Diogo, Diogo, Diogo…
O homem a quem feri o orgulho e, com o qual, fiz um feio braço de ferro, exatamente há um ano atrás. Não existe ética laboral que resista as emoções e ao pulsar dos sentidos.
Diogo, o homem que me atraiu com o seu intelecto (vai soar um cinismo puro e redundante dizer que me atraíste pelo teu intelecto, todavia é verdade). Nunca te menti, não iria ser agora.
O homem que fazia as mulheres subjugarem-se a seus pés e todas temerem caírem em desgraça junto dele, como um Estaline, que ao mínimo estalar de dedos poderia mandar-nos para o exilio.
Assim se vivia na América a adulação ante ti.
Cair nas tuas graças era um balsamo, tinhas a capacidade de trazer alento e felicidade com o teu mais sincero sorriso; quem não te quis seguir? Quem não quis falar contigo através dos Periscopes, onde nos concedias um pouco do teu intimo e nos abrias as portas da tua casa? Lembraste quando no meio do trânsito de LA para tua casa ligavas o telemóvel e nos alumiavas o dia a cantar canções que iam passando na rádio?
Deste lado, uma dúzia de mulheres derretidas escutavam-te e adoravam-te cada vez mais, contemplando-te no seu ecrã e fazendo esvoaçar corações para te transmitir o quanto te estimavam.
Eu não fui uma dessas mulheres.
Não cheguei na era dos Periscopes.
Tampouco na era em que a Priscila, obstinadamente, se deslocou de Long Beach até Los Angeles para chegar até ti numa gala em que estavas nomeado pela tua prestação nos “Messengers “
Sempre achei a Priscila louca. De pouca confiança. Os jogos que fazíamos entre nós eram diabólicos. Parecíamos duas irmãs de Salem, com o mesmo ADN e o mesmo sangue, a confidenciar tudo uma a outra e, de seguida, ela desaparecia e fazia eliminar todas as mensagens, absolutamente receosa que os momentos que havia passado contigo naquele hotel/gala em LA fossem apagados. Ela venera-te devido aquele encontro. Ela seria capaz de se colocar na primeira falange da batalha para te defender devido aquele momento em que ela te interpelou no telhado envidraçado de um sumptuoso hotel de LA, antes de uma gala de prémios.
E tu sempre a perdoaste…
Tu sempre perdoaste os deslizes da Priscila.
Aquela ousadia férrea (que eu própria cheguei a admirar). Ousada, atrevida, inconsequente, mas sempre perdoada, sem ter que fazer uma via sacra do perdão. Quando me disseste que havia uma linha muito grande entre o que se passava nas redes sociais e o que se dizia nas redes sociais e ir mesmo até a pessoa em questão tal não englobava a Priscila? Que ameaça tão grande poderia eu representar para ti em detrimento da Priscila, Diogo? ELA foi atrás de ti numa gala sumptuosíssima onde estavas vestido a rigor, interpelou-te, falou contigo, brincaram às selfies (selfies, nas quais, ainda colocas likes), ELA foi atrás de ti na apresentação dos “ Messengers”.
DIZ-ME, o que tem a Priscila de tão inofensivo e eu de tão ameaçador?
DIZ-ME!
Se eu não te admirasse tanto a nível emocional, poderia ter conservado a admiração que sustentavas por mim incólume, se eu não gostasse tanto de ti poderia ter sido uma profissional exímia, algo, do qual, tu sabes eu jamais abdiquei. Poderia ter sido compreensiva, tranquila, pacífica, procurar o equilíbrio entre nós mas a merda é que o ciúme traiu-me, os sentimentos traíram-me, a merda dos sentimentos sempre no meu caminho… A merda dos sentimentos sempre no meu caminho Diogo!
Tudo me inquietava.
Tudo me desassossegava.
