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FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

A DESILUSÃO: FOOL`S PARADISE

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Vou atrás do que está fora do meu alcance sem saber porque corro na direção do abismo.


Empenho-me em pessoas que me dizem que não me devem nada. Exercito os meus neurónios em textos pejados de orgulho que – na volta – foram todos eliminados e apagados como se tivessem sido atirados a uma fogueira e tivessem ficado as axás a arder.


Não restou nada do meu esforço.


Não sobrou nada das minhas linhas.


Apenas uma sensação de vazio dentro de mim; um hiato de tempo impreenchível. Foram-se as palavras, o profissionalismo, o querer provar, os textos de excelência, tudo, tudo deitado na fornalha de Mordor …


Palavras irrecuperáveis… Tempo gasto irrecuperável…

 

Vamos pela vida intercalando épocas de entusiasmo com épocas de desilusão. De vez em quando andamos inchados como velas e caminhamos velozes pelo mar do mundo; noutras ocasiões – mais frequentes do que as outras – estamos murchos como folhas que o tempo engelhou. Temos períodos dourados, em que caminhamos sobre nuvens e tudo nos parece maravilhoso, e outros – tão cinzentos! – em que talvez nos apetecesse adormecer e ficar assim durante o tempo necessário para que tudo voltasse a ser belo.

Acontece-nos a todos e constitui, sem dúvida, um sinal de imaturidade. Somos ainda crianças em muitos aspectos.


A verdade é que não temos razões para nos deixarmos levar demasiado por entusiasmos, pois já devíamos ter aprendido que não podem ser duradouros.


A vida é o que é, e não pode ser mais do que isso.

 

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 Desejamos muito uma coisa, pensamos que se a alcançarmos obtemos uma espécie de céu, batemo-nos por ela com todas as forças. Mas quando, finalmente, obtemos o que tanto desejávamos, passamos por duas fases desconcertantes. A primeira é um medo terrível de perder o que conquistámos: porque conhecemos o que aconteceu anteriormente a outras pessoas em situações semelhantes à nossa; porque existe a morte, a doença, o roubo…

A segunda fase chega com o tempo e não costuma demorar muito: sucede que aquilo que obtivemos perde – lentamente ou de um dia para o outro – o encanto. Gastou-se o dourado, esboroou-se o algodão das nuvens. Aquilo já não nos proporciona um paraíso.


E é nesse momento que chega a desilusão, com todo o seu cortejo de possíveis consequências desagradáveis: podem passar-nos pela cabeça coisas como mudarmos de profissão, mudarmos de clube, trocarmos de automóvel ou de casa, divorciarmo-nos… E, então, surge o
desejo de partir atrás de outro entusiasmo…


Se nos desiludimos, a culpa não está nas coisas nem está nas outras pessoas. Se nos desiludimos, a culpa é nossa: porque nos deixámos iludir; porque nos deixámos levar por uma ilusão. Uma ilusão – há quem ganhe a vida a fazer ilusionismo – consiste em vestir com uma roupagem excessiva e falsa a realidade, de modo a distorcê-la ou a fazê-la parecer mais do que aquilo que é.


Quando nos desiludimos não estamos a ser justos nem com as pessoas nem com as coisas.


Nenhuma pessoa, nenhuma das coisas com que lidamos pode satisfazer plenamente o nosso desejo de bem, de felicidade, de beleza. Em primeiro lugar porque não são perfeitas (só a ilusão pode, temporariamente, fazer-nos ver nelas a perfeição). Depois, porque não são incorruptíveis nem eternas: apodrecem, gastam-se, engelham-se, engordam, quebram-se, ganham rugas… terminam.


Aquilo que procuramos – faz parte da nossa estrutura, não o podemos evitar – é perfeito e não tem fim. E não nos contentamos com menos de que isso. É por essa razão que nos desiludimos e que de novo nos iludimos: andamos à procura…


De resto, se todos ambicionamos um bem perfeito e eterno, ele deve existir. Só pode acontecer que exista. Mas deve ser preciso procurar num lugar mais adequado.

 

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Texto: Paulo Geraldo

 

SESSÃO FOTOGRÁFICA COM O FOTÓGRAFO LUCIANO GUEDES

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Na semana passada fiz uma sessão fotográfica com o fotógrafo Luciano Guedes. Estando meia perdida – admito – e triste com os últimos meses da minha vida, não me foi fácil sorrir, ou tampouco ser uma modelo conveniente.


Sinto-me só no Sul.


Sinto-me só no Norte.

 

Não consigo encontrar o caminho da bussola e não sei o que mais me poderá fazer sorrir ou ir em busca de algo.


