Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

DIOGO MORGADO REGRESSA A TVI ONDE SERÁ PROTAGONISTA DE "OURO VERDE"; PRÓXIMA NOVELA DA ESTAÇÃO DE QUELUZ DE BAIXO

 

diogo-morgado.jpg

 

 

O ator Diogo Morgado que, presentemente, se encontra em Pernambuco, no Brasil, a filmar “ O Matador “ do cineasta Marcelo Galvão preparou-nos uma surpresa algo inesperada: o seu regresso a estação de Queluz De Baixo, TVI, após doze anos de afastamento da mesma e um longo casamento com o canal de Carnaxide, SIC, onde, enquanto ator, protagonizou os seus maiores sucessos e deu-se a conhecer ao público português.


Diogo, regressa assim, de novo a dramaturgia portuguesa após ter feito uma curta, mas mediática e exaustiva incursão pela América.


A notícia foi avançada ontem por praticamente toda a imprensa nacional, após o próprio diretor de programas, José Eduardo Moniz ter anunciado o nome de Diogo Morgado como o próximo protagonista de “Ouro Verde”. Atores como Joana Solnado, Pedro Lima ou Jessica Athayde também foram dados como certos em várias publicações, mas ainda não foram confirmados oficialmente pela estação.

 

Engajado, em Portugal, com o meio das sitcoms portuguesas, minisséries, telenovelas e até telefilmes e papéis sempre de cariz romanesco/dramático (algo que sempre lhe caiu muito bem), o ator nunca escondeu a sua ambição de interpretar um lado mais obscuro das personagens. A sua ambição levou-o a rumar a Hollywood onde – como todos sabemos – alargou os seus horizontes e pode experienciar em primeira mão, durante uns três anos, as luzes da ribalta da cidade dos anjos e da cidade que nunca dorme (variadíssimas foram as suas aparições em programas de renome Nova-Iorquinos de Los Angeles e afins).


Porventura, Diogo Morgado, terá sido o ator português que mais de perto vivenciou os holofotes da ribalta das glamorosas red carpets hollywoodescas. O seu talento inquestionável e a fácil habituação com que adquiriu as skills linguísticas necessárias para agarrar determinados papéis, fizeram dele um novo nome no mercado norte-americano a ter em conta. Foi com grande facilidade que Diogo se tornou um californiano, nunca deixando de ser um português defensor da sua cultura; o seu aprendizado na cidade dos Anjos é irrefutável, todavia, eis que Diogo regressa as suas origens: a dramaturgia portuguesa!

 

dm12.jpg

Foto Diogo Morgado Filming Malapata: StoryLx Productions Copyright INST/TWITTER © 

 


"Ouro Verde” ainda é só o título provisório da nova novela da TVI que vai entrar brevemente em gravação e já se encontra em fase de pré-produção.


A nova história do canal de Queluz de Baixo terá uma mecânica semelhante a “A Única Mulher” em termos de divisão da história em dois palcos paralelos, sendo que o Brasil foi o país escolhido para acolher as gravações do novo produto de ficção da TVI.

 

Escrita a partir de uma história original de Maria João Costa, a nova aposta da TVI terá como protagonista Diogo Morgado que já se encontra no Brasil a trabalhar em mais um projeto internacional; desta feita, o primeiro filme brasileiro a ser difundido pela NETFLIX: “O Matador”!


De realçar que, Diogo Morgado, efetivamente parece tirar-nos o fôlego com a sua agenda. É um ator que busca a rentabilidade após a aposta em projetos da sua autoria. Sustentabilidade é o seu lema. Com “Malapata” em execução, onde se atreveu a passar para trás de uma câmara e afirmar-se enquanto realizador, numa comédia que conta com nomes como Rui Unas e Manuel Marques, bem como Luciana Abreu; uma curta-metragem com a atriz Daniela Ruah e o ator Alberto Frezza a espera de ser lançada para o seu público mais fidedigno - “Excuse”; e um western brasileiro do cineasta Marcelo Galvão onde irá protagonizar uma personagem selvagem, sem quaisquer referências sobre a educação, valores ou a civilização que acaba por transformar-se num temido assassino (papel também protagonizado ao lado da nossa atriz portuguesa, Maria de Medeiros), Diogo parece ser o rei da metamorfose e abarcar mil e um projetos em simultâneo.

 

A estreia de “Ouro Verde” , novela que fará Diogo Morgado regressar a ficção nacional na antena da estação de Queluz de Baixo, está apontada para o primeiro trimestre de 2017 e irá substituir “A Única Mulher”.


Uma coisa é de se louvar: Diogo Morgado não para de improvisar o guião da sua própria vida!

 

dm3.jpg

 Foto Diogo Morgado Filming " Excuse ": Excuse ShortFilm Copyright INST/TWITTER © 

 

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2016 © 
Foto Diogo Morgado / Copyright INST/FACEBOOK/INTERNET SOURCE

Todos os Direitos Reservados ®

 


NOTA DA BLOGUER

Gostaria de realçar que, sendo ainda uma notícia muito recente e algo mediática, o regresso de Diogo Morgado a TVI - por norma - aguardo sempre pelo comunicado do próprio artista para me fazer valer da informação. Não nos esqueçamos que o próprio Diogo Morgado confirmou-nos no ano transacto, em Maio de 2015, a sua participação na novela "Coração D`Ouro", algo que nunca viria a ser concretizado, no fundo, devido a outros projetos do ator! Caso a notícia se desconfirme, aqui fica já a nota de salvaguarda ! 

 

SEGUE O ATOR E OS SEUS PROJETOS 

 

https://twitter.com/D_Morgado

https://www.facebook.com/On.DiogoMorgado/?fref=ts

https://www.instagram.com/diogomorgado/

https://twitter.com/ExcuseShortFilm

https://twitter.com/storylxprods

https://www.facebook.com/StoryLx

www.instagram.com/storylxproductions/

 

INDIA MARTINEZ LANÇOU NO MERCADO "TODO NO ES CASUALIDAD" , UM SINGLE QUE ANTECEDE O SEU PRÓXIMO ÁLBUM DE ORIGINAIS

asdasda.jpg

 

India Martinez lançou no mercado o seu novo single "Todo No Es Casualidad".


A cantora andaluza que nos últimos anos comprovou ser uma das vozes mais impressionantes e promissoras da cena musical espanhola está de volta. O seu novo single “Todo No Es Casualidad” acaba de ser lançado em formato digital no mercado e já toca nas rádios desde 19 de Agosto. Este é o primeiro single e a primeira antevisão daquele que tornar-se-á em breve o sétimo trabalho da sua carreira e que, segundo a própria, poderá ser o mais inspirado, apelativo e ambicioso de todos os álbuns da sua já vasta carreira em território hispânico.