Naquele dia, precisamente, há um ano atrás, estavas tu em Nova Iorque, em muitos dos atos que passam absolutamente despercebidos a imprensa portuguesa, num programa famosíssimo das manhãs Nova Iorquinas a apresentar um filme americano em que eras o protagonista principal (outra das coisas que passa ridiculamente despercebida a imprensa lusa).
Desde Novembro que aguardava um sinal teu. A atenção que me concedeste num estalar de dedos, todavia, vi todas as outras a serem retweetadas e eu parecia ter sido afastada abruptamente. Na gíria das fãs corria que eu não fazia o estilo de fã que pode estar perto de ti. Fiquei um pouco confusa: o que queria isso dizer? Inicialmente, que eu me devia sentir honradíssima por tu me teres admirado tanto. Depois, que era demasiado bonita. Algo que é uma mentira chapada, visto que sou a pessoa mais normal a face do planeta. Depois corria na gíria aquele meu dom poliglota, do qual, muito me orgulho e ser muito observadora e até ambiciosa e querer chegar sempre mais além em termos de intelecto e, aparentemente, possuir uma inteligência fora do normal; isso era uma ameaça?
Para quem?
Eu sempre tentei ser racional. Creio que inicialmente até agia com uma frieza aguçada. Detestava mostrar vulnerabilidade perante ti. Munia-me de aço, forjava-me a ferro e respondia com frases curtas, sucintas e mordia o lábio inferior para não reagir com emoção. Simples. Correta. Uma boa difusora da tua carreira em território português. Prestável. Tive uma excelente relação com Jon Alston, o produtor do teu I filme americano: horas passadas a falar no Face com ele. De todas as fãs era a que, porventura, mais os neurónios puxava por ti, mas aquela que nunca te vira efetivamente. Cheguei tardíssimo. Perdi todos os Periscopes. Em Portugal não tinha conhecimento da tua carreira. Nunca te vi ao vivo uma única vez na minha vida. Mas disse-to uma vez e não te menti; sempre escrevi acerca de ti por prazer, dedicação e verdadeira admiração.
Senti que a Dana (tua produtora americana) não me apreciava. Falta de empatia, quiçá? Como poderia eu competir com alguém que trabalhava há anos na televisão americana? Havia uma falta de química entre nós e uma série de mal-entendidos e jogos vorazes, aos quais, virei as costas, depois de tantas vezes ser intercetada e a minha cabeça já não aguentar mais.
A minha primeira demonstração de vulnerabilidade deu-se nos ataques a Paris e talvez tenha sido aí que percecionaste algo (seja lá o que tivesse sido) que te afetou. Chocamos nos ataques a Paris. Ali estava o raio da minha frontalidade, a filha da puta da minha vulnerabilidade a latejar toda ante ti. Foi nesse dia que o meu corpo reagiu e me despi ante ti: ali estava a minha verdadeira face (vulnerável, choramingas, doía-me a alma e o corpo e libertei sobre ti toda a minha tristeza, raiva, frustração).
Senti-me horrível Diogo, acredita!
Não conseguira dizer-te Amém: confrontara-te, contradizera-te, impusera-me, discutira tudo o que havia para discutir, desde carência familiar a crenças político-religiosas. Que merda fora eu fazer? Eu acabara de perder o meu estado de graça ante ti e as outras nãos. Que merda fora eu fazer, Diogo?
Disseram-me que eu deveria estar-me nas tintas para isso, mas eu não estava.
A tua esposa acompanhava na sombra tudo o que ia acontecendo (é um pouco ridículo mencioná-la como esposa escondida, quando, na realidade, efetivamente a tua companheira estava sempre lá) creio que ela deve ter-se logo questionado: “Mas quem é esta tipa?” A tipa que acabara de te mostrar todas as suas insuficiências e os seus espaços vazios e abrira a sua intimidade para ti. Provavelmente, deve ter sido aí que a ameaça se tornou mais plausível.