Sinto falta das amizades. De idas a cafés. De tertúlias cor de rosa. De rir até me doer a barriga. De saborear o pôr do sol. De caminhar na praia. De sentir que aquele é o meu verdadeiro lugar/lar.


Choro sem saber porque choro.


Vou atrás do que está fora do meu alcance sem saber porque corro na direção do abismo.


Empenho-me em pessoas que me dizem que não me devem nada. Exercito os meus neurónios em textos pejados de orgulho que – na volta – foram todos eliminados e apagados como se tivessem sido atirados a uma fogueira e tivessem ficado as axás a arder.


Não restou nada do meu esforço.


Não sobrou nada das minhas linhas.


Apenas uma sensação de vazio dentro de mim; um hiato de tempo impreenchível. Foram-se as palavras, o profissionalismo, o querer provar, os textos de excelência, tudo, tudo deitado na fornalha de Mordor …


Palavras irrecuperáveis… Tempo gasto irrecuperável…


Bom, foi nesse estado de espirito que o Luciano me encontrou.


Ele com o seu frenesim, adrenalina, correria brasileira e a sua mestria e profissionalismo.

Eu, com a minha tristeza…


Lamento (pelo Luciano Guedes) que dispensou o seu tempo para me fotografar e a Cristina Morgado que não tenha conseguido chegar até as vossas expetativas.


Talvez numa próxima sessão (quem sabe?)


O Luciano Guedes é um excelente fotógrafo e recomendo-o a qualquer pessoa.


Por ora, ficam aqui as fotografias que se conseguiram salvar.


Sempre com uma cara triste (mas espero que gostem)!

 

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Página Facebook Luciano Guedes

 

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2016 ©

Fotos: Luciano Guedes ©

Modelo: Vanessa Paquete

Todos os Direitos Reservados ®

 

 

DIOGO MORGADO : TUDO O QUE PODEMOS SUPOR E INDAGAR...

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Diogo, Diogo, Diogo…


O homem a quem feri o orgulho e, com o qual, fiz um feio braço de ferro, exatamente há um ano atrás. Não existe ética laboral que resista as emoções e ao pulsar dos sentidos.

 

Diogo, o homem que me atraiu com o seu intelecto (vai soar um cinismo puro e redundante dizer que me atraíste pelo teu intelecto, todavia é verdade). Nunca te menti, não iria ser agora.


O homem que fazia as mulheres subjugarem-se a seus pés e todas temerem caírem em desgraça junto dele, como um Estaline, que ao mínimo estalar de dedos poderia mandar-nos para o exilio.


Assim se vivia na América a adulação ante ti.


Cair nas tuas graças era um balsamo, tinhas a capacidade de trazer alento e felicidade com o teu mais sincero sorriso; quem não te quis seguir? Quem não quis falar contigo através dos Periscopes, onde nos concedias um pouco do teu intimo e nos abrias as portas da tua casa? Lembraste quando no meio do trânsito de LA para tua casa ligavas o telemóvel e nos alumiavas o dia a cantar canções que iam passando na rádio?


Deste lado, uma dúzia de mulheres derretidas escutavam-te e adoravam-te cada vez mais, contemplando-te no seu ecrã e fazendo esvoaçar corações para te transmitir o quanto te estimavam.


Eu não fui uma dessas mulheres.


Não cheguei na era dos Periscopes.


Tampouco na era em que a Priscila, obstinadamente, se deslocou de Long Beach até Los Angeles para chegar até ti numa gala em que estavas nomeado pela tua prestação nos “Messengers “


Sempre achei a Priscila louca. De pouca confiança. Os jogos que fazíamos entre nós eram diabólicos. Parecíamos duas irmãs de Salem, com o mesmo ADN e o mesmo sangue, a confidenciar tudo uma a outra e, de seguida, ela desaparecia e fazia eliminar todas as mensagens, absolutamente receosa que os momentos que havia passado contigo naquele hotel/gala em LA fossem apagados. Ela venera-te devido aquele encontro. Ela seria capaz de se colocar na primeira falange da batalha para te defender devido aquele momento em que ela te interpelou no telhado envidraçado de um sumptuoso hotel de LA, antes de uma gala de prémios.


E tu sempre a perdoaste…


Tu sempre perdoaste os deslizes da Priscila.