“Todo No Es Casualidad” é um tema inspirador, que se foca nos desígnios do destino e todas as possibilidades que este acarreta, é um tema que fala dos acontecimentos aleatórios que vivemos na nossa existência, o tentar entendê-los e – acima de tudo – o jamais deixarmos fugir as oportunidades que o destino nos coloca diante dos olhos, porque nada é casualidade.


"Nós forjamos o nosso próprio destino quase sem nos percebermos disso", diz-nos India Martinez e o seu novo trabalho parece sublinhar tal filosofia de vida.


O seu novo álbum, que será lançado internacionalmente este Outono, permitirá também reafirmar o talento imenso desta cantora que ao mesclar música pop com uma voz flamenca, tornou-se na maior figura feminina racial do pop espanhol a galgar fronteiras e a impor-se no mercado fonográfico com um som muito destinto, reconhecido pelos seus pares.


O que este trabalho trará de novo, talvez seja o resultado da renovação de contrato de India Martinez com a conceituada casa discográfica, Sony Music, empresa que a levou a posicionar-se como uma das artistas pop femininas de maior sucesso e projeção em toda a Espanha e América Latina. Este seu novo trabalho será também a primeira compilação de temas absolutamente inéditos após o lançamento em 2013 de “Camino De La Buena Suerte” e o seu regresso aos palmarés após o sucesso retumbante de “Dual” em 2014, um álbum de duetos absolutamente incrível que logrou-lhe atingir disco de platina.

 

India MartinezIII.jpg

 
Em “Dual”, India Martinez juntou a sua voz à de 15 grandes artistas internacionais do panorama hispânico. Os seus duetos revelaram-se um elo de amor eterno aos demais artistas com quem compartilhou o estúdio. Cada tema vestia um caleidoscópio diferente de cores que gerou um som único e particular em cada simbiose de vozes. Sendo uma artista, ainda relativamente jovem, é de ovacionar-se a admiração que India logrou obter dos seus colegas de profissão que juntaram as suas vozes a sua, por mais do que uma vez, em diferentes concertos e muitas sessões de estúdio Live. Em apenas quatro anos, a cantora andaluza, conseguiu reunir uma vasta coleção de duetos publicados a 21 de Outubro de 2014 e com a sua voz muito singular flamenca fundiu-se a um grupo seletíssimo de artistas nacionais e internacionais.

 

India MartinezI.jpg

 

"Dual" foi o álbum que capitulou verdadeiramente a cantora de Córdoba para o estrelato internacional. O trabalho surgiu com uma lista de reprodução criada pela própria Índia Martínez; uma compilação de colaborações gravadas por si para escutar no carro. Nada mais do que isso, todavia, a lista de reprodução afigurava-se-lhe tão interessante que a cantora decidiu reuni-las a todas num álbum. O trabalho tornou-se verdadeiramente um projeto à escala internacional com uma amalgama de tema inesquecíveis e a junção da sua voz a artistas tão conhecidos quantos os venezuelanos Ricardo Montaner e Franco de Vita, o Mexicano Carlos Rivera, o Argentino Abel Pintos, o Argelino Rachid Taha e até mesmo cantando em português junto a Paulo Gonzo no magnifico tema “ Vencer O Amor “, todavia, foi o dueto com o multiplatinado David Bisbal “ Olvidé Respirar “ e a sua colaboração com artistas tão conceituados quanto Manuel Carrasco e Enrique Iglesias em baladas de nos arrebatar o coração, que fizeram de “Dual” um álbum a não perder de vista.


O primeiro single do próximo álbum de India Martinez já nos dá uma pequena antevisão daquilo que poderemos esperar desta artista de Córdoba que está cada vez mais empenhada em compor e produzir os seus próprios temas, cada vez mais feminina e mais enigmática do que nunca. India exala personalidade e autonomia. Com uma capacidade inata para criar novas tendências, bem expressas neste seu novo trabalho, a sua casa discográfica, Sony Music, tem os dados lançados para que o novo projeto a ajude a atravessar os portões da internacionalização e a consolide definitivamente como a voz número um do pop racial hispânico.

 

India MartinezII.jpg

 

Aos 17 anos, India Martinez lançou o seu primeiro trabalho “Azulejos De Lunar”, em 2009 lançou “Despertar”, um álbum que lhe trouxe duas indicações nos Grammy Latinos na categoria de Melhor Artista Revelação e Melhor Gravação; e em 2011, com apenas 26 anos, a cantora andaluza alcançou a sua consagração artística com o álbum “Trece Verdades”, onde já se fazia ouvir a magnífica balada “Vencer El Amor” que colocou o álbum entre os mais vendidos de Espanha com uma impressionante permanência de 60 semanas nos charts e dezoito milhões de visualizações no YOUTUBE e VEVO. Com “Dual” confirmou o seu estatuto de artista completa, multifacetada e reconhecida por variadíssimos colegas de profissão e ganhou um Goya.

 

“Todo No Es Casualidad” estreou-se nas rádios a 19 de Agosto e promete revelar-nos mais uma faceta desconhecida desta surpreendente cantora andaluza que conquistou o seu público com as suas influências tão características da sua cidade natal, (Córdoba), o seu amor pelo flamenco, o seu timbre único e a sua capacidade de fundir pop com um som mais ortodoxo e tradicional hispânico.

 

De relembrar que as irmãs de India Martinez (Laura e Deseada Martinez) foram as convidadas especiais deste ano na III Edição da Desifoto Lisboa. Muito obrigado a família Martinez pela comparência, a disponiblidade e a receção ao nosso convite (meu e do Filipe).

 

Sem Título1.jpg

 

Design de Flyers: Vanessa Paquete 2016 ©

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2016 ©

Todos os Direitos Reservados ®

 

DIOGO MORGADO IN BRAZIL, AS THE MAIN CHARACTER OF "O MATADOR", A PROJECT OF MARCELO GALVÃO, THE FIRST ORIGINAL BRAZILIAN MOVIE TO DEBUT IN NETFLIX

Diogo Morgado III.jpg

 

Diogo Morgado scared his fans on social networks with his new look: rustic beard, eyebrow raised, conspicuous look and gray sweater to match his scary face, as he threw us a regard entirely dissimilar of an undercover police, or a rude villain, or perhaps a member of a gang (who knows?), the truth is that Diogo is different and surprised us ... again!


But all for a good reason; the secret has been revealed and it`s no longer unknown!


Diogo that has just finished the shootings of his first feature film as a director “Malapata“, in Faro, flew to Brazil to dive into a new venture; his appearance is the antithesis of all that the actor has shown us to date: “O Matador “, directed by the filmmaker Marcelo Galvão (an awarded and recognizable name in the filmmaker industry) will be the first Brazilian original feature film to be broadcast on Netflix all across the world.


This time around, perhaps, Diogo will embrace his greatest transformation ever, so it seems, regarding the amazing photos that Morgado has been posting on his social networks; When the photos first appeared all could be summed up into a big mystery: Diogo always attempt to maintain us imprisioned to him by misty clues that we are unable to solve till he reveal the project.


This time was Netflix to announce the big news.