Foi desse teu desconforto e dessa tua repelência e a tal distância que aumentava cada vez mais, ao invés de se estreitar, que senti necessidade de falar verdadeiramente, de ser aceite pela tua produtora americana e chegar até ti.
As mulheres costumam ter um sexto sentido aguçado. Vêem externamente o que está camuflado internamente, seja o que for, acredita! Seja um semisentimento, uma atração levezinha ou algo mais. Cada mulher possui uma clarividência dentro de si extraordinária. E se, por vezes, nega as evidências é porque escolheu mesmo mentir a si própria e rejeitar o óbvio.
Desde que te vi em outubro de 2015 que apreciava a tua maneira delicada de lidar com o público e a comunicação social. Sempre extremamente educado, um homem que tocava as pessoas com a sua humildade e graça. Ouvir-te era um deleite; aquela tua cabeça cheia de projetos inacabados, outros por começar… Aquela tua mente sempre carente de combustível para ir mais além e concretizar o próximo passo… A tua mente deve ser um imenso universo, cheio de planetas e partículas microscópicas a espera de ainda serem descobertas…
Esse teu Mundo Diogo…
Eu sei o que eu fiz…
Mas disse-to sem qualquer pudor que jamais poria a tua privacidade em xeque. Que não estava interessada no nomeado à um Emmy Award ao lado do Al Pacino e Matt Damon, nem no vencedor do Movie Guide Awards , visto que não tinha qualquer conhecimento dessas façanhas em 2015.
Se eu era uma Priscila?
Não. E tu sabes bem isso.
Eu defendi sempre o que fiz por acreditar que não estava a pôr-te em perigo.
Nem a ti nem a ninguém.
No final, foste tu próprio a colocar em xeque a tua privacidade e a colocar em perigo aquilo que mais protegias. Disseste-me que eu fizera um disparate com triste consequências. Eu gritei-te que não admitia que nem tu, nem ninguém me crucificasse porque confiava nos meus atos e ainda te perguntei se tu não seguias os teus instintos e coração. Porque racionalizavas tanto? Porque eras tão pragmático? Eu ERA O MEU CORAÇÃO, eu era escrava dos meus INSTINTOS e seguia-os.
Eu CONFIAVA em mim!
Tu NÃO CONFIASTE!
E depois do silêncio, das falinhas mansas, da minha própria racionalização disfarçada, e depois dos olhos a brilhar terem trespassado aquele portão e sem medo ter atirado as palavras com uma honestidade desarmada e uma ingenuidade ridícula, senti o chão engolir-me e de heroína corajosa passei a vítima trespassada por um punhal. De forte tornei-me frágil. A vida é uma merda; sabes?
Chorei!
Que vergonha!
Que humilhação!
Aquela FRAQUEZA a apoderar-se de mim.
Deveria ter chorado tudo naquele dia, ao invés, de esperar que o edifício colapsasse por completo e quando o edifício ruiu gritei-te e o som saiu bem alto como se me tivessem aberto os pulmões.
Gritei-te e gritei-te…
Nunca imaginei que pudesse gritar assim com alguém!
Toda a gente presenciou! Meu Deus, que vergonha !
O que se passava comigo?
Porque raio havia eu aberto todas as válvulas do meu corpo e tudo de mim estava a cair em cima de ti? Sangue, lágrimas, dor, opressão, frustração… Tudo/tudo caiu em cima de ti como se me tivessem rasgado as veias e o sangue não parasse de jorrar. Pior. Toda a gente assistiu. Inclusivamente a tua esposa. Meu Deus, que lunática !
Toda eu possuída por emoções…
E, todavia , não se tornou num escândalo (seja lá qual for o significado dessa palavra). Tu evitaste-o em segundos frontalmente, verdadeiro, sincero, de peito aberto e profundamente desiludido comigo como tu próprio mo disseste.
Deves ter levado um choque em Nova Iorque.