 

Aquela ousadia férrea (que eu própria cheguei a admirar). Ousada, atrevida, inconsequente, mas sempre perdoada, sem ter que fazer uma via sacra do perdão. Quando me disseste que havia uma linha muito grande entre o que se passava nas redes sociais e o que se dizia nas redes sociais e ir mesmo até a pessoa em questão tal não englobava a Priscila? Que ameaça tão grande poderia eu representar para ti em detrimento da Priscila, Diogo? ELA foi atrás de ti numa gala sumptuosíssima onde estavas vestido a rigor, interpelou-te, falou contigo, brincaram às selfies (selfies, nas quais, ainda colocas likes), ELA foi atrás de ti na apresentação dos “ Messengers”.


DIZ-ME, o que tem a Priscila de tão inofensivo e eu de tão ameaçador?


DIZ-ME!

 

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Se eu não te admirasse tanto a nível emocional, poderia ter conservado a admiração que sustentavas por mim incólume, se eu não gostasse tanto de ti poderia ter sido uma profissional exímia, algo, do qual, tu sabes eu jamais abdiquei. Poderia ter sido compreensiva, tranquila, pacífica, procurar o equilíbrio entre nós mas a merda é que o ciúme traiu-me, os sentimentos traíram-me, a merda dos sentimentos sempre no meu caminho… A merda dos sentimentos sempre no meu caminho Diogo!


Tudo me inquietava.

 

Tudo me desassossegava.


Naquele dia, precisamente, há um ano atrás, estavas tu em Nova Iorque, em muitos dos atos que passam absolutamente despercebidos a imprensa portuguesa, num programa famosíssimo das manhãs Nova Iorquinas a apresentar um filme americano em que eras o protagonista principal (outra das coisas que passa ridiculamente despercebida a imprensa lusa).


Desde Novembro que aguardava um sinal teu. A atenção que me concedeste num estalar de dedos, todavia, vi todas as outras a serem retweetadas e eu parecia ter sido afastada abruptamente. Na gíria das fãs corria que eu não fazia o estilo de fã que pode estar perto de ti. Fiquei um pouco confusa: o que queria isso dizer? Inicialmente, que eu me devia sentir honradíssima por tu me teres admirado tanto. Depois, que era demasiado bonita. Algo que é uma mentira chapada, visto que sou a pessoa mais normal a face do planeta. Depois corria na gíria aquele meu dom poliglota, do qual, muito me orgulho e ser muito observadora e até ambiciosa e querer chegar sempre mais além em termos de intelecto e, aparentemente, possuir uma inteligência fora do normal; isso era uma ameaça?

 

Para quem?

 

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Eu sempre tentei ser racional. Creio que inicialmente até agia com uma frieza aguçada. Detestava mostrar vulnerabilidade perante ti. Munia-me de aço, forjava-me a ferro e respondia com frases curtas, sucintas e mordia o lábio inferior para não reagir com emoção. Simples. Correta. Uma boa difusora da tua carreira em território português. Prestável. Tive uma excelente relação com Jon Alston, o produtor do teu I filme americano: horas passadas a falar no Face com ele. De todas as fãs era a que, porventura, mais os neurónios puxava por ti, mas aquela que nunca te vira efetivamente. Cheguei tardíssimo. Perdi todos os Periscopes. Em Portugal não tinha conhecimento da tua carreira. Nunca te vi ao vivo uma única vez na minha vida. Mas disse-to uma vez e não te menti; sempre escrevi acerca de ti por prazer, dedicação e verdadeira admiração.


Senti que a Dana (tua produtora americana) não me apreciava. Falta de empatia, quiçá? Como poderia eu competir com alguém que trabalhava há anos na televisão americana? Havia uma falta de química entre nós e uma série de mal-entendidos e jogos vorazes, aos quais, virei as costas, depois de tantas vezes ser intercetada e a minha cabeça já não aguentar mais.


A minha primeira demonstração de vulnerabilidade deu-se nos ataques a Paris e talvez tenha sido aí que percecionaste algo (seja lá o que tivesse sido) que te afetou. Chocamos nos ataques a Paris. Ali estava o raio da minha frontalidade, a filha da puta da minha vulnerabilidade a latejar toda ante ti. Foi nesse dia que o meu corpo reagiu e me despi ante ti: ali estava a minha verdadeira face (vulnerável, choramingas, doía-me a alma e o corpo e libertei sobre ti toda a minha tristeza, raiva, frustração).


Senti-me horrível Diogo, acredita!

 

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Não conseguira dizer-te Amém: confrontara-te, contradizera-te, impusera-me, discutira tudo o que havia para discutir, desde carência familiar a crenças político-religiosas. Que merda fora eu fazer? Eu acabara de perder o meu estado de graça ante ti e as outras nãos. Que merda fora eu fazer, Diogo?