He grew his hair, that surprisingly is completely disheveled, his beard is totally rough and Diogo almost unrecognizable: his role requires that from him and the actor just decided to sink (like that time that he thrown himself from a cliff) into this obscure character with dirty nails, a rinse look, cowboy boots, knife in his hands and a malevolent psychic.


Our beloved actor will be the main character of this huge project to be broadcast by Netflix, altogether with the Portuguese actress Maria de Medeiros (known for many international films and currently living in Paris) and other international actors like Etienne Chicot (a living legend of the French culture and my unforgettable Zéro Janvier of the opera rock Starmania) and Will Roberts (expert in westerns).

 

The film, directed by award-winning and multifaceted producer Marcelo Galvão, is a Western placed in Northeastern Brazil, to be more specific, in Pernambuco, with lots of action and a wave of violence with some little glimpses of Quentin Tarantino movies, as Galvão told us in 2014, since the project remount at that time already, when the acclaimed singer “Seu Jorge“ was casted for the role of the feared bouty hunter and even would participate in the film as co-producer.

 

13592265_1002143786565694_2782504306039326950_n.jp

Marcelo Galvão with the Brazilian actor Fábio Assunção

 

The director Marcelo Galvão - winner of the best director award at the Gramado Festival, due to the film "The Farewell," a wonderful narrative inspired by his own grandfather, already had promised us in 2015 the exhibition of the "Hunter" - the name originally given to the project - where the artist “ Seu Jorge “ would took over the role of the protagonist in the story, however, now, is Diogo Morgado who replaces him in 2016 and takes the project forward under the wings of the team of Gatacine.


In Galvao film, Diogo will be Shaggy, a feared killer who lived in the late 30`s in the state of Pernambuco. Found, completely abandoned in the woods, Shaggy (Morgado) will be raised by a very violent bandit, an outlaw named Seven Ears (name given to him due to the seven organs that he carries around his neck like a bracelet). The main character of the plot (Morgado) will grow almost like a wild animal, completely isolated from the civilization, learning with his guardian all about the art of hunting, killing and the art of survival!


The disappearance of Seven Ears (Montenegro) will make Shaggy (Diogo) departs in search of his whereabouts until he found civilization, where he will discover an all new world (Recife), a bloody territory controlled by the trade of precious stones, headed by the tyrannical Frenchman Mr. Blanchard (Etienne Chicot), for whom his father worked as a killer.


In 2014, Marcelo Galvao, confessed some similarities with “Django Unchained” and his own ambition of revolutionizing the Brazilian westerns with a more daring approach, something in the the style of Tarantino films, with a lot of shooting, bandits and a heavier cinephile genre, though not as explicit as Quentin savage butchery.


The first time that someone made reference to that character (Shaggy) was in a northeastern eighteenth-century novel, narrated by Franklin Tavora, and that became known as the first novel to narrate the northeastern culture, events and adventures in the world of the outlaws. Franklin Távora brought this novel to the public also based on true events. In the book there are numerous scenes of blood, death and violence that - at the time - were highly censured. Marcelo Galvão was inspired by this mythical character of Shaggy to create his project, tough many things certainly will be adapted and the plot will have partial or minor changes to reshape the narrative.

 

13912683_1392103054138426_1438420714817881620_n.jp

 

The film's cast also features names such as Marat Descartes, Nill Marcondes, Maria de Medeiros, Mel Lisboa, (our naive Lolita that made quite an impact in Portuguese television in the beginning of the new millennium as Anita, a young teen that has no shame of showing her burning desire for men’s), Daniela Galli, Thogun Teixeira, Igor Cotrim and Thais Cabral.


Yet, no date is announced for the release of the movie but rumors are pointing for 2017.


At the end of 2015, Diogo Morgado, commented in an interview with RR (Rádio Renascença) that on his next project he would request a drastic transformation, since the Hollywood industry seems to take seriously drastic changes and likes to reward ostensibly those who subjected themselves to strict physical and psychological transformations to embody a new character.

It seems that the actor was not kidding when he said that!


Diogo has been quite eclectic, managing to make a perfect metamorphosis in every role that he grabs; one of its best features, what I call cinematic evolution, is that Morgado proved to be an actor gifted with so many qualities and such an accomplished career: this man has the ability of shaking our world: he can cause us pain with one simple regard, he can make us feel his anger at a glance, in a blink of an eye; we can feel his animosity cutting us like a knife.


He is good as a villain and he knows it and is no sin pointing such evil qualities to the man who captivated half word playing Jesus cause despite his rage in some characters that I do appreciate, there`s a lot of love in that dark eyes, disguised into those evil characters, like a nightingale into the night.


Now, all we have to do is waiting.


Hopefully we will be able to see in 2017 “The Bouty Hunter“ and finally the release of “Excuse“ and many, many other projects that surely this enigmatic/rational man must have on his sleeve, or kept secretly on the attic; after all we are talking about Diogo Morgado!

 

415e30434752995c2d82edb96ee60b39.jpg

 

Design de Flyers: Vanessa Paquete 2016 ©

Texto & Crítica Inglês: Vanessa Paquete 2016 ©

Foto Principal Diogo Morgado Black & White: Diogo Morgado: Copyright INST/FACEBOOK ©
Foto Diogo Morgado Hat & Gun: Diogo Morgado Copyright INST/FACEBOOK © 
Foto Diogo Morgado Black & White Anthony Franco SUIT: Copyright Bello Magazine 2015 © 

Fotos Marcelo Galvão / Copyright INST/FACEBOOK/INTERNET SOURCE

Todos os Direitos Reservados ®

 


NOTE OF THE BLOGUER

I apologize for the mistakes you might encounter. I not attended the University. And I just finished High School last year.I do not have the skills  needed to venture myself into these waters, I do it because I am determined and I believe in the perseverance of the human being. Most of Diogo fans (Especially American) are people extremely literate, with excellent jobs, tough I hope my information and texts can be useful for those who follows the carrer of this Portuguese actor.
.


" ME BEFORE YOU " CHEGOU AS SALAS DE CINEMA MAS CONSEGUIRÁ CONQUISTAR O NOSSO CORAÇÃO?

Me Before You.jpg

 

Não existe forma alguma de dizer isto de uma maneira suave: “Me Before You” desilude!


Porém, Sam Claflin ganha-nos o coração!


Todavia, os espetadores aguardam ansiosamente pela chegada do filme ao cinema e esperam que as suas cenas de cortar o coração lhes algemem a comoção numa espécie de catarse lacrimal ao contemplarem o drama de Will e Lou.


O filme foi adaptado para o cinema por uma estreante que – na realidade – escrevia peças de teatro (Thea Sharrock), o que talvez nos consiga explicar a razão, pela qual, as cenas são cortadas exatamente como se tratassem de atos teatrais e fazem o filme não ter um fio condutor ou fluir naturalmente. Tudo avança e corre a velocidade da luz, e cada cena de suma importância relatada no livro de Jojo Moyes pormenorizadamente perde todo o seu vigor e magia.


