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FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

DIOGO MORGADO EM CSI:CYBER

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O ator português Diogo Morgado não para de surpreender o público. Depois de participações nas séries The Messengers e Revenge, e do papel principal que assumiu na minissérie The Bible, bem como a sua passagem pela hilariante comédia, Virados do Avesso, Diogo estreou-se na semana passada em CSI:CYBER, no papel do agente Vega, mostrando-nos o quão maleável e multifacetado consegue ser.

 

O programa norte-americano da cadeia CBS, criado por Anthony E. Zuiker, Carol Mendelsohn e Ann Donahue, gira em torno da Agente Especial Avery Ryan, encarregada da Divisão de Crimes Cibernéticos do FBI, em Quântico, Virgínia. A segunda temporada está atualmente em decurso, tendo sido precisamente nela que Diogo fez a sua estreia.

 

A série que tem como principais estrelas Ted Danson e Patricia Arquette, recentemente vencedora de um Óscar, conta ainda com nomes como James van der Beek, Shad Moss, Charley Koontz, Hayley Kiyoko, entre outros.

 

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Em Portugal, CSI: CYBER é transmitida na FOX, não havendo ainda, no entanto, informações quanto à data da estreia da segunda temporada, o que significa que os fãs portugueses não puderam contemplar Diogo na sua estreia. De relembrar também que os episódios – por norma – se encontram a venda no ITUNES mas apenas para território americano, como tal, ao público português não lhes resta senão que aguardar.

 

 

 Este vídeo pertence a http://diogofanfriends.blogspot.pt/

 

O ator Diogo Morgado fez a sua entrada em grande numa cena ao estilo de 007, numa festa deslumbrante e sumptuosa em Barcelona, envergando a expressão máxima do requinte masculino: um smoking! Com um flute de champanhe na mão, o ator que gosta de ser visado pelas suas prestações em cena e não pela sua indumentária ou o sex-appeal que emana, surge-nos com o mesmo estilo, desenvoltura e carisma do mítico James Bond. Para completar a cena, apenas faltava um ritmo de Manzanita para complementar a requintada entrada na narrativa.

 

Miguel Vega entrou na narrativa sumptuosamente a nível de aparência para de seguida ser dardejado psiquicamente com uma fatalidade: o seu parceiro, o agente da Interpol Rupert Fleming acabara de ser brutalmente assassinado pelo notório criminoso Python; o mais procurado de toda a unidade Cyber! Perseguido desde o início por todos os agentes federais, Python, todavia, nunca conseguiu ser capturado devido a sua mestria. A frieza com que opera é-nos exibida na maneira como assassina o agente Fleming (parceiro de Diogo Morgado em CSI:CYBER e antigo parceiro da agente Avery – Patricia Arquette). Python antes de assassinar Fleming telefona a Avery para que esta possa escutar o seu ex-parceiro a ser torturado até a morte.

 

E é aqui que entra toda a veracidade, comoção e singular interpretação de Diogo Morgado na sua estreia na série CSI:CYBER. Não tendo surgido na narrativa como um agente novo que vem integrar a unidade, mas sim já como um velho conhecido de Avery, a tarefa poderia afigurar-se-lhe mais difícil e complexa, visto que tinha de recriar para o ecrã, laços passados já bem vincados e uma química entre parceiros, porém, ao contemplarmos as cenas lá está ela; aquela tal química, aquela habilidade interpessoal e aquela conexão afetiva com Avery (Patricia Arquette).

 

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Desde 2013 que Diogo nos tem demonstrado resultados brilhante nas suas interpretações. Por vezes, tal frase parece anular os seus dezassete anos de carreira para trás, mas desengane-se quem pensa que ao falar assim afirmo tal; simplesmente, parece-me que a profissão de um ator deve ser eclética e o mais diversificada possível e que – por vezes – a rotina e o representarmos sempre os mesmos papeis no ecrã nos estereotipa e nos coloca um rótulo, acabando por estagnar a nossa progressão, tornando a profissão de ator num ciclo vicioso bastante cansativo que satura a nossa imagem ante o público.