 

Disseram-me que eu deveria estar-me nas tintas para isso, mas eu não estava.


A tua esposa acompanhava na sombra tudo o que ia acontecendo (é um pouco ridículo mencioná-la como esposa escondida, quando, na realidade, efetivamente a tua companheira estava sempre lá) creio que ela deve ter-se logo questionado: “Mas quem é esta tipa?” A tipa que acabara de te mostrar todas as suas insuficiências e os seus espaços vazios e abrira a sua intimidade para ti. Provavelmente, deve ter sido aí que a ameaça se tornou mais plausível.

 

Foi desse teu desconforto e dessa tua repelência e a tal distância que aumentava cada vez mais, ao invés de se estreitar, que senti necessidade de falar verdadeiramente, de ser aceite pela tua produtora americana e chegar até ti.


As mulheres costumam ter um sexto sentido aguçado. Vêem externamente o que está camuflado internamente, seja o que for, acredita! Seja um semisentimento, uma atração levezinha ou algo mais. Cada mulher possui uma clarividência dentro de si extraordinária. E se, por vezes, nega as evidências é porque escolheu mesmo mentir a si própria e rejeitar o óbvio.


Desde que te vi em outubro de 2015 que apreciava a tua maneira delicada de lidar com o público e a comunicação social. Sempre extremamente educado, um homem que tocava as pessoas com a sua humildade e graça. Ouvir-te era um deleite; aquela tua cabeça cheia de projetos inacabados, outros por começar… Aquela tua mente sempre carente de combustível para ir mais além e concretizar o próximo passo… A tua mente deve ser um imenso universo, cheio de planetas e partículas microscópicas a espera de ainda serem descobertas…


Esse teu Mundo Diogo…

 

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Eu sei o que eu fiz…


Mas disse-to sem qualquer pudor que jamais poria a tua privacidade em xeque. Que não estava interessada no nomeado à um Emmy Award ao lado do Al Pacino e Matt Damon, nem no vencedor do Movie Guide Awards , visto que não tinha qualquer conhecimento dessas façanhas em 2015.

 

Se eu era uma Priscila?


Não. E tu sabes bem isso.

 

Eu defendi sempre o que fiz por acreditar que não estava a pôr-te em perigo.

 

Nem a ti nem a ninguém.


No final, foste tu próprio a colocar em xeque a tua privacidade e a colocar em perigo aquilo que mais protegias. Disseste-me que eu fizera um disparate com triste consequências. Eu gritei-te que não admitia que nem tu, nem ninguém me crucificasse porque confiava nos meus atos e ainda te perguntei se tu não seguias os teus instintos e coração. Porque racionalizavas tanto? Porque eras tão pragmático? Eu ERA O MEU CORAÇÃO, eu era escrava dos meus INSTINTOS e seguia-os.

 

Eu CONFIAVA em mim!


Tu NÃO CONFIASTE!


E depois do silêncio, das falinhas mansas, da minha própria racionalização disfarçada, e depois dos olhos a brilhar terem trespassado aquele portão e sem medo ter atirado as palavras com uma honestidade desarmada e uma ingenuidade ridícula, senti o chão engolir-me e de heroína corajosa passei a vítima trespassada por um punhal. De forte tornei-me frágil. A vida é uma merda; sabes?

 

Chorei!


Que vergonha!


Que humilhação!


Aquela FRAQUEZA a apoderar-se de mim.


Deveria ter chorado tudo naquele dia, ao invés, de esperar que o edifício colapsasse por completo e quando o edifício ruiu gritei-te e o som saiu bem alto como se me tivessem aberto os pulmões.

 

Gritei-te e gritei-te…

 

Nunca imaginei que pudesse gritar assim com alguém!


Toda a gente presenciou! Meu Deus, que vergonha !

 

O que se passava comigo?

 

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Porque raio havia eu aberto todas as válvulas do meu corpo e tudo de mim estava a cair em cima de ti? Sangue, lágrimas, dor, opressão, frustração… Tudo/tudo caiu em cima de ti como se me tivessem rasgado as veias e o sangue não parasse de jorrar. Pior. Toda a gente assistiu. Inclusivamente a tua esposa. Meu Deus, que lunática !


Toda eu possuída por emoções…


E, todavia , não se tornou num escândalo (seja lá qual for o significado dessa palavra). Tu evitaste-o em segundos frontalmente, verdadeiro, sincero, de peito aberto e profundamente desiludido comigo como tu próprio mo disseste.


Deves ter levado um choque em Nova Iorque.


