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FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

É PRECISO SABER SORRIR (DIA DO RISO)

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Quando era jovem não me considerava a pessoa mais risonha a face da terra.


Muito pelo contrário, vicissitudes da vida e intempéries, deixaram-me num estado tal que eu não conseguia esboçar um único sorriso.


Era tétrica, soturna, sorumbática e fechada.


Contemplava fotografias como as da cantora italiana Laura Pausini e imaginava como uma jovem de vinte e dois anos poderia esboçar um sorriso tão aberto que irradiava luz.


O futuro é imprevisível, nunca o podemos antever, contudo, eu prometi a mim própria que – um dia – eu também haveria de irradiar luz e sorrir.

 

Não importa as vozes maldizentes, aqueles que nos apostrofam de presunçosos, arrogantes ou nariz empinado. Apenas nós próprios, no âmago do nosso ser, sabemos quem realmente somos; o que importa o que os outros dizem se eles não conseguem combater o nosso sorriso?


Um sorriso é um gesto simples, mas muito especial. Um sorriso transmite tudo aquilo que nos somos e estamos a sentir. Um sorriso pode valer mais que mil palavras. Um sorriso dura um só momento, mas nunca se esquece. Um sorriso é especial e, por vezes, indecifrável. Por vezes, ao sorrirmos para uma câmara, nem se sabe para quem estamos a sorrir, ou em quem ou no que estamos a pensar, mas, a verdade é que todos os músculos do nosso rosto se expressam e sorriem… é preciso saber sorrir!

 

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CLICHES APARTE, NARRATIVA MAÇADORA E CAÓTICA A BELEZA COLATERAL EXISTE E TOCOU-ME O CORAÇÃO; UMA VEZ MAIS!

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Talvez eu seja lamecha in extremis: nunca o neguei sequer!


Todavia, aparte crítica cinematográfica mesmo, continuo a não compreender porque razão os críticos de cinema arrasam filmes que – não sendo nada exuberantes ou inéditos na sua narrativa – para algumas pessoas podem compreender um certo significado.


Já não sei se aqui entra a componente da sensibilidade pessoal de cada um, ou até mesmo a experiência existencial que nos molda o caracter e faz sentirmo-nos sensibilizados perante algo ou não.


Beleza Colateral é um filme genial?


Não, claro que não; apesar do seu elenco de luxo.


A trama central está baseada em Howard (Will Smith) que perdeu a filha de seis anos e vive bloqueado numa espiral de luto, que ameaça a empresa que fundou com o seu sócio e amigo (Edward Norton). Este, juntamente com os seus dois colegas (Kate Winslet e Michael Peña) decidem então fazer algo para afastar o amigo da empresa, alegando insanidade deste. Primeiro, contratam uma investigadora particular (Ann Dowd); ao violar a correspondência de Howard, os colegas descobrem que ele anda a escrever a três entidades: a Morte, o Amor e o Tempo, sobre a morte da filha.


Qual é a ideia do trio? Contratar um trio de atores para desempenhar estes papéis (mais concretamente Dame Helen Mirren, Keira Knightley e Jacob Latimore), fazendo com que Howard sinta que só ele os consegue ver... Pelo meio, há ainda tempo para Howard conectar-se com uma mulher em luto pela morte da sua filha (Naomie Harris, prestes a ser nomeada aos Óscar por "Moonlight"), que dirige um grupo de terapia e nos "explicará" porque é que o filme se chama "Beleza Colateral”.


A premissa essencial deste filme é exatamente contemplar a beleza colateral. Do quê? Questionem-se a vocês próprios! Quem não perde muito tempo a questionar nada acerca das abstrações da vida jamais entenderá a premissa deste filme. É um cliché antigo e recalcado? Sim, é! Mas que nos faz recordar o porquê de existir tempo para ser gasto, se produzir e construir algo, o porquê de o amor presentear-nos com algo e nos surripiar também e, ainda assim, obstinadamente, devermos acreditar que existe “amor” algures e que vamos vivencia-lo e – em última instância – o porquê de tantos questionarmos o inquestionável: a morte!

 

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Se Howard escreve cartas ao tempo, a morte e ao amor, eu escrevo cartas a Deus.


Sim, é verdade, escrevo cartas a Deus!


Se é uma patetice? Seguramente!


Onde as deixo? Espalhadas por várias igrejas atrás de um altar!

 

Pronto, voilá!


Porventura, será a mulher da limpeza que as apanha e as coloca ao lixo. Quem sabe se ela não as lerá? Quem sabe se não entregá-las-á ao pároco e ele se entretenha com as minhas missivas a Deus na hora de jantar? Será que as guarda? Será que me chama de “pateta” e as coloca no lixo? Não sei! Apenas sei que de cada vez que escrevo uma carta a Deus sinto que ele a lê, principalmente, se a colocar atrás do altar da crucificação.


Passo horas sentada em igrejas sozinha a contemplar os altares e a descansar a mente.