 

Quando os papéis são interpretados com amor e paixão é impossível não sermos reconhecidos e Diogo  possui sentimento, emoção e dedicação de sobra para com a sua profissão, bem como respeito: quatro premissas fundamentais para se construir uma carreira de sucesso!

 

A título de exemplo, o ator português possui em CSI:CYBER uma cena em que a sua sagacidade é posta a prova numas quantas frases em francês; momento surpreendente e que deliciou os fãs – visto que causou um verdadeiro efeito surpresa no público! Não poderia ter existido momento mais apelativo e charmoso do que um Diogo Morgado de 35 anos de idade, de testa franzida, sobrolho arqueado, corpo reclinado sobre a mesa com os braços crispados sobre a secretária em jeito de contenção de raiva, a incidir os seus olhos negros como a noite no hacker Bernard que se recusa a ceder qualquer informação acerca de Python. Com uma postura incisiva mas elegante, uma expressão facial perfeita, Miguel Vega é o agente capaz de nos alterar a respiração e nos fazer ter algumas síncopes cardíacas.

 

Este vídeo pertence a http://diogofanfriends.blogspot.pt/

 

Já no terreno, preparados para a operação, Diogo Morgado exibe o seu sorriso cativante ao lado de Patricia Arquette, no interior de um jipe, num tête a tête enternecedor onde ambos recordam o seu falecido amigo Rupert: Diogo Morgado a ser ele próprio, sem grandes adendas no script, tão simples quanto isso! Numa cena de evidente química entre ambos os atores, o momento flui naturalmente e parece-nos que Diogo faz parte da temporada de CSI:CYBER desde o primeiro episódio.

 

Diogo convence pelo seu talento e não só…

 

Quer seja de smoking preto, flute de champanhe na mão e cabelo retro clássico à anos 60 ou a envergar um fato mais informal, de semblante tétrico e olhar conspícuo ou com ar de mauzão, de pistola em punho, jeans, sweatshirt, colete da Interpol e cabelo desalinhado, este nosso ator português possui qualquer coisa de muito sensual e atrativo que poucos homens têm a sorte de possuir.

 

A receção via Twitter e Facebook não poderia ter sido mais efusiva por parte dos fãs, principalmente via Twitter, onde o fenômeno americano Diogo Morgado parece ter conseguido fidelizar um grupo de simpatizantes bastante entusiastas que apoiam Diogo em cada passo que dá!

 

Uma coisa é certa, qualquer que seja o cenário, Diogo jamais conseguirá fugir do próprio charme que exala porque Diogo Morgado é verdadeiramente um homem que possui uma linguagem corporal muito própria e charmosa, bem como manejos que parecem sussurram-nos tacitamente galanteios.

 

Diogo Morgado não aprecia que evoquemos que é um homem sedutor, cuja expressão facial nos conquista com um simples olhar ou um simples vislumbre do seu sorriso. Prefere antes que, ao invés, de o acharmos atraente, o achemos um homem de atitude, de condutas respeitosas e procedimentos firmes, talhado com um caracter humilde e despojado de certas superficialidades

 

Pois é Diogo, dizem que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo, mas também por outras nuances do nosso caracter, e tu pareces encarnar na perfeição esse estereótipo, todavia, deixa-me que te diga que tu não seduzes apenas a nossa alma com o teu talento; seria uma hipocrisia tão grande afirmá-lo e tu não aprecias pessoas desonestas!

 

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Design de Flyers & Printscreens: Vanessa Paquete 2016 ©

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2016 ©

Fotos: Diogo Morgado/ CopyRight INST/TWITTER

IMAGES: CBS/CSI:CYBER Copyright

Todos os Direitos Reservados ®

 

ADELE: 25 (O NOVO ÁLBUM) - A MATURIDADE NO EPICENTRO DA SUA VOZ COM NOTAS QUE AINDA EVOCAM NOSTALGIA, TEMPOS PASSADOS E SENTIMENTOS OBSCURECIDOS