Eu atirei-te com toda a presunção e arrogância que existe no meu lado negro, sem temer que o meu nome fosse esquecido e tu me exilasses numa ilha deserta. Estava feito. Ato consumado. Erro irreparável. Desculpas evitam-se. Errar é humano mas nem sempre os erros são perdoados.


Como eu gostaria de te ter dito tudo aquilo frente a frente para mais tarde não usares as novas tecnologias como um ato de cobardia meu. Aquietei-me durante uns dias e voltei a entrar em contacto contigo. Desta feita para implorar o teu perdão. E IMPLORAR é a palavra certa. Muni-me de maturação, explicações, um discurso mais ou menos coerente e ESPEREI… Sabia que havia arriscado muito ao passar para lá daquele portão mas também não o fizera a Priscila ? A Priscila havia flirtado, provocado, ido atrás…

 

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Não !


Nela não existiam lágrimas nem palavras dengosas.


Apenas determinação aliada à imaturidade de um capricho.


Que estupidez !


As pessoas falam demasiado quando gostam…


Eu e a Priscila fomos duplamente bloqueadas pela Dana (a tua produtora americana)


As irmãs de Salem.

 

As renegadas.


Contudo, a Priscila era sobejamente mais inteligente que eu. A imaturidade não lhe fazia doer nada. Era mais fria. Determinada. Sem quaisquer dúvidas O verbo nela era usado no futuro e no imperativo: EU VOU…EU FAÇO…O meu verbo nem existia. Só parêntesis e reticências e culpa, uma amalgama de culpa por sentir que existiam pessoas que haviam nascido perfeitas, destinadas a bênção dos céus, feitas para não sangrar e serem adoradas, destinadas a uniões perfeitas, famílias inseparáveis e vidas burguesas.


O quão perfeito tu eras aos meus olhos!

 

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E quanta inveja eu sentia do teu cenário idílico.


O pai perfeito.


O marido perfeito.

 

O teu único defeito era não amanheceres do meu lado e me levares contigo para o teu Mundo perfeito.


Não esse mundo das luzes da ribalta.

 

Não sabes? Detesto-o!


E confesso-o aqui!


Fujo das objetivas nos eventos. Ponho-me descalça no lobby e enfio-me no carro a comer chocolates. Atiro os sapatos de tacão alto para o banco traseiro. Desaperto o vestido. Solto o cabelo. Adoro ficar na sombra porque a luz dói e a vista desarmada veem-se todos os meus defeitos. Gosto de fugir de mim própria quando outros andam atrás. E gosto de estar comigo própria quando apenas estou eu mais as minhas ilusões. Contemplo as rugas da minha cara e não parto o espelho. Mas só se estiver comigo própria. Na presença dos outros escondo-me no carro. Não quero que as luzes incidam sobre mim. Apaguem as luzes, por favor ! Não gosto das luzes da ribalta…


Foda-se o dinheiro.


Foda-se as passadeiras vermelhas.

 

Foda-se onde estiveste ou deixaste de estar.

 

Foda-se a casa e os carros.


Foda-se o 1,90, as roupas de grife, os prémios, as menções…


Olhem bem para este homem sonhador, o contador de estórias, de jeans, sweat, chapéu na cabeça e barba rasa por fazer que não se esconde em semiplavras e diz-te a verdade na cara. Olhem bem para este homem incansável, de projeto em projeto, a concretizar as suas utopias e a fazer-nos crer na existência.


Para mim eras PERFEITO!


Por isso não desisti de ti!


Para mim és PERFEITO com dor, luz, esperança, a tua noite escura, as sombras que caíram sobre ti, as tuas estórias, as tuas ideias, o teu profissionalismo, os teus erros, o que desconhecemos e supomos, o que indagamos, as tuas palavras duras e educadas em simultâneo. Como é que alguém pode conquistar-nos a contradizer-nos?


Eu não desisti de te atirar com o meu intelecto.

 

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Voltei a fazê-lo, ingenuamente, diante da tua esposa. Perguntas equilibradas, fundamentais na tua carreira, bem estruturadas…


Enervei-te. Embaracei-te. Foste bruto. Lancei-me diante de ti, mais uma vez, até perder o fôlego… Não te cansavas de referir que a tua esposa estava presente naquela entrevista, embora não estivéssemos a vê-la. Chamaste-a de “amor”. Inédito. Ficamos a saber mais em 80 minutos acerca do teu relacionamento do que em dez anos de comunhão.

 

Para quê?


Para quê prova-lo?


Parecia uma triste premonição de algo que viria a acontecer meses mais tarde.


Mas a chave era sonhar.


Tu ensinaste-me a não desistir. Eu disse-te que não iria desistir de promover a tua carreira.