Não sejam tão severos com filmes que envolvem a psique humana, ainda que vos possam parecer um pesadelo. Acreditem que existem pessoas que passaram por situações muito traumatizantes nas suas vidas e que questionam o tempo, a morte e o amor…


É um velho cliché, mas daqueles que nos toca e nos faz sempre recordar a razão, pela qual, ainda batalhamos, nos questionamos e ainda buscamos a beleza colateral.

 

 

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2017 ©

Fotos Principais: Todos os Direitos de Autor Pertencem aos Respetivos Fotógrafos ©

 

ANOS DOURADOS DE HOLLYWOOD C/DESIFOTO LISBOA & PROJETO ALQUIMIA NAS CAVES ALIANÇA UNDERGROUND MUSEUM

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No dia 06 de Novembro de 2016 realizou-se em Sangalhos mais um impressionante e belíssimo Evento da Desifoto Lisboa onde O PROJETO ALQUIMIA foram os nossos convidados especiais, apresentando uma temâtica cheia de glamour que se coadunou na perfeição com as belíssimas Caves dos Vinhos Aliança.

 

Nesse Evento participaram bastantes modelos e fotógrafos, bem como imensas parcerias que serviram um pouco para pintar o pano de fundo das belíssimas caves de Sangalhos, e, de igual modo, tiveram como âmbito e objetivo promovê-las.

 

A nossa escolha para o local do Evento deveu-se mesmo a pitoresca beleza, cultura e atividade vínicola que as Caves Aliança de Sangalhos representam.. É um local onde as visitas turísticas e os seus convidados desempenham um papel fundamental na sua vida e na sua economia, sendo um legado único inestimável na região da Anadia.

 

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As Caves Aliança possuiem anos de história mas as colecções que se encontram no seu subsolo são recentes e todas elas (sem exceção) também contam a sua estória e possuem a sua marca implícita: O conceituado comendador e coleccionador de arte Joe Berardo explicou-nos como criou o seu museu subterrâneo onde nos apresenta 9 colecções de arte distintas, e como apelidou o seu magnífico espólio das Caves Aliança de Underground Museum. Para quem esteja a indagar o porquê do nome Underground Museum, embora a explicação pareça algo óbvia, a verdade é que da primeira vez que o Comendador visitou as Caves sentiu que percorria o metro de Londres tal eram as parecenças a nível de planificação e estrutura.

 

O metro de Londres é o mais antigo do mundo, todavia,todo o seu sistema foi desenvolvido e desenhado para ser o mais intuitivo possível, desde o mapa icônico até as indicações dentro das estações.

 

As Caves dos Vinhos Aliança possuem uma estrutura algo parecida ao metro de Londres (2 Kms de subsolo em esquinas entrecruzadas), o que fez com que o Comendador Joe Berardo utilizasse em cada uma das suas colecções um símbolo icônico a imitar o metro de Londres, como se fôssemos entrar numa das estações (simplesmente genial) !

 

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Foi em 1927 que 11 associados liderados por Domingos Silva e Ângelo Neves decidiram fundar, em Sangalhos (Anadia), a Aliança, que conta já com mais de 80 anos de vida. Esta iniciou a sua actividade exportando de imediato para o Brasil, África e Europa e hoje, mais de 50% da sua produção destina-se à exportação, sobretudo de vinhos, espumantes e aguardentes, imagem de marca da Aliança em Portugal e nos cerca de 60 países para onde exporta.

 

Em 2007, a Bacalhôa Vinhos de Portugal adquiriu o capital maioritário da Aliança, passando esta a pertencer ao Grupo Bacalhôa, tendo sido a designação social das Caves Aliança S.A alterada para Aliança Vinhos de Portugal S.A., momento em que se procedeu igualmente a uma mudança da imagem institucional.

Os vinhos da Aliança, como o Quinta dos Quatro Ventos, Quinta da Garrida, Quinta da Terrugem e Quinta das Baceladas, receberam já vários prémios nacionais e internacionais, tendo sido a empresa considerada em 2005, pela prestigiada revista norte-americana, Wine Spectator, uma das 20 melhores empresas do sector a nível mundial. A única da Península Ibérica incluída nesta classificação.

 

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Recentemente foram realizados fortes investimentos tendo sido recuperadas as instalações em Sangalhos e inaugurado o Aliança Underground Museum. Um espaço expositivo, que se desenvolve ao longo das tradicionais caves da Aliança Vinhos de Portugal e que versa áreas como a arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria e cerâmica, abrangendo uma impressionante extensão temporal com milhões de anos. Estes acervos resultam do cuidado constante do coleccionador José Berardo, em imunizar peças e obras de arte, de múltiplas origens e espécies, com significado por vezes histórico, por vezes sentimental.  

 

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Com o Projeto Alquimia tentamos conjugar o brio e o savoir fair do Underground Museum com os míticos Anos Dourados de Hollywood, onde tudo resplandecia e espelhava brilho, classe e glamour!