Eu atirei-te com toda a presunção e arrogância que existe no meu lado negro, sem temer que o meu nome fosse esquecido e tu me exilasses numa ilha deserta. Estava feito. Ato consumado. Erro irreparável. Desculpas evitam-se. Errar é humano mas nem sempre os erros são perdoados.
Como eu gostaria de te ter dito tudo aquilo frente a frente para mais tarde não usares as novas tecnologias como um ato de cobardia meu. Aquietei-me durante uns dias e voltei a entrar em contacto contigo. Desta feita para implorar o teu perdão. E IMPLORAR é a palavra certa. Muni-me de maturação, explicações, um discurso mais ou menos coerente e ESPEREI… Sabia que havia arriscado muito ao passar para lá daquele portão mas também não o fizera a Priscila ? A Priscila havia flirtado, provocado, ido atrás…
Não !
Nela não existiam lágrimas nem palavras dengosas.
Apenas determinação aliada à imaturidade de um capricho.
Que estupidez !
As pessoas falam demasiado quando gostam…
Eu e a Priscila fomos duplamente bloqueadas pela Dana (a tua produtora americana)
As irmãs de Salem.
As renegadas.
Contudo, a Priscila era sobejamente mais inteligente que eu. A imaturidade não lhe fazia doer nada. Era mais fria. Determinada. Sem quaisquer dúvidas O verbo nela era usado no futuro e no imperativo: EU VOU…EU FAÇO…O meu verbo nem existia. Só parêntesis e reticências e culpa, uma amalgama de culpa por sentir que existiam pessoas que haviam nascido perfeitas, destinadas a bênção dos céus, feitas para não sangrar e serem adoradas, destinadas a uniões perfeitas, famílias inseparáveis e vidas burguesas.
O quão perfeito tu eras aos meus olhos!
E quanta inveja eu sentia do teu cenário idílico.
O pai perfeito.
O marido perfeito.
O teu único defeito era não amanheceres do meu lado e me levares contigo para o teu Mundo perfeito.
Não esse mundo das luzes da ribalta.
Não sabes? Detesto-o!
E confesso-o aqui!
Fujo das objetivas nos eventos. Ponho-me descalça no lobby e enfio-me no carro a comer chocolates. Atiro os sapatos de tacão alto para o banco traseiro. Desaperto o vestido. Solto o cabelo. Adoro ficar na sombra porque a luz dói e a vista desarmada veem-se todos os meus defeitos. Gosto de fugir de mim própria quando outros andam atrás. E gosto de estar comigo própria quando apenas estou eu mais as minhas ilusões. Contemplo as rugas da minha cara e não parto o espelho. Mas só se estiver comigo própria. Na presença dos outros escondo-me no carro. Não quero que as luzes incidam sobre mim. Apaguem as luzes, por favor ! Não gosto das luzes da ribalta…
Foda-se o dinheiro.
Foda-se as passadeiras vermelhas.
Foda-se onde estiveste ou deixaste de estar.
Foda-se a casa e os carros.
Foda-se o 1,90, as roupas de grife, os prémios, as menções…
Olhem bem para este homem sonhador, o contador de estórias, de jeans, sweat, chapéu na cabeça e barba rasa por fazer que não se esconde em semiplavras e diz-te a verdade na cara. Olhem bem para este homem incansável, de projeto em projeto, a concretizar as suas utopias e a fazer-nos crer na existência.
Para mim eras PERFEITO!
Por isso não desisti de ti!
Para mim és PERFEITO com dor, luz, esperança, a tua noite escura, as sombras que caíram sobre ti, as tuas estórias, as tuas ideias, o teu profissionalismo, os teus erros, o que desconhecemos e supomos, o que indagamos, as tuas palavras duras e educadas em simultâneo. Como é que alguém pode conquistar-nos a contradizer-nos?
Eu não desisti de te atirar com o meu intelecto.
