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FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

DESIFOTO LISBOA REALIZA NO DIA 04 DE DEZEMBRO DE 2016 (DOMINGO) O EVENTO DE BODYPAINTING ART NATURE NO SIRIUS PARK (INFORMAÇÕES & INSCRIÇÕES)

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A arte da pintura do corpo, ou como é comummente conhecida na gíria comercial por bodypainting, é uma forma de arte corporal. Ao contrário de tatuagens e outras formas de arte corporal, a pintura do corpo é temporário, pintada sobre a pele humana, e tem a duração de apenas algumas horas. A pintura do corpo, muitas das vezes também se limita apenas ao rosto, todavia, o intuito deste Evento, que tem como finalidade a recriação da natureza na Arte de BodyPainting, é dar uma oportunidade aos artistas que vão participar como nossos parceiros de expandirem a sua criatividade, explorarem a sua mestria enquanto pintores na área da arte corporal e darem a conhecer a nível nacional e internacional o seu trabalho .


Cada artista terá a seu cargo uma ou mais modelos (dado que a arte de BodyPainting ainda demora umas horas a ser executada) e partirá do artista a ideia, o molde, a visualização e a concretização de cada trabalho no corpo da modelo, sem que a Desifoto Lisboa, tenha imposto nada, a não ser o tema em vigência da natureza e a sua total confiança nos artistas que estão a colaborar connosco. Muitas das vezes, confunde-se BodyPainting com nu, todavia, é de frisar que a arte da pintura corporal é como vestir uma película que nos adorna o corpo, porém, sob as mãos de um artista que exerce o seu trabalho nesse mesmo corpo, sendo a intenção final que contemplemos o trabalho e vejamos a modelo como uma obra de arte em que nenhuma parte íntima esteja verdadeiramente exposta.


O Evento está limitado a um certo número de modelos e os parceiros também já se encontram escolhidos, será realizado no dia 04 de Dezembro de 2016 (Domingo) no Sirius Park.

 

AS SEGUINTES FOTOGRAFIAS SÃO APENAS MEROS EXEMPLOS DEMONSTRATIVOS DO QUE É O BODYPAINTING E NÃO AQUILO QUE SERÁ REPRODUZIDO.

 

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Já se encontra em preparação toda a logística necessária para a realização do deste Evento da Desifoto Lisboa 2016.

 

Como tem muitos e delicados pormenores, devido ao ambiente onde se vai realizar, por essa razão temos que preparar tudo com tempo de antecedência, contamos como sempre com o vosso apoio, carinho, presença e compreensão

 

AINDA RESTAM 2 VAGAS para Modelos Femininos: Enviar por favor, 2 fotografias (Rosto e Corpo) , nome, localidade e um contacto para o e-mail, desifoto1@gmail.com.

 

AINDA RESTAM 4 VAGAS para Fotógrafos, Enviar por favor, 1 fotografia ou logotipo , nome, localidade e um contacto para o e-mail, desifoto1@gmail.com.

 

Inscrições para os Parceiros que queiram e possam estar presentes neste evento, poderão enviar com a designação da parceria um contacto, logotipo ou foto e localidade para o e-mail, desifoto1@gmail.com

 

Inscrições para COMUNICAÇÃO SOCIAL que queiram colaborar neste evento, para isso é só necessário enviar uma foto, localidade e um contacto para o e-mail desifoto1@gmail.com

 

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Informação Adicional:

 

O Sirius Park pode facultar ALMOÇO no evento Bodypainting Art Nature para quem pretender almoçar, no Sirius Park dia 4 de Dezembro terá que fazer O MAIS BREVE POSSÍVEL marcação previa.

Preço por pessoa 15€ , (buffet de carne / peixe, e bebida), pago no dia no Sirius Park


ESCLARECIMENTOS :
Por mensagem privada ou e-mail desifoto1@gmail.com

NOTA: Este buffet só se realizara , apenas se houver um numero mínimo de 25 Pessoas.


As instalações possuem WC no recinto e CHUVEIROS para no final as modelos puderem TOMAR BANHO.

 

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Pagina Desifoto Lisboa: https://www.facebook.com/desifoto.desifoto?fref=ts

Grupo: Desifoto Lisboa: https://www.facebook.com/groups/desifotolisboa/

Evento BodyPainting: https://www.facebook.com/events/1788572418057367/

 

SAPO 24 RECOMENDA-NOS UMA PLAYLIST PARA A FATÍDICA ELEIÇÃO DE DONALD TRUMP; É QUE HOJE BEM PRECISAMOS!!!