 

O Projeto Alquimia é exactamente daquela zona do Norte de Portugal e foi criado em 2008, no âmbito do Curso Profissional de Animador Sociocultural da Escola Secundária Coelho e Castro - Santa Maria da Feira, pela Professora Fernanda Morais, para dar corpo a projetos de animação artística, no campo das artes performativas. Tendo a Desifoto já trabalhado com eles por diversas vezes, desde o início do nosso projeto, a ideia de os brindar com um Evento que lhes pertencesse unicamente a eles afigurou-se logo no mapa com a recriação dos Anos Dourados de Hollywood nas Caves Aliança.

 

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A vasta experiência do Projeto Alquimia em Eventos do gênero tem contribuído imenso para a aquisição de competências, muito significativas e determinantes, na formação dos membros integrantes do Projeto, traduzindo-se em performances cada vez mais criativas e tecnicamente mais exigentes, que levaram à conquista de vários primeiros prémios na Feira de Artes Performativas, realizada anualmente em Santa Maria da Feira, nas categorias de artes circenses, dança e teatro.

 

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O Aliança Underground Museum é uma excelente surpresa que se vai descobrindo ao longo dos túneis onde estão expostas centenas de peças do acervo “The Berardo Collection – Culture for life”, algumas com cerca de 1500 anos: Colecção; Arte Etnográfica Africana; Escultura Contemporânea do Zimbabué; Colecção de Minerais; Colecção de Fósseis; Azulejos e Cerâmica das Caldas.

 
Destaca-se da visita a "estação cor-de-rosa", uma parede coberta de quartzos rosa que com a iluminação quase nos transporta no espaço; a galeria de minerais, com centenas de peças de uma beleza extraordinária; a colecção de arte africana com a sua tónica na fecundidade; o túnel de esculturas impressionantes em pedra do Zimbabué, e claro, a imensa cave de barricas e túneis que termina, magestosamente, numa mesa enorme, peça única admirável, onde a iluminação de uns candeeiros que sobraram da remodelação do Savoy na Madeira ( criam toda a ambiência de um jantar da Maçonaria ou da Távola Redonda.)
 

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Desde já agradecemos a toda a gente afiliada ao projeto (ainda eram umas dezenas de pessoas), a todas as parcerias porque sem elas jamais poderiamos levar a cabo uma Organização de Fins Não Lucrativos e a todos os fotógrafos e modelos que aguentaram um dia de calor imenso com e sob as objetivas.

Um especial agradecimento a Drª Maria da Luz pela sua simpatia, hospitalidade, o seu empenho, acompanhamento e o seu imenso sorriso cativante (já é a terceira vez que nos recebe) e pelo seu à vontade e dicas para as modelos e, claro, pelo maravilhoso espumante no final de cada Evento e o habitual brinde de satisfação !

 

Um imenso obrigado a entidade do Bacalhoa e a Aliança Vinhos de Portugal e a todos os seus funcionários que nos incentivam a levar este projeto avante e sempre colaboram connosco, não descurando um único pormenor e aos seus representantes por confiar e acreditar em duas pessoas e depositar nas nossas mãos a sua total confiança. 

 

Um imenso obrigado a Fernanda e Joaquim Morais e a todos os elementos do Projeto Alquimia por nos terem piscado o olho a este projeto e por nos acompanharem desde 2014 numa amizade sem precedentes.

 

Um agradecimento especial ao Comendador Joe Berardo, cuja colecção de arte, espalhada pelos diversos locais de Portugal, faz-me sempre sentir que estou diante de relíquias culturais inestimáveis que moldaram o curso da nossa história enquanto seres humanos.

É um prazer puder estar tão perto de um espólio tão culturalmente valioso.

 

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Venham vistar o primeiro Museu Subterrâneo onde estagiam espumantes, vinhos e aguardentes em perfeita união com 9 colecções artísticas. 

Vídeo:  https://www.youtube.com/watch?v=gt-jfbXbF34  

Morada:

Aliança Vinhos de Portugal, S.A.
Rua do Comércio, 444
3780-124 Sangalhos

GPS: 40°29'21.66"N | 8°28'18.08"O

Aliança Vinhos de Portugal
Site: http://www.alianca.pt/pt/enoturismo/list/scripts/core.htm?p=enoturismo&f=list&lang=pt&idcont=619
Pagina: https://www.facebook.com/AliancaVinhos/?fref=ts
Bacalhoa Vinhos de Portugal
Pagina: https://www.facebook.com/Bacalhoa/?fref=ts

 

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Design de Flyers: Vanessa Paquete 2017 ©

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2017 ©

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DIOGO MORGADO & OURO VERDE: PORQUE RAZÃO NÃO PODE PERDER O I EPISÓDIO HOJE ÀS 21:00 NA TVI JÁ ESTE DOMINGO (08 JANEIRO 2017 ) NUMA ESTÓRIA ONDE AMOR E VINGANÇA SE GLADIAM ENTRE SI

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Diogo Morgado e TVI hoje fazem uma maratona surpreendente a partir das 19:00 para apresentar aquela que será a nova obra de ficção do canal de Queluz de Baixo.


