duquesa da Cornualha.

Será a primeira vez que Harry e William serão visto juntos após o inesperado anúncio do duque de Sussex de deixar a família real.

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Design de Flyers: Vanessa Paquete 2020 ©
Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2020 ©
Fontes/ Sources: CARAS PORTUGAL, TOM BRADLEY © ANGELA LEVIN ©
Fotos Principais: Todos os Direitos de Autor Pertencem aos Respetivos Fotógrafos ©
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