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Amanheci e o mundo tinha mudado!

Numa vã esperança, ainda julguei que estivessem a fazer-me uma trapaça, afinal de contas, seguira tão de perto as eleições americanas que só podiam estar a gozar com a minha cara.


Mas não!


A realidade deu-me um soco na cara: Donald Trump era o novo presidente dos USA!


Sem muito o que dizer, para além de expressar a minha tristeza, encontrei no SAPO 24, um artigo interessantíssimo acerca da playlist que deveríamos escutar hoje. Eu acrescentei-lhe mais algumas músicas.


Aqui vos deixo a nossa tristeza mesclada com um resquício de esperança, pois, o que será da humanidade sem esperança?

 

SAPO 24

 

Se acordaram agora e ainda estão espantados com o que acabou de acontecer no outro lado do Atlântico, confirmamos: Donald Trump é o próximo presidente dos Estados Unidos da América. E estas são as escolhas musicais que sugiro para o que aí vem.

 

R.E.M. – It's The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine)

It's the end of the world as we know it

Há quase 30 anos (16 de Novembro de 1987) os americanos R.E.M. lançavam este single “apocalíptico”, mas que, ainda assim, terminava com uma mensagem apaziguadora, não obstante o facto de o mundo, como o conhecemos, ter terminado (“And I Feel Fine”). Não sei o que vai acontecer com Trump na presidência dos EUA – o seu perfil público inconstante não nos permite fazer previsões – mas gosto de acreditar que, no final do dia, tudo ficará bem.


Journey – Don’t Stop Believing

Don’t stop believing / Hold on to that feeling

Ainda que a música dos Journey fale de uma small town girl que não deve deixar de perseguir os seus sonhos, a verdade é que é possível afirmar que, durante muitos meses, Donald Trump foi o único a confiar na vitória. Contra sondagens, analistas e comunicação social, “The Donald” nunca deixou de acreditar.


No Doubt – Don’t Speak

Don't speak / I know just what you're saying / So please stop explaining / Don't tell me cause it hurts

Uma música de negação para todos os que não esperavam este desfeito nas eleições americanas. Gwen Stefani canta aqui as frustrações de todos os que não queriam ouvir Donald Trump a proclamar-se vencedor das eleições.


Carly Simon – You’re So Vain

You're so vain, I'll bet you think this song is about you / Don't you? Don't You?

O ego de Donald Trump já era reconhecidamente grande antes da vitória nas eleições americanas. E depois de ser proclamado vencedor, não é provável que o novo presidente passe a adotar uma postura humilde. E daí talvez não...


Limp Bizkit – My Way

I'm 'a do things my way / It's my way / My way, or the highway

Ainda que Donald Trump seja conhecido pelas suas alterações de opinião (não confundir com mentiras e/ou esquecimentos), a verdade é que um dos principais receios de muitos analistas é a sua postura totalitária relativamente a alguns assuntos. O “My way or the highway” que Fred Durst cantou pode ser perigoso, mas o discurso de vitória do novo presidente de uma das maiores democracias do mundo mostrou-nos um Trump mais conciliador (ainda que, quando se ganha, é mais fácil ser assim). Cá estaremos para ver, nos próximos quatro anos.


Pink Floyd – Another Brick In The Wall

We don't need no education / We dont need no thought control

Uma das palavras mais repetidas durante a campanha de Trump foi “muro”. O futuro presidente dos EUA prometeu construir um, que dividisse o seu país do México e dificultasse a imigração ilegal. É sabido que os Pink Floyd não lançaram este tema para servir de inspiração a medidas políticas de controlo de imigração, mas a verdade é que “Another Brick In The Wall” é a referência musical no que toca a muros, sejam eles metafóricos ou reais.


John Denver – Leaving On A Jetplane

All my bags are packed / I'm ready to go

Cher. Bryan Cranston. Amy Schumer. Chelsea Handler. Barbra Streisand. Lena Dunham. Ne-Yo. Estas são algumas das celebridades que prometeram abandonar os EUA caso Donald Trump vencesse as eleições. As malas já devem estar a ser feitas.