Existem várias razões para se assistir ao I episódio, d`entre elas, o próprio genérico que se afigura como algo muito vanguardista, inédito em Portugal e caliente. Se o vou revelar?

 

Não!

 

Mas deixo aqui o link para que possam dar uma espreitadela.

 

 


Portugal cresceu com a teledramaturgia brasileira e sentir-se um sotaquezinho carioca e ver rostos tão conhecidos como ZéZé Motta, Sílvia Pfeifer e Gracindo Júnior é já de si outro motivo para nos sentarmos com a família a assistir a saga de Zé Maria/Jorge Monforte (Diogo Morgado).


Quem não se lembra das míticas e inesquecíveis novelas da Rede Globo onde as roças de cacau e as cabeças de gado eram o mote para uma grande estória? Novelas como Renascer e o Rei do Gado ficaram na memória coletiva não só do Brasil, mas de Portugal também!


As suas personagens causavam-nos debates, os seus galãs faziam-nos suspirar, as estórias de amor causavam divisões nos nossos corações, criavam-nos ilusões, entravam no nosso mundo do onírico, faziam-nos sonhar: quem não queria ser Mariana (Adriana Esteves) em Renascer em busca de uma vingança que a colocou face a face com várias emoções contraditórias ao apaixonar-se por João Pedro, filho do mandatário da morte do seu avô ? Ou quem não sonhava ser Luana (Patrícia Pilar) em Rei do Gado ?


Mais de três gerações lusas cresceram com os boia-frias, os peões de fazenda e o seus coronéis e Maria João Costa (sua autora) terá trazido – porventura – a sua paixão brasileira para o circuito português de ficção, fazendo uma ponte exímia entre Brasil-Portugal que – decerto – não deixará ninguém indiferente.

 

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Desde sempre que novelas sempre foram sinônimo de amor e romantismo exacerbado, embora, ultimamente, outros temas tenham sido priorizados como política, o crime e lavagem de dinheiro.


Provas incontesteáveis são o share de audiências que ainda prova que o público quer emocionar-se, ser envolvido numa paixão desenfreada e anestesiar as agruras da sua vida com um enredo interessante que o cative.


Novelas como Império e Avenida Brasil terão provado que o público já não se interessava apenas pelo isco do coração, mas sim, também por uma boa trama que os fizesse raciocinar.


D`entre as telenovelas brasileiras veiculadas recentemente, entre 2012 e 2016,
Avenida Brasil, emitida pela Rede Globo de Televisão em horário nobre, alcançou uma enorme repercussão social. Diversos especialistas analisaram algumas das razões para o sucesso logrado por Avenida Brasil que transformou-se na telenovela mais lucrativa dos últimos vinte anos em território brasileiro e foi exportada para mais de 57 países.

 

Um elemento interessantíssimo é a caracterização das personagens que ocupam papéis de heróis ou vilãos. No caso de Avenida Brasil não existia um padrão definido. O público teve certa dificuldade em caracterizar uma personagem como essencialmente boa ou má, o que fez com que houvesse uma forte discussão em torno da temática: quais seriam os limites plausíveis entre o justo e uma vingança. Porque, no fundo, o eixo central da trama de Avenida Brasil construiu-se em torno da ideia de uma vingança. A trama da telenovela girava em torno de uma criança (Nina/Rita), Débora Falabella,  traumatizada devido aos maus-tratos de sua madrasta (Carmem Lúcia), Adriana Esteves,  cujo ápice da maldade foi abandoná-la no lixão e causar a morte do seu pai.  

 

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Por mais que o destino de Nina/Rita tenha tido um rumo relativamente positivo - ao ser adotada por uma família Argentina com posses - o desejo de vingança permaneceu presente. Nina/Rita atribui à Carmem Lúcia não só a responsabilidade pelas suas agruras como também pela morte do seu pai. Assim que surge uma oportunidade, Rita/Nina corre atrás do que acredita ser uma busca por justiça tendo colocado em cima da mesa a questão: quais são os parâmetros que definem um ato como justo ou vingativo? Nina quis fazer justiça e acabou manipulando outras pessoas à sua volta, abdicando inclusive do amor e magoando aqueles que mais amava para que a personagem conseguisse realizar o que acreditava ser justo, ela tornou-se numa anti-heroína, perdendo a ética e a moral e concretizando a velha máxima de Maquiavel “Os fins justificam os meios”. Os artíficios usados por Nina para atingir a sua vingança foram degradando o caráter moral da personagem, a ponto de igualá-la à sua rival.

 

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Embora a estória se inicie com um reencontro entre Jorge Monforte (Morgado) e Bia (Joana de Verona) na Amazônia em 2016, enquanto esta protesta contra o seu negócio e a favor do ambiente, a verdade é que a estória estará cheia de twists e reviravoltas inesperadas, segundo afirma o próprio ator.