Na altura, tudo ainda era extremamente turvo para mim.


Hoje, está tudo cristalino que nem as águas da nascente.


Tu roubaste-me os likes no Facebook. Parece a acusação mais infantil e imatura a face da terra mas foi isso que tu fizeste. Perdoaste e voltaste a castigar no espaço de vinte horas. E eu que não me continha: havia gritos, esgares enviesados, o perder, a humilhação, a lei que já não era mais lei, havia o “perdoa-me”, a mediocridade, o bloqueio as tuas páginas, o EU SOU, EU SINTO, os altos decibéis, a fúria, o “ que se faça justiça “, a vontade de não desistir, o querer provar algo, as tuas palavras que magoavam, o teu olhar sempre atento…


Em Setembro apresentaste uma curta-metragem. Esclareceste quem era a Dana, finalmente! O seu nome jamais se viria a escutar ou a saber se eu não tivesse cruzado o teu caminho: a ousada, a atrevida, a presunçosa, a arrogante… Ninguém queria perder o teu afeto e ser exilada do teu circulo. Ninguém, acredita! Parabenizada por detrás e na frente do combate sozinha; como odeio cobardia!


A imprensa nacional não te conhece minimamente e torna-se ridícula com o que vai dizendo. És um homem discreto em tudo o que fazes na vida e gostas de ser rodeado de descrição. Até mesmo a nível profissional detestas quando anunciam projetos teus antes de tu próprio poderes ter tudo sob controlo. Se havia uma esposa escondida (afirmação mais que ridícula), também havia uma Dana escondida, cujo nome só veio para cima da mesa porque eu sou a OUSADA!


Existia descrição, isso sim…


Eu não estava presente na tua curta metragem, embora muita gente pensasse que sim. Não quis ir. Estava completamente toldada pelo orgulho e o orgulho fez-me lançar-te, mais uma vez, um paragrafo repleto de maldade, onde te lançava uma espécie de maldição. Estavas envolvido numa polêmica mínima mas tal fez-te ficar dessisudíssimo com o público e os meios de comunicação social… Num dos meus textos tentei avisar-te para algumas coisas que – infelizmente – virias a sentir na pele mais tarde.


Hoje estamos naquele ponto de equilíbrio em que tu referiste que uma pessoa que não passa pelo mesmo que outra jamais poderá entender a sua situação. Tu não entendias a minha situação. Hoje sou eu que te digo que jamais saberia como agir no teu lugar nas duas últimas semanas.


Chegamos a um ponto de equilíbrio.


Finalmente encontramo-nos.


Eu achava-te perfeito. Incapaz de errar numa única vírgula. Incapacitado de se expor. A pessoa mais dura em termos de julgamento. Repleto de regras, valores e dogmas. Racional. Pragmático. Com uma lista de erros a evitar e leis a cumprir.


Afinal és apenas HUMANO, Diogo!


E que bom que és HUMANO e TU SENTES e TU ÉS…


Que bom que o teu coração CEDE…


Que bom que o teu corpo se REINVENTA e QUEBRA e SUCUMBE…


Que bom que tu FALHAS, Diogo!
 

 

 

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2017 ©

Fotos Principais: Todos os Direitos de Autor Diogo Morgado Insta/Facebook ©

Fotos Principais: Todos os Direitos de Autor StoryLx Insta/Facebook ©

 

 

DIOGO MORGADO ESTREIA-SE COMO REALIZADOR EM MALAPATA; UMA COMÉDIA DE CONTORNOS MÍSTICOS COM MARCO HORÁCIO E RUI UNAS

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O ator/realizador Diogo Morgado rodou em terreno Algarvio (Faro) a sua primeira longa-metragem - uma comédia de contornos místicos; assim o afirmou o ator aos diversos órgãos de comunicação social. No cardápio de atores encontram-se várias caras conhecidas do público português, d`entre eles o mágico Luís de Matos, o comediante Marco Horácio e a atriz/apresentadora Luciana Abreu, bem como o seu melhor amigo: o entertainer português Rui Unas e Manuel Marques!


O filme foi anunciado por este Blogue quando tampouco se sabia onde iria acabar o projeto.


Erroneamente, lancei-o de imediato nas salas de cinema; previsão otimista e facilitada para um filme de recursos singelos e luta árdua para ver a luz do dia numa tela de cinema. Quiçá, eu seja mais otimista que o próprio realizador e equipa e o meu presságio se tenha realizado!