The Beatles – Yesterday

Yesterday all my troubles seemed so far away / Now it looks as though they’re here to stay

Esta parece ser a banda sonora dos mercados financeiros, um pouco por todo o mundo. Depois do Brexit, espera-se uma forte reação nas bolsas à vitória de Trump. E a “ameaça” de um maior protecionismo em termos económicos faz os analistas desejar voltar atrás no tempo.


Michael Jackson – Earth Song

Did you ever stop to notice / The crying Earth the weeping shores?”

“The Donald” já escreveu no Twitter que “o conceito de aquecimento global foi algo criado pelos chineses de forma a tornar as fábricas americanas pouco competitivas”. Recordemos, pois, Michael Jackson e a sua “Earth Song”. Era isso ou colocar aqui o mais recente documentário de Leonardo DiCaprio.


Kendrick Lamar – Alright

But if God got us then we gon' be alright

O rapper americano Kendrick Lamar é, hoje em dia, um dos mais mediáticos ativistas sociais dos EUA. Muitas das suas músicas têm contornos políticos e falam sobre discriminação. “Alright” tornou-se um hino de esperança para a comunidade negra americana. Lamar foca-se na ajuda de Deus para ficar tudo bem. Mas aqui não há religião, só a esperança de que, apesar da incerteza do que aí vem, tudo ficará bem (sim, é a segunda vez que repito esta frase num texto sobre música, mas as mensagens de esperança nunca são de mais).

 

 

DIOGO MORGADO VOLTARÁ A SER UM JUSTICEIRO VINGADOR NA NOVA NOVELA DA TVI "OURO VERDE"

 

 

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Diogo Morgado está de regresso à TVI e num papel que desafiá-lo-á, uma vez mais, a encarnar uma série de metamorfoses dentro da própria personagem; algo que, porventura, tê-lo-á cativado sobejamente, dado, que está implícito na personalidade do ator ser atraído – e cada vez mais à medida que envelhece – para papeis que o sujeitem a reinventar-se e o coloquem a prova cega. O ator terá afirmado, por diversas vezes, que apenas o projeto em si o atraí num trabalho; e, indo conhecendo-o aos poucos e poucos, acredito na sua afirmação. Seria cínico afirmar que quando nos oferecem um bom contrato o recusemos ainda que a estória, em nada abone a nossa carreira, todavia, não tem sido isso que tenho visto o ator Diogo Morgado a fazer: tudo em que se tem envolvido ultimamente mostra claramente o seu ímpeto, a sua paixão em concretizá-lo. Diogo tem sido seletivo nas suas escolhas. Ruma apenas aquilo que efetivamente o atraí no intelecto, e “Ouro Verde” não é exceção a regra. A própria atriz brasileira Silvia Pfeiffer comentou que, após ter lido as primeiras vinte páginas do guião, quis embrenhar-se de imediato na estória!


Para começar, quem se recorda de papéis passados de Diogo Morgado, ficará contente por saber que o ator voltará a ser o justiceiro vingador.


O ator português é extremamente recordado pelo público devido a sua performance no ano de 2007 ao interpretar o papel de Santiago Medina na telenovela “ Vingança “ ; uma adaptação de um produto sul-americano baseado no romance de Alexandre Dumas, o Conde de Monte Cristo! Porventura, terá sido por essa altura que Diogo realizou-se por completo enquanto ator numa narrativa onde o drama e o romance imperavam par a par com uma mescla de ação internacional e vários confrontos psíco-emocionais; algo extremamente inédito e vanguardista num produto de ficção nacional, o que fez de “ Vingança “ uma das telenovelas mais aclamadas até hoje pelo público português.

 

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Diogo Morgado irá protagonizar, mais uma vez, uma história de amor e vingança, onde a dicotomia do bem versus mal estará bem presente, e onde sublevar-se-ão questões tão importantes quanto; os meios justificam os fins para se executar justiça? Poderá o amor transformar a índole de um ser humano torturado pelo desejo de vingança?


Diogo será Jorge Monforte, um bilionário agropecuário, residente no Brasil e dono do Império Ouro Verde que regressa a Portugal para se vingar e destruir Miguel Fonseca (Luís Esparteiro) e o seu imponente Império. Miguel é um importantíssimo banqueiro que anos atrás terá tido uma relevância fulcral no destino do dono de Ouro Verde e da sua inteira família.