Voltei a fazê-lo, ingenuamente, diante da tua esposa. Perguntas equilibradas, fundamentais na tua carreira, bem estruturadas…
Enervei-te. Embaracei-te. Foste bruto. Lancei-me diante de ti, mais uma vez, até perder o fôlego… Não te cansavas de referir que a tua esposa estava presente naquela entrevista, embora não estivéssemos a vê-la. Chamaste-a de “amor”. Inédito. Ficamos a saber mais em 80 minutos acerca do teu relacionamento do que em dez anos de comunhão.
Para quê?
Para quê prova-lo?
Parecia uma triste premonição de algo que viria a acontecer meses mais tarde.
Mas a chave era sonhar.
Tu ensinaste-me a não desistir. Eu disse-te que não iria desistir de promover a tua carreira.
Na altura, tudo ainda era extremamente turvo para mim.
Hoje, está tudo cristalino que nem as águas da nascente.
Tu roubaste-me os likes no Facebook. Parece a acusação mais infantil e imatura a face da terra mas foi isso que tu fizeste. Perdoaste e voltaste a castigar no espaço de vinte horas. E eu que não me continha: havia gritos, esgares enviesados, o perder, a humilhação, a lei que já não era mais lei, havia o “perdoa-me”, a mediocridade, o bloqueio as tuas páginas, o EU SOU, EU SINTO, os altos decibéis, a fúria, o “ que se faça justiça “, a vontade de não desistir, o querer provar algo, as tuas palavras que magoavam, o teu olhar sempre atento…
Em Setembro apresentaste uma curta-metragem. Esclareceste quem era a Dana, finalmente! O seu nome jamais se viria a escutar ou a saber se eu não tivesse cruzado o teu caminho: a ousada, a atrevida, a presunçosa, a arrogante… Ninguém queria perder o teu afeto e ser exilada do teu circulo. Ninguém, acredita! Parabenizada por detrás e na frente do combate sozinha; como odeio cobardia!
A imprensa nacional não te conhece minimamente e torna-se ridícula com o que vai dizendo. És um homem discreto em tudo o que fazes na vida e gostas de ser rodeado de descrição. Até mesmo a nível profissional detestas quando anunciam projetos teus antes de tu próprio poderes ter tudo sob controlo. Se havia uma esposa escondida (afirmação mais que ridícula), também havia uma Dana escondida, cujo nome só veio para cima da mesa porque eu sou a OUSADA!
Existia descrição, isso sim…
Eu não estava presente na tua curta metragem, embora muita gente pensasse que sim. Não quis ir. Estava completamente toldada pelo orgulho e o orgulho fez-me lançar-te, mais uma vez, um paragrafo repleto de maldade, onde te lançava uma espécie de maldição. Estavas envolvido numa polêmica mínima mas tal fez-te ficar dessisudíssimo com o público e os meios de comunicação social… Num dos meus textos tentei avisar-te para algumas coisas que – infelizmente – virias a sentir na pele mais tarde.
Hoje estamos naquele ponto de equilíbrio em que tu referiste que uma pessoa que não passa pelo mesmo que outra jamais poderá entender a sua situação. Tu não entendias a minha situação. Hoje sou eu que te digo que jamais saberia como agir no teu lugar nas duas últimas semanas.
Chegamos a um ponto de equilíbrio.
Finalmente encontramo-nos.
Eu achava-te perfeito. Incapaz de errar numa única vírgula. Incapacitado de se expor. A pessoa mais dura em termos de julgamento. Repleto de regras, valores e dogmas. Racional. Pragmático. Com uma lista de erros a evitar e leis a cumprir.
Afinal és apenas HUMANO, Diogo!
E que bom que és HUMANO e TU SENTES e TU ÉS…
Que bom que o teu coração CEDE…
Que bom que o teu corpo se REINVENTA e QUEBRA e SUCUMBE…
Que bom que tu FALHAS, Diogo!
Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2017 ©
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