Irónico, é sabermos que foi a própria escritora a adaptar o script ao cinema, o que nos faz questionar por que razão terá ela própria assassinado uma estória tão boa e com tantos momentos de clímax no livro fantásticos e subjugado a sua própria obra a uma adaptação tão medíocre?


Seria algo injusto reduzir a performance de Emília Clarke a uma espécie de bobo da corte (que o é no filme, na realidade), só suplantada pelas suas excêntricas malhas multicolores, meias calças de listras, vestidos de avozinha, trancinhas e totós à menina da primária, dado que ainda temos algum respeito pela brava, destemida, dominadora e feminista Daenerys Targaryen, a nossa bem-amada rainha de Game Of Thrones.


Para quem leu o livro, saber-se-á que Louisa Clark é insonsa e sem uma trajetória definida na vida e algo excêntrica nos seus gostos a nível de indumentária, mas não pateta! Aqui, Lou Clark é verdadeiramente pateta. Pateta num drama onde se fala de eutanásia; poderá existir algo mais antagónico? Não é uma comédia romântica mas sim um drama. Creio que alguém ter-se-á esquecido de tal pormenor ao fazer a adaptação cinematográfica o que faz com que Lou seja retratada como uma alienada, desinteressada de assuntos de maior importância na vida, que sorri em todas as circunstâncias – mesmo quando se trata de suicídio assistido -, rasgue a sua roupa ao ir de encontro a portas, namore com um potencial marido igualmente retardado, com expressões faciais que – dificilmente – não nos arrancarão um sorriso por certo….


Sim, ainda continuamos a falar de um filme acerca de eutanásia, embora não pareça!

 

Me-Before-You-Review.jpg

 

Sam Claflin tem uma postura diferente enquanto tetraplégico que está absolutamente decidido a colocar fim a sua vida; sem sombra de dúvida que – ao invés – de ser Louisa Clark a tentar puxá-lo para a vida é ele – Will, que mesmo amargurado e distante – lhe ensina algo acerca de agarrar as oportunidades que ainda existem diante dos seus olhos. E, em pouco tempo, a estória sofre um revês, porque muito cedo conseguimos apercebermo-nos que quem se encontra aprisionada é a própria Lou, extremamente incomodada com os olhos azuis-cinza do belíssimo Will que – nem por um só segundo – perde o seu charme, justiça lhe seja feita!


O problema de Emilia Clarke neste filme é que mesmo quando a estória começa finalmente a ganhar balanço e a entrar num território mais sentimental em que as emoções deveriam ser intensas e darem-nos calafrios na pele, Emilia continua a fazer expressões faciais de riso em exagero, quando naquela altura deveria estar a presentear-nos com um belo momento de romantismo: a personagem de Lou é um exagero, chegamos a temer pela saúde mental dela. Em alguns pontos do filme faz-me ter alguns vislumbres daqueles pacientes que tomam Prozac para depressões, absolutamente incapacitados de raciocinarem convenientemente, acometidos pelo riso fácil e acessos de felicidade por tudo e por nada, quando não existem razões para tal; muito menos no que diz respeito a um suicídio assistido!


Não é uma comédia romântica!


Nem é um remake de Bridget Jones, é um drama acerca da eutanásia. Ponto!


Há uma flutuação desenfreada na performance de Emilia Clarke quando – teoricamente – Lou deveria fazer-nos chorar copiosamente, mas Thea Sharrock não conseguiu tal feito com a nossa rainha de Game Of Thrones.


Consegui-o sim com Claflin (Hunger Games) que se apropriou do papel muito bem e quer sarcasticamente ou a lançar-nos cuspidelas de desprezo, ainda consegue fazer com que as nossas pernas tremam feito gelatina, e sintamos comiseração para com ele e nos comovamos com as suas deixas, pois Claflin consegue deixar-nos com um nó na garganta e, aí sim, finalmente Louisa chora, algo que até achava já improvável acontecer na tragédia, tal era a sua visão cor-de-rosa de tudo na vida.


E só Deus sabe o quanto detesto cenários cor-de-rosa…

 

Me-Before-You-Soundtrack.jpg

 

Já se sabe que em cima da mesa existe sempre a tão conhecida discussão sobre a dificuldade que é adaptar-se uma obra de literatura para o cinema sem dividir os fãs. Como romance, a obra desilude naturalmente pela sua simplicidade, eclodindo num final que nos traz – finalmente – alguma emoção à mistura e, pela qual, os espetadores irão aguardar todo o filme. Como adaptação, muitos capítulos interessantes foram deixados de fora e informação relevante deixada de lado, por conseguinte, aconselho a lerem o livro!


Entender a dinâmica dos dois personagens dependerá muito da nossa própria visão sobre a vida, romances, relacionamentos, metas, objetivos etecetera!


Devo dizer que todos esses elementos estão presentes no filme, porém de maneira tão recalcada que quase temos de andar a vasculhá-los como se estivessem escondidos algures e não sei se tal funciona para mim como telespectadora.


Afinal de contas, deveríamos desmancharmo-nos em lágrimas com a temática mor que é a eutanásia.

 

Sam-Claflin-Traynor.jpg

 

Quase a totalidade da longa-metragem é sustentada pela interpretação e jogos de diálogo e ações entre Emilia Clarke (a nossa bem amada Daenerys, da série Game of Thrones, que interpreta a protagonista Lou) e Sam Claflin (o Finnick da saga Hunger Games, que encarna o complicado Will). As cenas funcionam, mas não muito. Lá está, Sam Claflin ganha em toda a performance e parece que Emilia Clarke não consegue acompanhar a sua intensidade de interpretação.


Embora a relação dos dois seja difícil – quem leu o livro sabe-o bem -, somente, e tão-somente nas últimas cenas é que realmente nos é possível ver e sentir a grande interação dos dois personagens (a vinte minutos do fim do filme). Tudo isso somado com uma temática delicada, uma música não muito apelativa, um cenário neutro e a angústia de já se saber o que vai acontecer, gerou um final algo agridoce, mas que, justiça lhe seja feita, conseguiu arrancar lágrimas aos espetadores que já conseguiram visualizar o filme.

 

me-before-you-sam-claflin-will.jpg

 

Stephen Peacocke (o Stéphanos da última adaptação de Hércules) garante a sua presença ao dar vida a Nathan, o enfermeiro de Will. Nathan é um personagem secundário que possui características extremamente cativantes no livro e, no filme, é possível admirá-lo pela sua paciência, dedicação, maturidade e respeito para com os demais personagens, mas não é um encantamento à primeira vista.