A estória começa no início do milênio com um jovem Diogo Morgado, impúbere e inocente estudante universitário, filho de João Magalhães (Paulo Pires), diretor financeiro do banco BBF, quando eclode um escândalo acerca do BBF que envolve esquemas fraudulentos e desvio de capitais e o seu pai é usado como bode expiatório e começa a ser investigado pela fraude. Na sequência de tal, João (pai de Zé Maria/Diogo Morgado) ameaça Miguel Fonseca (Luís Esparteiro) que denunciará todos os esquemas sujos do banco se não o tirarem daquela situação e Miguel percebe que, vivo, ele é uma bomba-relógio e, consequentemente, decide enviar um assassino a casa da família para simular o suicídio do pai de Zé Maria (Diogo Morgado). Todavia, algo corre mal, o assassino é surpreendido pela própria família Magalhães e acaba toda chacinada, à exceção de Zé Maria (Diogo Morgado) que, miraculosamente, mais uma vez à semelhança de “Vingança” SOBREVIVE!

 

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Depois de seis meses em coma, Zé Maria (Diogo Morgado) acorda. Mas está muito confuso sobre a noite fatídica. Miguel (Luís Esparteiro), ao saber do ocorrido, fica assustado, com medo que ele se lembre de algo que o possa comprometer e finge-se preocupado com o rapaz (note-se que Diogo Morgado iniciará a estória como um jovem universitário de cerca de vinte anos).


Quando Zé Maria (Diogo Morgado) decide retomar a sua vida, sozinho no mundo, procura Miguel (Luís Esparteiro), a única referência que possuí da sua vida antiga e solicita-lhe ajuda relativamente a obter trabalho e cruza-se com o assassino da sua família, que não identifica de imediato. Nesse mesmo dia, conhece Bia Ferreira da Fonseca (Joana de Verona), mas não fica a saber que ela é filha de Miguel (o mandante da tragédia que aconteceu a toda a sua família). Zé Maria (Morgado) vai recuperando a memória e acaba por juntar as peças do puzzle e percebe que, na realidade, foi o amigo do seu falecido pai, Miguel Fonseca, o mandante do crime odioso que matou toda a sua família.


Rapidamente realiza que corre risco de vida e decide fugir, mas não sem quase ser morto de novo pelo assassino e, por um acaso da vida, ser salvo por Bia (Joana de Verona). Zé Maria (Diogo Morgado) acaba por passar uns dias com ela, e o cupido e as circunstâncias de vida fá-los apaixonarem-se perdidamente um pelo outro, até que Diogo Morgado é mesmo obrigado a fugir para longe e parte para o Rio de Janeiro.


Já no Brasil, Zé Maria é roubado e fica sem o contacto de Bia, perdendo-a de vista. A sua oportunidade no Brasil surge quando num ímpeto de coragem este acaba por salvar de uma situação de perigo Januário Cavalcantti, um importante coronel com vastas propriedades na região da Amazónia. Este encontro improvável vai mudar a sua vida, pois este vai ser o homem que, um tempo mais tarde, o vai acolher e ajudar, dando-lhe trabalho como peão na sua fazenda. A relação entre os dois torna-se muito afetuosa e quando o coronel morre, Zé Maria (Morgado), agora já com uma nova identidade, Jorge Monforte, herda toda a fortuna.

 

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(Diogo Morgado na apresentação de Ouro Verde)

 

Anos depois, (15 anos) mais poderoso que nunca, graças ao crescimento do negócio do gado e da soja, e já com uma posição de peso no BBF, Jorge (Diogo Morgado) decide que é hora de voltar a casa e acertar contas com o passado. A sua família precisa ser vingada. Jorge quer limpar o nome do pai e fazer justiça por toda a família que morreu. O que não passa pela cabeça de ninguém é que Jorge Monforte seja a nova identidade de Zé Maria Magalhães, dado como morto há 15 anos atrás, que volta agora a Portugal para sentenciar quem lhe destruiu a vida no passado.


Jorge quer ver Miguel Ferreira da Fonseca na miséria, com o nome enxovalhado nos jornais. Os dados estão lançados quando, na mesma época, este é chamado de urgência a uma das suas fazendas, onde ocorria um forte protesto ambiental contra o grupo Ouro Verde. Entre os manifestantes, Jorge (Diogo Morgado) identifica Bia (Joana de Verona), hoje ativista ambiental, que não via há 15 anos, supostamente um assunto arrumado na sua vida.