Diogo Morgado, que no início da sua carreira, afirmou por variadíssimas vezes que desejava ter uma carreira eclética e abranger vários projetos (promessa que talvez não tenha sido levado muito a letra dado os seus papeis de galã romântico na dramaturgia portuguesa) cumpre assim o seu objetivo de passar para trás da câmara e realizar um projeto há muito pensado (ou não tivesse o ator rumado a Hollywood após a gravação da telenovela Vingança par tirar um Curso De Realização) e agora plenamente concretizado.

 

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Foto © Reprodução Facebook Diogo Morgado/Instagram StoryLX

 

Atirado nas sitcoms portuguesas, minisséries, telenovelas e até telefilmes para papeis sempre de cariz romanesco/dramáticos (algo que sempre lhe caiu muito bem), o ator nunca escondeu a sua ambição de interpretar um lado mais obscuro das personagens. A sua ambição levou-o a rumar a Hollywood onde – como todos sabemos – alargou os seus horizontes e pode experienciar em primeira mão, durante uns três anos, as luzes da ribalta da cidade dos anjos e da cidade que nunca dorme (variadíssimas foram as suas aparições em programas de renome Nova-Iorquinos de Los Angeles e afins).


Em “Malapata” Diogo Morgado coescreveu o argumento com o seu irmão (Pedro Morgado), editou a imagem com um amigo da escola, cujo sonho, era fazer uma longa antes dos trinta e rodeou-se dos seus melhores amigos para levar o projeto avante. A equipa não ultrapassou os doze elementos. O que para muitos poderá ser mais um simples filme, para esta equipa, é um sonho tornado realidade e, tal, notava-se na comoção, com que Diogo Morgado se dirigiu a todos na ante estreia do mesmo.

 

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Pedro e Diogo Morgado / Foto © Reprodução Facebook Diogo Morgado/Instagram StoryLX

 

O ator Diogo Morgado parece ser – e a experiência pessoal cada vez mais me comprova isso – um individuo desconfiado que quando empreende um projeto seu de supra importância escolhe a dedo a equipa que o rodeia: é como se Diogo fosse buscar a sua “ malta “ e, ao invés de ir tomar um café com eles, dissesse “ Hey, pessoal vamos fazer um filme “! Todavia, desengane-se quem achar que se trata de “um trabalho de casa”; é um filme a sério. Simples. Despretensioso. Com muitas cenas de arrancar gargalhadas. Feito com paixão e força de inovar e provar que com poucos recursos e força de vontade se pode sonhar, fazer, idealizar e – por fim – concretizar.


Muito já se ouviu falar do filme “Malapata” – para aqueles que estão atentos a comunicação social -, e já saberão que se trata de uma comédia onde a premissa base parte de um prémio que poderá deixar os seus protagonistas (Marco Horácio e Rui Unas) ricos e a mercê de algumas situações insólitas devido a ganância e a uma suposta e inesperável maldição que a sorte concebida lhes parece acarretar. Mais do que uma comédia que traz bom humor através de Marco Horácio (excelente no seu papel) e Rui Unas, “Malapata “– a meu ver – faz uma certa sátira a exuberância que as pessoas tendencionalmente abraçam quando possuem dinheiro ao seu alcance e NÃO SÓ, “Malapata” junta duas personagens completamente antagónicas (Carlos e Artur) que noutras circunstâncias jamais tornar-se-iam amigos, mas que também personificam os preâmbulos da nossa consciência.


Diogo sempre gostou de se aventurar na psique humana e, embora, classifique a sua produção como um filme simples – que é – e despretensiosos, a verdade é que em Artur e Carlos consegue ver-se uma dicotomia: um representa a racionalidade e a ponderação, o outro a emoção e a impetuosidade, porém, é neste desequilíbrio de personalidades e antagonismo de caracter que os atores se encontram e vivem as mais caricatas peripécias enquanto se debatem com a estranha questão: estarão eles sob o efeito de uma malapata (má sorte) associada aquele prémio?


Um acredita que sim.


O outro não!

 

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Foto © Reprodução Facebook Diogo Morgado/Instagram StoryLX

 

Diogo Morgado gravou orgulhosamente o seu projeto agarrado a uma câmara, de vestes muito informais, cabelo castanho-escuro desalinhado, escondido sob um chapéu e barba já a cobrir-lhe o queixo feito um Peter Jackson comprometidíssimo com o seu trabalho; afinal de contas era a sua obra que estava a ser criada!


Todavia, “Malapata “não foi concebido inicialmente para ir para o cinema, dado que Morgado, investiu do seu próprio bolso em toda a produção e não obteve quaisquer apoios estatais. Finalizado o projeto, este foi apresentado a marcas privadas e foi a MEO a apostar no mesmo e a fazer com que “Malapata “visse a luz do dia nos ecrãs de cinema: um feito incrível para uma equipa de doze elementos, convenhamos!