O humor é garantido e até desnecessário nas cenas rápidas e de segundo plano onde Matthew Lewis (o inesquecível Neville Longbottom de Harry Potter) encarna o arrogante e chato Pat, namorado de Lou. E quando digo chato, estou a falar a sério…


Contudo, o filme deixa a desejar ao não trabalhar bem o enredo dos pais de Will, Stephen Traynor (Charles Dance, o Tywin Lannister de Game of Thrones) e Camilla Traynor (Janet McTeer, recentemente vista como Edith Prior na saga Divergente). Embora isso não pareça muito importante no filme pois assumem papeis tão secundários que quase nos esquecemos que existem na trama, o casamento dos dois e o seu relacionamento tem um papel grandioso na obra de Jojo Moyes; aqui completamente anulado!


Novamente, de realçar, que é a decisão de Will e a interpretação de Sam Claflin que puxam lustro a esta adaptação cinematográfica e lhe dão brio.


Seria hipócrita se afirmasse que Claflin não me fez chorar com a sua cena pungente na praia com Emilia Clarke e que a única lágrima que lhe rolou pelo olhar ao despedir-se de Lou, na Dignitas na Suíça, não me partiu o coração. De salientar, vincar e sublinhar que Sam Claflin realmente ganhou-me a admiração e encheu o meu peito de sentimento.


Entre Game Of Thrones (a alucinada Louisa Clark e o pai de Will Traynor), Downtown Abbey (o magistral Mrs. Bates é o pai de Louisa num papel secundaríssimo), Harry Potter (o descabido arrogante obcecado por recordes namorado de Lou) e Hunger Games (Will Traynor), ganhou claramente Finnick de Hunger Games!


Sam Claflin é a estrela mor do filme.


Tão estelar que até conseguimos compreender a decisão de Will!

 

Me-Before-You_Clarke_Claflin.jpg

 

Design de Flyers: Vanessa Paquete 2016 ©

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2016 ©

Todos os Direitos Reservados ®

ADDICTED TO SELFIES: TIRAR SELFIES PODE SER SINÓNIMO DE DOENÇA MENTAL: SERÁ?

Selfies II.jpg

 

Hoje, navegando pela Internet, li um artigo curioso acerca de o facto de se tirar selfies ser sinónimo de doença e transtorno narcisista. Bom, nada que já não se tenha discutido muito nos dias que correm, todavia, o problema que me intrigou no artigo foi o facto de eu própria ser extremamente addicted to selfies.


Admito que só faço prática da minha dita e assumida adição quando visito um lugar, não possuo o mínimo jeito para tirar selfies em casa, na casa de banho, na cozinha e sei lá mais onde, porém, se é um transtorno tenho de juntar mais esse a lista de perturbações mentais; bolas que chatice!


Bom, pelo menos possuo algo a favor que é o facto de não possuir um smartphone nem ligação direta com as redes sociais, o que significa, que para tirar uma selfie tenho de fazer uso de uma máquina digital já adquirida em 2011 e que, pobrezita, tem de estar devidamente carregada e com um cartão lá dentro, ou seja, talvez eu não me inclua na doença, a ver vamos! O artigo era bastante incisivo e considerava as pessoas praticantes da arte das selfies verdadeiras narcisista, portadoras de transtornos psíquicos que refletiam carência, baixa autoestima, necessidade de aprovação e que – consequentemente – se cingiam obsessivamente aos comentários dos seus seguidores no Instagram e Facebook e que o seu humor variava consoante a aprovação ou as críticas dos mesmos.


Ora, como eu vejo – nos dias que correm – milhares de pessoas a tirarem selfies, fiquei a pensar que seria melhor construírem alas próprias de psiquiatria para curar tal transtorno, visto que parece ser tão recorrente e uma doença efetiva do novo milênio, tal como a depressão.

 

Eu sou viciada em selfies, mas, acredito que num nível mediano e nada prejudicial!


Saio recorrentemente sozinha, e se não for eu a reter os meus próprios momentos de descoberta, felicidade e descontração; quem será? Também já passei pela fase das selfies para aprovação de beleza, não o nego sequer, e era um processo extremamente elaborado, como se se tratasse de uma sessão fotográfica, com maquilhagem e cabelo penteado a preceito para a altura.


Não achei a prática nada nociva!

 

PicMonkey CollageIII.jpg

 

Quem eu queria que me aprovasse, não aprovou, mas fiquei com um lote de fotografias bastante apreciável! A questão que eu coloco é; o que é que fazemos aos milhões de pessoas que se retratam diariamente? Quer seja em duo, ou inseridos num círculo familiar, ou de amigos, essa técnica é cada vez mais recorrente e se sofrermos todos de um Transtorno Dismórfico Corporal, estamos no limite do abismo: que fazer com tantos doentes psíquicos?


Eu continuo a ser uma adepta de selfies, principalmente, se visito algo sozinha, o que é algo bastante recorrente na minha vida. Não gosto de depender de estranhos para me retratarem e sempre fui uma rapariga muito prática. Selfies são ótimas para criarmos recordações dos lugares que visitamos, daquele momento de leveza na praia, após um bom banho tomado no mar (e já agora até selfies no mar e na piscina tirei e – evidentemente – que a máquina não resistiu)!


Evidentemente que se nos encontramos sós num lugar, selfies, podem ser encaradas como evidência de carência e solidão, contudo, eu posso viver a minha solidão e querer – ainda assim, fazer uma partilha desses momentos com os meus amigos no Facebook (rede social mais usada em Portugal e aquela que uso, visto que não possuindo um Androide ou Smartphone, não sou possuidora de Instagram); e que mal poderá ter isso?


Desde que saibamos gerir a quantidade de selfies que tiramos…

 

Selfies III.jpg


Como já referi, é absolutamente impossível e nulo encontrar uma selfie minha na cozinha, no sofá, em frente a um espelho ou noutro sítio que não seja um sítio de lazer, a exceção da época natalícia onde me delicio a fazer poses à Mariah Carey junto dos enfeites de Natal e do pinheiro enfeitado (addicted to Christmas too).


Sou um tanto ao quanto ciosa da minha privacidade e do meu lar, além de que não sou apologista das selfies em frente a espelhos (embora não seja ninguém para as julgar), também se tirasse uma selfie na cozinha seria cómico no meu caso, visto que sou um desastre nas lides da culinária, todavia, a questão que se coloca aqui é que se as selfies são uma moda do novo milênio e toda a gente pratica a arte do autorretrato, não percebo porque temos de ser apelidados de portadores de uma doença psíquica, tal como há uns tempos atrás sermos usuários do telemóvel causava cancro.


Eu, não sendo portadora de um telemóvel todo XPTO, parece que fico um pouco ilibada das adições as redes sociais e das ditas selfies, todavia, se alguém for ao meu Facebook encontra bastantes selfies porque numa saída muno-me da tal maquineta digital que me ajuda a retratar os meus momentos para a posterioridade, não vá eu sofrer de uma doença degenerativa no cérebro: não quero esquecer quem fui, o que fiz, onde estive.


Esse sentimento ainda é mais gradual se alguém vive uma vida tão solitária quanto a minha, e não quero ninguém a julgar-me por ser uma alma solitária que se desenrasca sozinha com a sua máquininha digital.