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Quando Adele conquistou o mundo inteiro com o seu segundo álbum de originais, 21, a cantora inglesa representava uma ameaça absolutamente credível para todas e quaisquer rivais que desejassem igualar a sua capacidade vocal e mestria criativa. Sabia-se, de antemão, que seria difícil igualar 21, um álbum que bateu o recorde de permanência em #1 no Reino Unido de uma solista feminina e que bateu todos os Records do Guiness. Hoje, encontra-se posicionado ao lado de “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band “ dos Beatles, como um dos álbuns mais vendidos de sempre, a par de bandas tão míticas quanto os Queen ou os Abba. Todavia, a revista Rolling Stone considerou perfeito o álbum 25, de Adele, lançado na semana passada. O disco recebeu cinco estrelas (cotação máxima) na crítica assinada por Jon Dolan. A cotação é bem maior do que a recebido pelo aclamado 21 em 2011 na mesma publicação. O álbum anterior da inglesa havia recebido apenas 3,5 estrelas na crítica escrita por Will Hermes na época. Isso faz de 25 um sucesso tanto de crítica quanto de vendas, colocando-o como candidato fortíssimo para as futuras premiações fonográficas.


Adele encontra-se mais madura, embora a sua voz ainda evoque notas de nostalgia de tempos passados e reminiscências de sentimentos obscurecidos, contudo, a sua dor e raiva parece mais racional/quase apaziguada. Os anos que Adele esteve ausente de um estúdio de gravação foram tumultuosos para a cantora inglesa; uma cirurgia as cordas vocais, a maternidade, falta de inspiração, álbuns descartados e a vida a eclodir toda em seu redor, mas, curiosamente, desta feita, Adele não conta as suas intempéries e catarses interiores de um modo intempestivo, mas sim saudosista! É como se Adele – por fim – tivesse encontrado o seu caminho através destas baladas retrospetivas. 25 é um álbum conciliador, repleto de letras intimistas e tão presentes no nosso diário pessoal que, a dada altura, nos damos a questionar se a cantora britânica estaria a pensar em nós quando escreveu aquele tema.

 

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A Rolling Stone redigiu que 21 é um álbum acerca da metamorfose de dor em poder e que 25, sendo um álbum mais diplomata, ainda mantém o remorso como a sua grande fonte de inspiração e, de facto assim o é. No seu novo álbum, Adele lamenta o passado em músicas como “Wanter Under the Bridge” e “When We Where Young”. “Até ‘Hello’ é um adeus pungente e melancólico. O clima nostálgico é o caminho perfeito para uma artista que remonta décadas e décadas nas suas influências e em cada um dos temas que compõe. O álbum que, desta feita, contou com a colaboração de variadíssimos artistas como Max Martin, Bruno Mars, Paul Epwroth, Ryan Tedder e Danger Mouse, tem algumas referências líricas bem sonantes e uma sonoridade, ainda que ao estilo de Adele, bem contemporânea (basta escutar a faixa “ I Miss You “), um tema cuja batida nos alucina e a sua sensualidade nos revolve a cabeça porque a letra corroí-nos as veias e dá-nos calafrios na espinha. Toda a sua comoção estrutural e espiritual encontra-se guardada, todavia, nas entrelinhas de “ When We Were Young “ e “ Water Under The Bridge “, temas de escuta obrigatória!


Um trecho de crítica absolutamente fantástico da Rolling Stone brasileira salienta que o tema “Million Years Ago” é “um devaneio acústico maravilhoso, que se assemelha a uma composição de Caetano Veloso para Dusty Springfield.

 

“ Love In The Dark “ inicia-se com uns pungentes e lacrimosos acordes de violino para de seguida nos apresentar uma Adele segura e equilibrada nas suas emoções a lamentar um amor vazio, ecoando na sua voz que jamais poderá amar o seu apaixonado na escuridão, dado que oceanos os separam e tantas outras coisas mais os diferenciam e que jamais ele a poderá salvar: “ Por favor deixa de me contemplar para que eu possa viver. Eu não posso permanecer mais tempo aqui porque deixei de te amar. Estou a ser cruel para mostrar alguma empatia para contigo. “. De evidenciar os arranjos orquestrais deste tema; a voz que consegue atear fogo a chuva ou até derrubar farrapos de céu mescla-se aqui com violinos, violoncelos e contrabaixos, ressuscitando no seu amago as tais nuvens cinzentas que fizeram de 21, um dos álbuns mais aclamados pela crítica!