O coração de Jorge dispara ao vê-la e ele percebe que para destruir a família Ferreira de Fonseca terá de incluir Bia (Joana de Verona) no seu esquema, a mulher, pela qual, ainda se encontra apaixonado. Isso é algo que ela pode nunca lhe perdoar, porque a verdade é que se Jorge destruir a família Ferreira da Fonseca, de alguma forma, vai estar a fazer com Bia o mesmo que o banqueiro lhe fez no passado.

 

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 (Joana de Verona será Bia Ferreira da Fonseca, o obstáculo, na Vingança de Diogo Morgado (Jorge Monforte)

 

Em grande parte, a culpa de a vingança ser um fenômeno televisivo, que faria sucesso para todo o sempre, deve-se a dois nomes fulcrais da literatura que – duvido – que ao escreverem as suas narrativas estariam conscientes que seriam eles a grande fonte de inspiração da dramaturgia, de séries e por aí adiante: Alexandre Dumas e Emily Bronte!


Grande parte da dramaturgia brasileira vingativa e não só assenta no livro “ O Conde de Monte Cristo “; a própria série "Revenge", possui umas pinceladas de "O Conde de Monte Cristo", como a herança recebida pela sua protagonista Emily Thorne (Emily Van Camp) e o treinamento que ela recebe de um amigo misterioso. Emily é Amanda Clarke, uma justiceira que em criança viu o seu pai ser preso sob a falsa e injusta acusação de terrorismo, sendo julgado e condenado à prisão, onde acabou sendo assassinado. Após alguns anos, Amanda - usando o nome falso de Emily Thorne - volta aos Hamptons para se vingar das pessoas que destruíram sua família e causaram a morte de seu pai.


“Ouro Verde” não é exceção a regra, todavia, faz recordar um pouco o romance de Emily Bronte “ O Monte dos Vendavais “ na premissa fulcral do amor, visto que Heathcliff foge para não ser arruinado por Hindley e deixa Catherine inconsolável. No exterior Heathcliff enriquece sobejamente, a vida segue lá fora e Cathy casa-se. Heathcliff regressa para se vingar de Hindley que lhe arruinara a vida; compra todas as propriedades no condado e torna-se o senhor mais rico da região, elegante e cavalheiresco, possuí como único intuito deixar na miséria quem o arruinou no passado, todavia, ao contemplar Cathy apercebe-se que o seu amor por ela ainda não morreu e o seu dilema assenta nessa premissa: para destruir os seus inimigos terá de incluir a mulher que ama perdidamente no seu esquema. Dividido entre o ódio e o amor, a vingança e a sua paixão por Catherine, Heathcliff acabou por tornar-se – a par com Dantés de Alexandre Dumas – num dos mais bem-amados vingadores da literatura universal.

 

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(O ator Tom Hardy, o cruel e apaixonado  justiceiro vingador em Wuthering Heights; o clássico de Emily Bronte)

 

O Imperador romano Marco Aurélio disse uma vez que a melhor vingança é agir diferente daquele que te feriu. Claro, é um sábio conselho, mas onde fica a diversão nisso tudo? Afinal, poucas coisas estimulam tanto o enredo de um livro, filme ou novela do que uma boa história de vingança.


Seja uma peleja que envolva nações inteiras em busca de desforra contra seus arqui-inimigos, ou uma vítima solitária tramando alguma punição geniosa para retaliar seus rivais, o fato é que a “Vingança” é o melhor prato a ser servido a um telespectador.


“Ouro Verde” tem data prevista de estreia para o primeiro trimestre de 2017 e reuniu uma equipa intercontinental que promete oferecer-nos uma estória de nos tirar o fôlego. Diogo Morgado regressa as suas origens e a um papel que ele conhece tão bem: o de justiceiro vingador!


E não se aceita como desculpa o argumento “nem morta mudo para a TVI”. Por uma simples razão: o ator Diogo Morgado está a protagonizar um papel que pertence a um projeto. Que eu saiba não vai integrar o elenco do Secret Story 7 nem dançar o tango com a Maria Leal, portanto, quem realmente aprecia o trabalho do ator, basta simplesmente, a hora da novela, clicar no comando e fazer zapping.


Tão simples quanto isso!

 

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Foto Principal: Bello Magazine 2015 ©

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2016/ Zapping.com (Sinopse Ouro Verde) ©

Fotos: Diogo Morgado/CopyRight INST/TWITTER

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