Eu faço selfies sim, e, pessoalmente, se tiver de acrescentar mais essa doença a um leque de dezenas de doenças que andam por aí, terei de agendar uma série de consultas em psiquiatria nos tempos vindouros!

 

PicMonkey Collage1.jpg

 Pelos cálculos deles, estou a meio caminho do manicómio, ora...

DIOGO MORGADO GRAVA NO BRASIL "O MATADOR", FILME DE MARCELO GALVÃO QUE SERÁ O I FILME ORIGINAL BRASILEIRO A ESTREAR NA NETFLIX

Diogo Morgado Flyer.jpg

 

O ator Diogo Morgado assustou os seus fãs nas redes sociais com o seu novo visual: de barba rústica, sobrancelha arqueada, olhar conspícuo e camisola cinza a condizer com o seu rosto de harpia, enquanto nos lançava um ar de polícia infiltrado ou de um bandido grosseiro desfavelado, ou, quiçá, um membro de um gangue, a verdade é que Diogo está diferente e surpreendeu-nos… outra vez!


Mas tudo por uma boa causa; agora já se sabe!


Este foi um artigo em que eu tive de ir comprar popcorn e mastiga-las morosamente para não lançar na net o que eu já sabia.


Não sou uma escritora sensacionalista. Nunca o fui. E desengane-se quem acha que o que me move é a competição. Muito pelo contrário, sei ficar a mastigar pastilha-elástica até ao último minuto; não dou nenhuma notícia em primeira mão sem que algum órgão oficial a publicite.


Creio que é uma questão de respeito por toda a equipa envolvida no projeto e pelos próprios atores. Diogo, que parece trabalhar a velocidade da luz, encontra-se presentemente a rodar em território brasileiro um novo projeto; mais precisamente em Pernambuco, bem no epicentro do nordeste do Brasil (algo com o qual eu já estava familiarizada há semanas).


Como eu disse; desta vez foi preciso comer montanhas de pacotes de popcorn e mastigar muita bubblegum para não vazar a informação vice?


Mal finalizou as filmagens da sua primeira longa-metragem, enquanto realizador, em Faro, Diogo Morgado voou para o Brasil para mergulhar num novo empreendimento, cujo visual é a antítese de tudo aquilo que o ator nos mostrou até a data: O Matador!


Desta feita, porventura, Diogo irá abraçar a sua maior metamorfose de sempre.


Deixou crescer o seu cabelo desalinhado, a sua barba está bem agreste e Diogo quase irreconhecível ou o seu papel não lhe exigisse tal: um franzir de cenho acentuado, um olhar enxague, sujidade debaixo das unhas e psíquico malévolo.


Diogo Morgado será o ator principal na primeira longa-metragem brasileira a ser difundida pela Netflix, conjuntamente com a atriz portuguesa Maria de Medeiros e outros atores internacionais, d`entre eles Étienne Chicot e Will Roberts (perito em westerns).

 

13882358_1383696494979082_746480143229532720_n.jpg

Diogo Morgado/ Copyright INST/FACEBOOK ©

 

O filme, dirigido pelo galardoado e multifacetado produtor Marcelo Galvão, trata-se de um faroeste em terras nordestinas com muita ação e um clima de violência a fazer recordar um pouco Quentin Tarantino, assim nos afirmava Galvão já em 2014, dado que o projeto já data dessa altura, quando o cantor Seu Jorge havia sido pescado para o papel do temido matador e, inclusive, iria participar no filme como coprodutor.


O cineasta Marcelo Galvão -- vencedor do prêmio de melhor diretor no Festival de Gramado devido ao filme a "A Despedida", uma longametragem inspirada no seu próprio avô, prometia-nos já para 2015 a exibição do “ Caçador” – nome inicialmente concedido ao projeto -  onde o cantor Seu Jorge assumiria o papel de protagonista na narrativa, todavia, é Diogo Morgado quem o substitui em 2016 e leva o projeto adiante em consonância com a equipa da Gatacine.


No filme de Galvão, Diogo irá protagonizar o papel de Cabeleira, um temido matador que viveu no final dos anos 30 no interior de Pernambuco. Encontrado abandonado na mata, Cabeleira (Morgado) acabará por ser criado desde bebê por um canganceiro violentíssimo chamado Sete Orelhas (nome que lhe é atribuído por este carregar os sete órgãos decepados numa pulseira). O personagem principal da trama (Morgado) acabará por crescer quase como um animal selvagem, completamente isolado da civilização, aprendendo com o seu tutor tudo sobre a arte da caça e a arte de matar, bem como a arte da sobrevivência.


Sete Orelhas (Montenegro) ao desaparecer e ao não regressar jamais fará com que Cabeleira (Diogo) parta em busca do seu paradeiro, até encontrar a civilização, local onde irá descobrir um mundo novo, um território sangrento comandado pelo comércio de pedras preciosas na região, chefiado pelo francês Mr. Blanchard (Étienne Chicot), para quem o seu pai trabalhava como assasino e que – na realidade – é o próprio responsável pela morte do mesmo.

 

Em 2014, Marcelo Galvão, confessava já algumas similitudes e ambição de revolucionar o faroeste brasileiro com um filme mais ousado ao estilo de “Django Livre”, com muito tiroteio, cangaceiros e um gênero mais pesado a nível cinéfilo, embora não tão explícito quanto Tarantino.


Com roteiro escrito pelo próprio Galvão, o filme é inspirado em fatos reais.

 

marcelo-galvao.jpg

 

A primeira vez que se fez referência a tal personagem foi num romance nordestino do século XVIII, narrado por Franklin Távora, e que ficou conhecido como sendo o primeiro romance a narrar a cultura nordestina e as vicissitudes e aventuras do mundo dos cangaceiros. Franklin Távora trouxe esse romance ao público também ele baseado em factos veridicos. Inúmeras são as cenas de sangue, morte e violência que – na altura – foram um tanto ao quanto reprovadas. Galvão ter-se-á inspirado na mítica personagem de Cabeleira para criar o seu primeiro filme de faroeste brasileiro que, momentaneamente, está a ser gravado no agestre pernambucano e que será a primeira longametragem original brasileira a estrear na Netflix, sem data ainda anunciada para tal!


Numa variante estritamente profissional – ao longo dos anos – fomos vendo vários atores sofrer algumas mutações drásticas de visual para interpretarem certos papéis, algo que ainda não é muito usual aqui em Portugal em termos masculinos, mas que lá fora já fez muitas caras bonitas deixarem crescer a barba e até o cabelo, o que os torna algo irreconhecíveis aos nossos olhos!


Sim, porque a caracterização dos atores é muito importante para que estes façam um trabalho credível e convincente ante os nossos olhos. Os grandes atores transformam-se, vestem a roupagem das suas personagens, encarnam o seu papel, personificam “um outro”.