 

Para nos explicar a estória, existe um recuar no tempo de 15 anos que nos ajuda a compreender a troca de olhares assoberbante que o fazendeiro e a ambientalista trocam entre si.

E regressamos ao ano de 2002 em Lisboa, quando Jorge Monforte (Diogo) ainda era um jovem estudante universitário de nome Zé Maria.

 

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Em Avenida Brasil, não querendo exagerar nos pararelismos da VINGANÇA, o que mantinha o público sempre agarrado a narrativa era o factor surpresa; quando se acreditava que a trama já estava toda deslindada, eis que surgia mais um facto novo e inesperado que nos surpreendia e nos remetia a estaca zero. As próprias personagens foram passando por uma metamorfose ao longo de todo o enredo. Cauã Reymond passou de “desgraçadinho abandonado pela namoradinha do lixão em prol da sua vingança “ à detetive e a vitimizada Nina passou de “mocinha do povo” a uma personagem maléfica, disposta a abusar do amor e carinho que todos nutriam por si para se aproveitar deles e usá-los a seu bel-prazer na sua vingança.

 

O amor de Jorge e Nina que tanto o público defendeu e, pelo qual, sucumbiu no início da novela foi rapidamente substituído , doze anos volvidos, por um desejo desenfreado de Nina na sua vingança e pela desilusão de Jorginho relativamente à Nina e a desconfiança acerca do seu caracter e índole.

 

Em Ouro Verde sabemos que o massacre da família de Zé Maria (Diogo Morgado) irá transformá-lo completamente. Os primeiros episódios são cruciais para que se entenda o resto da trama e se veja o início da bela estória de amor entre Zé Maria (Diogo Morgado) e Bia (Joana de Verona) e como as circunstâncias da vida os separam e moldam as suas personalidades no decorrer dos anos que se seguem até o seu reencontro em 2016 na Amazônia.

 

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A TVI não falhou no efeito surpresa e juntou um elenco de luxo, já com um olho na internacionalização do seu novo produto, que parece ter boas hipóteses de migrar para o Brasil e, de seguida, galgar fronteiras. O cheirinho a Brasil traz-nos algum conforto e um certo aconchego no nosso baú de recordações.


A título de exemplo, Zézé Motta, com mais de cinquenta anos de carreira, e tendo protagonizado algumas das maiores produções de que o Brasil possui memória; como Sinhã Moça, Chica da Silva, Corpo a Corpo, Renascer, A Próxima Vítima, Porto dos Milagres, entre outros, será a voz da razão de Jorge Monforte (Diogo Morgado), sua conselheira intíma e uma mãe de santo que não sairá do seu lado.


Silvia Pfeiffer, outro dos grandes nomes da história brasileira televisiva, e que conta no seu repertório trabalhos de protagonista como a vilã Isadora de Meu Bem Meu Mal, Letícia de Tropicaliente e Léia do Rei do Gado (novelas que fizeram furor em Portugal na década de 90), será a esposa de Miguel da Fonseca e mãe de Bia.

 

Mas Ouro Verde é muito mais que uma estória de VINGANÇA ou AMOR, em toda a sua trama existe um núcleo de atores surpreendentes que irão entrecruzar estórias e fazer as delícias do público.

 

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PARA VER EM DIRETO "OURO VERDE"

 

Design de Flyers: Vanessa Paquete 2017 ©

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2017 ©

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QUANDO A CHIC`ANA ME CONVIDOU PARA CONTAR UMA ESTÓRIA DA MINHA INFÂNCIA/JUVENTUDE

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A minha querida amiga Ana deve achar que sou uma amiga desnaturada.


Para além de andar uns tempos afastada, também não coloquei aqui a minha passagem pela sua fántástica rubrica: One Smile A Day, onde a Ana me pediu para contar uma estória da minha juventude.

Como o Blog da Ana me faz sempre sorrir, eu só poderia fazê-la sorrir também evidentemente.

Aqui fica a minha passagem por lá!

O próximo One Smile a Day, por sugestão do Lápis, seria da pessoa que apresentasse a melhor oferta. Carros de luxo e habitações com vista para o mar tinham obviamente prioridade. A Vanessa chegou-se à frente e ofereceu-me várias coisas, mas, quando falou em presunto.. Conquistou-me!


Sendo assim, a convidada de hoje é a Vanessa, autora do blog Fifty Shades of Vanessa Paquete. A Vanessa é uma pessoa que vive a vida intensamente. Adora fotografia e no seu blog poderemos encontrar alguns trabalhos que ajudou a construir. Teimosa e determinada, simpática e acima de tudo, amiga. Troquei muitos sorrisos e histórias com ela, e apesar de dizer que é difícil de aturar, para mim é um doce. Passem pelo espaço dela para a ficarem a conhecer.