Resta agora tirar aquela tal prova dos noves: será que o nome de Diogo Morgado enquanto realizador e a figurar num cartaz será o suficiente para atrair o público?


Temos Rui Unas. Luciana Abreu. Luís de Matos (um estreante nestas andanças). Marco Horácio, Diogo Morgado atrás de uma câmara e uma estória que humildemente retrata uma das nossas fantasias mais intimas: o que faríamos nós se nos saísse a lotaria?


Exuberância ou ponderância?


Juntem a estes dois sinónimos o pior dia das vossas vidas após terem sido bafejados pela sorte, enredados numa teia de situações absurdas e caricatas e tem aí o humor que arrancar-vos-á gargalhadas a valer.


Malapata, a 16 de Março num cinema perto de si !


Amanhã serão postadas as 30 salas de cinema onde o filme será exibido e relatada a tournée/maratona semanal de MALAPATA.

 

 

                                                           

 Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2017 ©

Fotos Principais: Todos os Direitos de Autor Pertencem aos Respetivos Fotógrafos

 

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DÉBORA MADEIRA MAKE-UP ARTIST & EU ENQUANTO MODELO

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Como tudo na vida, para quem já me conhece, aprecio o perfecionismo, pessoas de boa índole e transparência, e tal, aplica-se a qualquer área profissional em que eu me enquadre. Como fotógrafa sei da supra importância de uma boa maquilhagem e preparação facial antes de cada ensaio fotográfico. É imprescindível possuirmos uma boa MAKE-UP ARTIST ao nosso lado como parceira, pois, só assim poderemos assegurar que as modelos que irão para a frente da objetiva, sentir-se-ão mais confiantes e confortáveis diante das câmaras!


Tal aplica-se igualmente a mim, que em simultâneo, ora sou modelo, ora fotógrafa!


A Débora Madeira devido a uma das suas qualidades mor – a proatividade – apresentou-se como uma das maquilhadoras que gostaria de integrar um dos eventos da Desifoto Lisboa na Ericeira: trabalhar com a Débora é sinónimo de resultados sempre deslumbrantes e muito positivos. Pontualíssima, a Débora também é lindíssima. Faz jus a profissão que escolheu e representa-a na perfeição; possui uma tez de pele de fazer inveja a qualquer faixa etária, umas sobrancelhas maravilhosas, cabelo primoroso – outro dos seus grandes talentos – detêm um bom gosto ímpar e um grande profissionalismo.


Por isso quando me convidaram para fazer uma sessão fotográfica foi a Débora que apelei de imediato. O seu trabalho de maquilhadora foi feito num total ambiente de descontração e amizade, Débora, por puro profissionalismo, quis acompanhar a sessão fotográfica para dar os retoques ao longo da mesma e foi a própria, inclusive, que nos aconselhou o local para reproduzirmos aquilo que havíamos imaginado: uma fábrica na zona da Amadora, Lisboa, de aspeto duvidoso, mas que não nos impediu de efetuarmos o nosso trabalho.

 

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Enquanto ser humano, a Débora também é uma simpatia, delicada e empenhada em satisfazer as solicitações de cada modelo e fotógrafo com quem trabalha, para que o resultado funcione para ambos os lados. Antes da maquilhagem, a Débora detalhadamente avalia a pele da pessoa, assim com a roupa e acessórios que irá usar, avaliando todos os detalhes para que tudo fique em harmonia e tudo se coadune na perfeição.


Débora é detentora de uma criatividade fora de série a nível de cabelos e maquilhagem e sugere sempre novas ideias e os melhores produtos no mercado. Além disso, uma das coisas que mais admiro no trabalho da Débora, é a atenção à boa higiene com que executa todo o seu desempenho estético: está sempre tudo limpo e organizado!


Poderia escrever um livro citando as qualidades da Débora; o seu enfoque perante cada rosto que trabalha, sem esquecer da sua versatilidade e o compromisso para com as entidades/eventos/organizações e particulares para quem executa um portfólio, todavia, acredito que o melhor cartão postal de uma profissional é o seu próprio trabalho e, sem mais delongas, aqui fica uma pequena amostra da nossa sessão fotográfica.

 

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https://www.facebook.com/debormakeup/?fref=ts

 

Design Flyer: Vanessa Paquee 2016 ©

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2016 ©

Fotos: Filipe Perinas ©

Modelo: Vanessa Paquete

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