Em 2008, Tom Cruise, o eterno galã de cinema e o astro de “Missão Impossível” ficou obeso e calvo usando uma peruca, uma roupa especial e próteses de mãos obesas para personificar a sua personagem em “Tropic Thunder“ o que o tornou absolutamente irreconhecível.


Embora alguns críticos não tenham apreciado a prótese que Nicole Kidman usou em ‘As Horas’ (2002) para interpretar a escritora Virginia Woolf, a verdade é que tal papel rendeu a atriz variadíssimos prêmios pela sua performance no filme, inclusive, o tão cobiçado Óscar.


Aos 52 anos, Johnny Depp ainda é considerado um galã para diferentes gerações. E, embora também seja reconhecido pelas suas transformações em Hollywood - sobretudo nos filmes dirigidos por Tim Burton -, a sua caracterização como gângster em ‘Black Mass: Jogo Sujo’, o seu último filme, chocou o público. Calvo, com lentes azuis e os dentes um tanto estragados, o ator aparece irreconhecível.


Desengane-se quem pensa que a transformação mais drástica pela qual Charlize Theron já passou para encarnar um papel foi em ‘Mad Max: Estrada da Fúria’. A atriz ganhou peso, usou próteses dentárias e até mesmo escondeu as suas sobrancelhas com make-up pesada para fazer uma serial killer em ‘Monster - Desejo Assassino’ (2003). E foi assim que ela se tornou a primeira representante da África do Sul a ganhar um dos prêmios principais da Academia do Cinema: Óscar de Melhor Atriz.


Ainda na secção de atores que cometem loucuras para encaixar o seu físico numa personagem, Jared Leto é o rei das transformações que pouco ou nada liga a sua estética tão aclamada pelas fãs. Jared engordou 30 quilos para fazer o assassino Mark Chapman no filme ‘Capítulo 27’ (2007), Já em “Dallas Club” (2013), o vocalista de 30 Seconds to Mars perdeu 13 quilos para encarnar uma mulher transgênero viciada em drogas – e, voilá, ganhou o Óscar de Melhor Ator Secundário pelo seu trabalho.


No final do ano de 2015, Diogo Morgado, comentava numa entrevista a RR que no seu próximo projeto iria solicitar uma transformação drástica, visto que a indústria de Holywood parecia levar a sério e premiar ostensivamente quem se submetia a rígidas transformações físicas e psíquicas para encarnar uma personagem.


Parece que o ator não estava a brincar quando afirmou tal!

Diogo tem-se mostrado bastante eclético, conseguindo fazer uma metamorfose perfeita em todos os papéis que tem vindo a agarrar; uma das suas melhores característica, aquilo que eu chamo de evolução cinematográfica, é que Diogo revelou-se um ator dotado de uma expressividade exímia: consegue fazer com que a dor/raiva nos seus olhos nos trespasse e se transforme numa vergastada beligerante ou as suas palavras de animosidade e pesar nos prendam à personagem. Existe toda uma envolvência, ora na sua fúria, ora no seu ímpeto que é completamente tangível.


O elenco do filme conta ainda com Marat Descartes, Nill Marcondes, Maria de Medeiros, Mel Lisboa, Daniela Galli, Thogun Teixeira, Igor Cotrim e Thaís Cabral.

 

 

Diogo Morgado III.jpg

 

Design de Flyers: Vanessa Paquete 2016 ©

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2016 ©

Foto Principal: Diogo Morgado: Copyright INST/FACEBOOK ©
Foto Diogo Morgado Black & White: Diogo Morgado Copyright INST/FACEBOOK © 

IMAGES FLYER: INTERNET SOURCE/ Diogo Morgado: Copyright INST/FACEBOOK © 
Fotos Marcelo Galvão / Copyright INST/FACEBOOK/INTERNET SOURCE

Todos os Direitos Reservados ®

 

POR QUE É QUE DESISTIMOS DE AMAR E NOS CINJIMOS AO CONFORMISMO OU A ONE NIGHT LOVE AFFAIRS?

2763601.jpg


Por que razão desistimos de amar e nos acomodamos ao conformismo?


É uma pergunta, para a qual, nunca teremos reposta e que será sempre difícil de responder.


Por vezes, parece-nos mais fácil sair das trincheiras, depormos as armas de lado e sair do campo de batalha. Desistir do amor não é uma fraqueza; é uma opção!


Existem decisões a tomar na vida e uma delas é se persistimos na demanda da busca do Santo Graal sagrado, enterrando-nos, relação após relação em desilusões ou se, pura e simplesmente, desistimos!


Eu desisti tinha cerca de 32 anos de idade!


Visto de fora, parece uma idade muito precoce para se desistir de algo e é-o na realidade: estava na flor da idade, muito apelativa a nível físico e estético, possuía um emprego mediano com boas perspetivas, era independente, partilha um apartamento com um casal de médicos que trabalhavam no S.João, ainda assim DESISTI!


Porventura, porque os últimos golpes amorosos haviam sido duríssimos, embora recuperáveis em questão de meses, porém, havia um cansaço em mim, uma inércia incombatível: fugira-me a vontade para ir ao café com quem quer que fosse, a vontade de relatar pela milionésima vez as páginas da minha vida, o ensejo de entrar naquele jogo interminável de engate e conquista, o desejo de atirar sorrisos enviesados para quem quer que fosse e a vontade de estar numa conversação com falinhas dengosas.


Recordo-me de pensar que poderia sim evitar tudo isso, bastava ter uma atitude máscula, evitar a parte da conversação e saltar para a parte sexual. Muitas das vezes dei por mim a compreender os homens: é extenuantemente cansativa a parte da conversação quando já nem paciência possuímos para ela, mas, nós mulheres somos românticas por natureza e buscamos o lado romanesco de tudo. Se não somos propensas a one night love affairs, será muito difícil que ajamos a macho latino, evitemos desvendar a alma do outro e só nos cinjamos ao zunir do corpo sob os dedos do outro.


Todavia, olhando para atrás, vocês nem imaginam a quantidade de one night love affairs que poderia ter tido e me arrependo de não ter tido, a quantidade de vezes que engrenei uma série de maratonas de saídas e cafés em vão que foram infrutíferas porque eu buscava mais um namorado/mais uma cara-metade; eu que já havia tido uma vintena delas!

 

solidao1.jpg

 

A juntar a lista da vintena de namorados, hoje sei que poderia ter estendido a listagem a largos passos se me tivesse permitido desfrutar do momento, ao invés, de andar feita donzela medieval em busca do cavaleiro andante.


Os presumíveis candidatos a cavaleiros andantes deram-me dores de cabeça, cansaram-me, extenuaram-me a alma por completo ao ponto de um dia eu desejar bater com a porta ao amor. A última relação foi curável em meses, contudo, as lágrimas derramadas, a sensação de vazio impreenchível, o facto de ter coincidido com a perda de uma melhor amiga, a mudança de um apartamento (novamente sozinha), a transição para mais um emprego e a tentativa de um suicídio esgotaram-me por completo!