 

 25 demonstra-nos efetivamente uma Adele conciliadora que ressurgiu das cinzas e se apercebeu que pode mostrar o seu lado mais vulnerável e caótico, sem que haja necessidade de ser vingativa e impulsiva na sua poesia. Em 25 existe uma confiança e um ponto de luz alcançado, um reencontro com o seu interior e constantes conversas nostálgicas que nos fazem lembrar que sim, Adele amadureceu e já não possui o fogo do seu álbum antecessor mas continua a reinar entre os montículos de fogo.

 

 

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2015 ©

Todos os Direitos Reservados ®

 

 

DOWNTON ABBEY - SEXTA E ÚLTIMA TEMPORADA: A ARISTOCRÁTICA FAMÍLIA CRAWLEY DE YORKSHIRE DEIXA JÁ UM CHEIRO DE NOSTALGIA NO AR

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O drama de época mais aclamado de sempre, Downton Abbey, chegou até aos seus fãs com um sabor a fel a anunciar já a sua última temporada no dia 03 de Novembro no canal da FOX LIFE. O tão temido desfecho das aventuras e desventuras da família inglesa mais aristocrática da ficção internacional, os Crawley de Yorkshire, vê assim o seu término do final de 2015! A série, criada pelo realizador Julian Fellowes, segue de perto já desde 2011 a vida do atribulado clã aristocrático e as desditas dos seus membros e criados; desde o fatídico naufrágio do Titanic, até o confronto com a intempestiva I Guerra Mundial e todas as mudanças que vão ocorrendo no mundo socio-politico-económico que os rodeia; desde a emancipação feminina até a industrialização, a decadência da vida rural aristocrática e afins.

 

A receção ao programa, desde a sua I exibição, foi predominantemente positiva e efusiva. A audiência não ficou indiferente aquele drama de época que visava os paradoxos ingleses e os seus costumes. Galoardíssima a nível de prémios, Downton Abbey, tornou-se a série de época britânica de maior sucesso desde a década de 80 e foi altamente aclamada pela crítica. Tudo naquela propriedade de Yorkshire parecia atrair o público; desde a sua narrativa, as suas personagens e até a moda que foi imergindo temporada após temporada nas belíssimas “ soirées “ oferecidas pelo clã e através da indumentária da dama de ferro da família, Lady Mary Crawley, que ousadamente vai abrindo os preâmbulos de um novo mundo para as mulheres a nível de guarda-roupa. Todavia, não seria apenas Lady Mary a erguer o estandarte feminino ao longo das seis temporadas, mas também Lady Sybil, ao batalhar pela sua emancipação emocional e pessoal ao tornar-se num elemento prático e útil durante a guerra e apaixonando-se por um subalterno rebelde (Tom Branson) que mais tarde acabaria por revelar-se indispensável a família Crawley e a própria Lady Edith que, aparte os inúmeros diferendos com a sua irmã glacial Lady Mary, viria a enfrentar o estigma de ser abandonada no altar, a dor de ser mãe solteira e – por fim – a realização profissional enquanto redatora chefe de um aclamado jornal Inglês!

 

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Embora irmãs rivais na narrativa criada por Julian Fellowes, Michelle-Dockery (Mary) e Laura-Carmichael (Edith), tornaram-se nas melhores amigas na vida real, ao ponto de compartilharem um apartamento no centro de Londres. Michelle afirma que a amizade de ambas foi uma das melhores coisas que lhe aconteceu na vida e que são almas inseparáveis !

 