 

Já estava a Ana a pensar que aquela " gajita do norte " se havia esquecido do seu convite, mas não!


Ora, ora para começar é uma honra estar nesta rubrica... também já vi que a Anocas é como os políticos pois subornei-a com um "presunto", portanto, se quiserem participar no One Smile A Day vão já pensando na lei do feudalismo...


Bom, vamos lá! Muito obrigado Ana por me deixares participar no teu Blog que tanta adesão possui e que tantas pessoas faz feliz no seu dia-a-dia...eh pá, esqueci-me que a Ana avisou-me para eu ser sucinta e não fazer tipo " elogio fúnebre, salvo seja, ou brinde de casamento " he he he he ...

 

Ora sendo eu uma "mulher do Norte", embora a viver em Lisboa vou falar do quê? Comida, claro está ! A estória tinha de englobar comida!


Tinha eu uns 8 anos de idade, e, à boa maneira nortenha, passávamos nós todos os nossos fins de semana de Verão com a família toda - que continha para aí uns vinte elementos - na praia ou à beira rio etcetera...


Levava-se o garrafão, as garrafas de vinho, o whisky, tachos fogareiro, fogão (que isto de se ir para a praia no norte, vai-se, mas com todos os confortos de casa) e uma série de comida já preparada para ser cozinhada desde manhãzinha. Quem disse que lá por se estar na praia não se pode comer feijoada, rojões à Minhota, arroz de cabidela e afins? Ora nós éramos esse género de família com uma série de gaiatos...


Um belo Domingo fomos para Esposende (local conhecido pelas suas enchentes repentinas), depois de duas horas a montar a casa toda e já com as mulheres da família preparadas para começar a fazer a "feijoada", nós fomos a banhos, de manhã que a feijoada ao almoço só nos permitia ir a banhos ás 17 horas da tarde.


Comida a feijoada, bebido o vinho e o whisky e já com todos a roncar e a fazer a "siesta" não é que naquele belo Domingo a maré começa a subir em Esposende? Ora acordamos todos já meio atolados em lama e  com a típica algazarra da malta do Norte.


Eu - que até sou meia desenrascada e aos 8 anos de idade já o era - peguei nos meus meios primos e meios irmãos, livrei-os dos carros que os atufalhavam e subimos para o tejadilho (note-se que calculei que aguentava bem connosco)!


De repente grita-me a minha tia " Saiam daí seus fedelhos que o primeiro a salvar-se é a feijoada e o vinho "... Ora lá fomos nós para a lama, já a afundarmo-nos até aos joelhos, com a enchente cada vez mais a subir e a olhar para a comidinha sã e salva...


Chamados os bombeiros lá nos tiraram eles daquela confusão e no final parece que  minha tia talvez tivesse razão: é que a paga aos bombeiros foi o dito resto da "feijoada, o vinho e o whisky" ! Esta é daquelas estórias que dá jeito perguntar : " o que salvariam vocês primeiro ? "

 

Eu, sinceramente, estou aqui farta de me rir com a situação, a imaginar a tua tia, completamente indignada, a gritar para salvarem a feijoada!

A água ou a lama podiam levar tudo, tudo menos a comida!

 

Obrigado à minha querida Ana por me ter cedido o seu espaço por um dia e para celebrar só podia ser com os meus "meninos" de infância e Juventude: New Kids On The Block. E que fique ciente Ana que eu ainda canto e danço isto .

 

 

DIOGO MORGADO & OURO VERDE ESTREIAM-SE JÁ ESTE DOMINGO (08 JANEIRO 2017 ) ÀS 21:00 NA TVI NUMA ESTÓRIA DE AMOR & VINGANÇA A NÃO PERDER

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Diogo Morgado está de regresso à TV portuguesa e é já neste Domingo – 08 janeiro 2017 – que poderá voltar a vê-lo no ecrã a partir das 21:40 na TVI, num papel que desafiá-lo-á, uma vez mais, a encarnar uma série de metamorfoses dentro da própria personagem; algo que, porventura, tê-lo-á cativado sobejamente, dado, que está implícito na personalidade do ator ser atraído – e cada vez mais à medida que envelhece – para papeis que o sujeitem a reinventar-se e o coloquem a prova cega.


Todavia, “Ouro Verde”, que junta uma equipa intercontinental e foi gravado a todo gás entre a Amazônia e Portugal, não traz para cima da mesa apenas Diogo Morgado como seu chamariz principal, mas também, conhecidíssimos atores brasileiros que marcaram gerações e polvilharam a nossa memória coletiva com interpretações inesquecíveis em alguns dos maiores trabalhos da Rede Globo que marcaram os anos 80 & 90 como é o caso de Gracindo Júnior, Zézé Motta e Sílvia Pfeiffer.


Diogo será Jorge Monforte, um bilionário agropecuário, residente no Brasil e dono do Império Ouro Verde que regressa a Portugal para se vingar e destruir Miguel Fonseca (Luís Esparteiro) e o seu imponente Império, fazendo-se sócio do seu banco!