No espaço de uma semana todo o cocktail atrás citado deu-se e – na altura – aguentei estoicamente tudo sozinha! Almocei, jantei e percorri as ruas do Porto infinitamente sozinha, sempre com um lugar vago ao meu lado no Metro, no restaurante, na sala de cinema, na cama, tendo apenas por companhia uns livros, visto que não era adepta de televisão e não a possuía e tampouco tinha internet.


A minha vida era um mar imenso de solidão, um deserto árido onde uma loura de olhos azuis vagueava só e a cambalear pelas dunas em busca de uma miragem de um oásis em flor; eu sempre soube que bastava um telefonema para preencher a minha solidão e saborear um mesclar de línguas, um entrelaçar de corpos suados e atingir uns quantos orgasmos, mas, nessa altura eu precisava de algo que me despertasse o raciocínio e o deslumbrasse…. Eu já não conseguia deixar-me ficar apenas pelo despertar do libido, tornara-me exigente e cautelosa em simultâneo; até que ponto um one night love affair não trar-me-ia problemas dado a minha ridícula predisposição para apaixonar-me e desejar vivenciar cenas hollywoodescas? Até que ponto eu voltaria a afogar-me novamente? E foi assim que tomei como decisão não incorrer mais no risco de deixar que alguém se aproximasse de mim, a não ser alguém que eu tivesse a certeza absoluta que jamais trar-me-ia problemas e dores de cabeça.


Haviam-se acabado para mim as noites em claro a espera de uma mensagem, as noites em claro a imaginar que a pessoa, pela qual, eu nutria sentimentos poderia trocar-me por outra. A minha insegurança e o meu ciúme são um cancro maligno que foi ganhando forma e transformando-se numa doença incurável que me atravessava as entranhas, me colocava doente, me deixava cheia de metáteses e, em última instância, me fazia cometer loucuras.


Já não amo há alguns anos!


Já vou a caminho dos 37 anos.

 

Devemos ceder aos amores de uma noite só?
Eu sinto arrependimentos de não o ter feito; e vocês?
Esse fantástico tema da Lara Fabian conta uma história de um amor de uma NOITE !

 

Choro por circunstâncias da vida menos favoráveis e aprendi a dar um valor desmesurado ao dinheiro e a colocar o amor em último lugar.


É-me importante andar pacificada comigo própria; não andar a suspirar pelos cantos e a desfalecer por surtos psicóticos de ciúmes e abandono. É-me importante ter o meu espaço, o meu tempo, sentar-me no sofá a contemplar as séries que mais amo sem ninguém a chatear-me, é-me importante não ter os meus pensamentos abafados pelo mal que o ser amado me poderá causar, é-me importante respirar….


A última vez que chorei foi há uns meses atrás por uma situação tão insólita que me fez cair na cama de rastos, uma situação tão insólita que tive de voltar a fazer rewind e repensar que realmente era aquilo que os sentimentos me faziam: matavam-me a alma e o coração!


Ficar de cama a chorar porque uma certa pessoa me retirou um LIKE no Facebook por causa de um texto que escrevi é absurdo… e as lágrimas rolaram muito devido a essa pessoa, novamente sem eu perceber muito bem porquê, mas rolaram; rolaram por ciúme, rolaram por rejeição, rolaram por despeito: ele pôs-me de rastos sem saber que estava a colocar-me de rastos!


Culpemos as circunstâncias da vida, a falta de um emprego, a falta de ser dona de mim própria, o desespero de se ansiar por reconhecimento e uma existência estável, o querer singrar-se na vida. Não consigo imaginar outras circunstâncias que tenham gerado tanta mágoa e sofrimento em mim e dado uma valente sova no meu ego que, ainda hoje, não se recuperou de tamanhas vergastadas!


A solução foi prática: tentar dividir as águas! Algo que não tem sido fácil. Ainda sinto a rejeição em mim como uma espécie de estalactite cravada no meu coração e no meu ego (talvez, acima de tudo no ego) e muitas são as vezes que – por vezes – tenho de inspirar, expirar e disfarçar!


Por que razão desistimos de amar e nos acomodamos ao conformismo?


É uma pergunta, para a qual, nunca teremos reposta e que será sempre difícil de responder.


Por vezes, parece-nos mais fácil sair das trincheiras, depormos as armas de lado e sair do campo de batalha.

Desistir do amor não é uma fraqueza; é uma opção!

 

Texto: Vanessa Paquete 2016 ©

 

 Por uma estranha coincidência esta é a minha música preferida do Bryan Adams

 

 

“ Quando não se consegue esquecer uma história de amor, só há três caminhos possíveis: mudar de casa, mudar de país ou encontrar outro amor. Ou parecido. Não valem paliativos. Sexo puro e duro não conta. Pelo menos para as mulheres. E para os homens também acredito que não. Tem de ser algo mais próximo, mais terno que nos faça sentir, ainda que seja apenas por breves instantes, que o outro já ficou arrumado no passado e não mais voltará a perturbar-nos. Sexo é escolha, amor é sorte, canta a Rita Lee. Ouvimos várias vezes essa música no carro, fazia parte da nossa playlist, lembras-te? Sábias palavras. Toda a gente sabe que a sorte não nos bate a porta duas vezes seguidas. Aliás, raramente nos bate à porta. Temos de a procurar. Além do mais, encontrar outra pessoa não passa por ir para a cama com um simpático qualquer em quem tropeçamos e que parece estar ali à mão para nos salvar. Ninguém salva ninguém. O sexo nunca é um caminho. Até pode resultar com algumas pessoas em determinados momentos. Faço 36 anos daqui a seis meses. Estado civil: solteira. Sem filhos e com o instinto maternal adormecido. Não sou a única do meu grupo de amigas. Há mais solteiras e boas raparigas sem o relógio biológico com um cuco impertinente e histérico a picar-lhes os miolos. E também há umas quantas casadas. Cada qual com a sua cruz. Às vezes as solteiras queixam-se da sua condição, sentem-se sozinhas, têm medo de ficar encalhadas, ao mesmo tempo que as casadas se lamentam da falta de liberdade e das saudades da vida de solteira. O silêncio protege e o trabalho salva, já lá diz o ditado. Sempre que sinto que me posso ir abaixo, encho-me de trabalho, de tarefas e distrações. Qualquer dia tiro um curso de língua gestual só para matar o tempo. Encontrar outra pessoa é que nem pensar. Não me sinto nem com moral nem com energia. Olho-me ao espelho e as primeiras marcas da idade já começaram a aparecer. Linhas longitudinais muito finas no pescoço, ténues, é provável que só eu as veja, mas sinto-as. Quando acordo baça por dentro, é como se essa opacidade se visse à flor da pele. A tristeza vê-se no olhar. Vem de dentro, não a consigo disfarçar. Se me concentrar, consigo apagá-la, ainda que apenas momentaneamente! “

 

                                                                                                                    Margarida Rebelo Pinto