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Por todos estes fatores chaves, a série deixa já no ar um cheiro a melancolia e impregna-nos de nostalgia. Sendo esta a última temporada da série da ITV, os fãs anseiam por um final feliz para todos os seus elementos, mas os recentes episódios deixaram a pairar no ar que tempos difíceis e conturbados viriam assolar a família Crawley e a pergunta para, a qual, todos pretendem obter uma resposta parece difícil de ser ignorada: Como será o futuro para os habitantes da sumptuosa propriedade de Yorkshire e os seus funcionários? Francamente, muito incerto! A sexta e última temporada decorre no ano de 1925, nos loucos anos vinte que anteveem o CRASH da bolsa em 1929, cujas influências no mundo socioeconómico tiveram efeitos nefastos irreversíveis na economia. Com os avanços tecnológicos, a aparição do secador de cabelo e o frigorífico serão um autêntico tema de debate constante na famosa cozinha de Miss Patmore que parece não se conformar com a invasão de instrumentos tão pouco ortodoxos para a confeção das suas tarefas diárias. Já Daisy é bafejada, cada vez mais, com a acessibilidade a educação para os mais desfavorecidos visto que a jovem cozinheira há já duas temporadas que luta por singrar na vida e aprimorar os seus estudos.


Lady Mary (Michelle Dockery), nesta sexta e última temporada, terá de tomar sob a sua alçada a terrível tarefa de gerir as finanças da propriedade da família visto que Tom Branson, numa ida e retrocesso, partirá para Boston com a pequena Sybil. Diferenças gritantes erguem-se entre Lady Mary e o seu pai, Lorde Grantham (Hugh Bonneville), que se vê as mãos com a austeridade! A tristeza de ter de presenciar o leilão da propriedade do seu vizinho, incapacitado de a manter, deixam Robert apreensivo e de sobreaviso para intempéries futuras.

 

Mary ficou viúva bastante cedo e o mundo inteiro ficou de luto com ela, contudo, a sua força e aparência de gelo manteve-se e esta não se conformou com os seus infortúnios, encetando casos, possíveis enlaces e deslumbrando inúmeros pretendentes que nunca conseguiram substituir o lugar de Matthew no seu coração. Mas os fãs mais acérrimos e simpatizantes de Lady Mary irão gostar de saber que nesta temporada haverá um romance com um corredor de automóveis.

 

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Enquanto Lady Mary se debate com todas estas suas quizilas interiores, a sua aia de estimação, Anna, fica finalmente ilibada e legitmamente inocentada do assassinato do Sr. Green. É um novo começo para Anna (Joanne Froggatt) e Mister Bates (Brendan Coyle) que desta feita se verão a braços com mais um problema: a infertilidade de Anna e a luta que ela terá de travar para engravidar. Terão Anna e Bates o seu final feliz, após tantos percalços e idas e vindas da prisão? Só o guião assim o dirá!


O ambiente entre os funcionários da sumptuosa propriedade também reina num clima de tensão e medo, visto que a família Crawley terá de fazer cortes orçamentais e têm como visados o seu STAFF particular.


Mas nem tudo são desgraças e tristezas em Downton Abbey, na última temporada. Um dos casais mais austeros de toda a narrativa, verá o seu papel invertido na última temporada quando se transformam no casal mais carismático do desfecho da série: a púdica Sra. Hughes e o altivo Sr. Carson (Jim Carter), que irão assemelhar-se a dois adolescentes em vésperas do seu casamento, preocupados com a consumação do mesmo no leito. A temática da intimidade numa idade mais avançada acabou por transformar-se num dos pratos fortes desta temporada.

 

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Outras personagens que verão o seu guião resplandecer e crescer a olhos vistos, serão Lady Edith e a coadjuvante cozinheira de Miss Patimore, Daisy que acabarão por triunfar enquanto feministas progressistas, quer em gênero, quer a nível da educação! Lady Edith (Laura Carmichael) torna-se editora-chefe de uma revista, ocupando um lugar que – por norma da sociedade – estaria destinado a um homem. Enquanto Lady Mary lida com todas as questões económicas da propriedade dos Crawley em terreno campestre, Edith abraça a sua nova vida em Londres, na cosmopolita capital, enquanto que Daisy se transforma numa mulher cada vez mais habilitada a promover a sua educação e desafiando as normas impostas pela sociedade com um voto e parecer bem afiançáveis.


Não haverá uma única personagem do elenco que conseguirá escapar as mudanças na sociedade e a tudo aquilo que vai ocorrendo em Downton. O realizador não nos garante um final feliz para todos os seus elementos, ainda assim, o clã Crawley deixar-nos-á repletos de saudades; isso é certo!

 

 

                                                          

Design de Flyers: Vanessa Paquete 2015 ©

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2015 ©

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