É uma estória de vingança?


Sim!!!


Não é uma estória de amor?

 

É!!!


Mas façamos rewind (voltemos atrás)… E por falar em rewind (voltar atrás), fique-se já a saber que a estória vai munir-se de muitos back & forth (de trás para a frente) que explicar-nos-ão o porquê desta ou aquela atitude das personagens. O enredo está construído entre o passado e o presente e dois universos paralelos na estória do seu protagonista principal Diogo Morgado que – na realidade – é Zé Maria Magalhães e Jorge Monforte, embora, supostamente, Zé Maria esteja já morto e enterrado.


Confusos?!?!


Vamos lá ao epicentro da narrativa e àquilo que poderá esperar dos primeiros episódios de “Ouro Verde”

 

Ano de 2002.


Zé Maria (Diogo Morgado) é um jovem estudante universitário, impúbere, algo recatado e até instropetivo; filho de boas famílias - Paulo Pires (João) & Silvia Rizzo (Madalena), irmão mais velho de dois caçulas (Vasco e Lopo) e devoto a sua família. Todo este panorama idílico vai transformar-se por completo quando o seu pai (Paulo Pires) se vê envolvido num escândalo financeiro. João é usado como bode expiatório e começa a ser investigado por fraude. Na sequência de tal, o pai de Zé Maria (Diogo Morgado) ameaça Miguel Fonseca (Luís Esparteiro), alegando, que denunciará todos os esquemas sujos do banco se não o tirarem daquela situação e Miguel percebe que, vivo, ele é uma bomba-relógio e, consequentemente, decide enviar um assassino a casa da família para simular o suicídio do pai de Zé Maria (Diogo Morgado).

 

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Foto: TVI CopyRight INST/TWITTER/FACEBOOK ©

 

Ao conseguir entrar, de arma em punho, Pézão (o assassino ) obriga-o a escrever um bilhete de suicídio. O empresário nega tal coisa e pergunta-lhe quanto este quer para não o matar, ainda tentando apelar a sua piedade mostra uma fotografia conjunta da sua família, sem qualquer efeito, contudo; Pezão nada responde e dispara a matar, assim como sob a restante família Magalhães: os mais novos, Vasco e Lopo, e a mulher de João, Madalena (Sílvia Rizzo).


Zé Maria (Diogo Morgado) chega a casa e ao constatar que ninguém lhe responde fica intrigado. Vai até ao escritório e é lá que se apercebe de que toda a sua família está morta/completamente chacinada. Em choque, é surpreendido pelo barulho de Pezão (o assassino), virando-se e vendo-o à porta. Repara na cicatriz do assassino instantes antes de este disparar três tiros, que o atingem no peito e na perna, a fica em estado grave e é levado para o hospital, permanecendo em coma durante seis meses. Será ao acordar do coma que Zé Maria (Diogo Morgado) se recorda do rosto de quem matou a sua família, acabando mais tarde por associar o assassino a Miguel de Fonseca (Luís Esparteiro) e promete vingar-se do bancário.

 

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Foto: TVI CopyRight INST/TWITTER/FACEBOOK ©

 

Onde entra o amor no meio de toda esta tragédia?


Exatamente no meio da intempérie e de todo este conflito de emoções de Zé Maria (Diogo Morgado), quando este, ainda bastante debilitado e algo amnésico pede ajuda ao próprio mandante dos crimes da sua família para reestruturar a sua vida e esbarra em Bia da Fonseca, filha de Miguel da Fonseca (Joana de Verona), uma jovem indomável, cheia de vida e que respira aventura (o total contraste de Zé Maria) e os dois jovens apaixonam-se à primeira vista, apesar de possuírem personalidades díspares.


Bia (Joana de Verona) será o combustível do jovem Zé Maria (Diogo Morgado) para enfrentar o massacre da sua família, os seis meses de coma e toda a tragédia vivenciada por este.

 

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Foto: TVI CopyRight INST/TWITTER/FACEBOOK ©

 

Miguel da Fonseca (Luís Esparteiro) receoso que Zé Maria (Diogo Morgado) recupere a sua memória por completo apela mais uma vez a Pezão para assassinar o jovem e assim eliminar qualquer pista do massacre cometido a família Magalhães. É aí que Bia (Joana de Verona) salva a vida de Zé Maria, apercebendo-se da possível tentativa de assassinato. Zé Maria diz a Bia que está a ser perseguido e que precisa desaparecer. Os dois jovens embarcam para a cidade de Madrid onde consolidam o seu amor e passam uma temporada juntos, todavia, Pezão continua no encalço de Zé Maria (Diogo Morgado) e o jovem acaba por libertar Bia (Joana de Verona) daquela fatídica situação e acaba por embarcar para o Brasil sozinho, onde promete manter sempre contacto com Bia. Zé Maria (Morgado) passa a viver numa pensão carioca e sobrevive à custa de alguns trabalhos precários, mas o amor dos jovens subsiste além continentes, através de telefonemas, todavia, circunstâncias do destino fazem com que Zé Maria (Diogo Morgado) seja assaltado em pleno Rio de Janeiro e perca, assim, o contacto de Bia (Joana de Verona).

 

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Foto: TVI CopyRight INST/TWITTER/FACEBOOK ©

 

É no Rio que Zé Maria apercebendo-se que a sua cabeça ainda está a prémio, decide mudar de identidade, forjar a própria morte e enterro do seu espirito e corpo e começar uma nova vida, transformando-se em Jorge Monforte.


Bia não conformada com o silêncio de Zé Maria (Diogo Morgado) procura-o no Rio de Janeiro e é aí que o cúmplice de Zé Maria (Morgado) na simulação da sua morte, relata a Bia o fatídico assalto, do qual, supostamente Morgado foi vítima. Inconsolável, a jovem dirigi-se ao cemitério e chora sobre a lápide de Zé Maria, acabando por adormecer sobre as suas próprias lágrimas.

 

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A oportunidade de Zé Maria no Brasil surge quando num ímpeto de coragem este acaba por salvar de uma situação de perigo Januário Cavalcantti (Gracindo Júnior) um importante coronel com vastas propriedades na região da Amazónia. Este encontro improvável vai mudar a sua vida, pois este vai ser o homem que, um tempo mais tarde, o vai acolher e ajudar, dando-lhe trabalho como peão na sua fazenda; um lugar selvagem e agreste que molda a personalidade de Jorge/Zé Maria e cimenta cada vez mais o seu desejo de vingança para justiçar toda a sua família e o fortalece enquanto homem. A relação entre Cavalcantti (Gracindo Júnior) e Jorge/Zé Maria (Diogo Morgado) torna-se muito afetuosa e quando o coronel morre, Zé Maria (Morgado), agora já com a identidade de Jorge Monforte, herda toda a sua fortuna, terras e fazenda na Amazônia tornando-se num dos grandes empresários do Brasil, porém, sem nunca esquecer a sua promessa de vingança e o seu regresso a Portugal.

 

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Foto: TVI CopyRight INST/TWITTER/FACEBOOK ©

 

Em 2016, volvidos quinze anos, o poderosíssimo e acutilante empresário Jorge Monforte (Diogo Morgado) adquire parte do banco de Miguel da Fonseca para iniciar a execução da sua vingança. Enquanto contempla nos noticiários o debate acerca do grande investimento efetuado por si, um dos seus homens de confiança e peão da fazenda chama-o de emergência a Amazônia devido a uma manifestação ambientalista diante da sua fazenda de “Ouro Verde” que toma grandes proporções, incluindo já uma cobertura mediática por parte dos Média.


O poderorissimo empresário voa no seu jato privado para a Amazônia e tenta acalmar as hostes mas fica boquiaberto quanto, entre os manifestantes, reconhece Bia da Fonseca (agora uma grande defensora ambientalista cheia de garra, ímpeto e determinada a defender a todo o custo os seus valores e aquilo em que acredita). Bia, que julgava Zé Maria (Morgado) morto, consegue reconhecer em Jorge Monforte, o seu grande amor do passado.


O coração de Jorge dispara ao vê-la e ele percebe que para destruir a família Ferreira de Fonseca terá de incluir Bia (Joana de Verona) no seu esquema, a mulher, pela qual, ainda se encontra apaixonado. Isso é algo que ela pode nunca lhe perdoar, porque a verdade é que se Jorge destruir a família Ferreira da Fonseca, de alguma forma, vai estar a fazer com Bia o mesmo que o banqueiro lhe fez no passado.

 

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Foto: TVI CopyRight INST/TWITTER/FACEBOOK ©

 

Estes são os grandes ingredientes que a TVI tem para lhe apresentar já este Domingo, 08 Janeiro 2017, numa novela que promete trazer-nos a lembrança algumas das boas características de algumas das melhores novelas que já foram produzidas pela Globo em tempos idos.


A título de exemplo, Zézé Motta, com mais de cinquenta anos de carreira, e tendo protagonizado algumas das maiores produções de que o Brasil possui memória; como Sinhã Moça, Chica da Silva, Corpo a Corpo, Renascer, A Próxima Vítima, Porto dos Milagres, entre outros, será a voz da razão de Jorge Monforte (Diogo Morgado), sua conselheira intíma e uma mãe de santo que não sairá do seu lado.


Silvia Pfeiffer, outro dos grandes nomes da história brasileira televisiva, e que conta no seu repertório trabalhos de protagonista como a vilã Isadora de Meu Bem Meu Mal, Letícia de Tropicaliente e Léia do Rei do Gado (novelas que fizeram furor em Portugal na década de 90), será a esposa de Miguel da Fonseca e mãe de Bia.

 

 

Design de Flyers: Vanessa Paquete 2017 ©

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2017 ©

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