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FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

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JOANA DE VERONA: UMA ATRIZ ECLÉTICA QUE SE TORNOU UM FENÔMENO JUNTO DO PÚBLICO COMO PROTAGONISTA DE OURO VERDE

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Joana de Verona tornou-se um fenômeno viral no Instagram assim que a vimos estrear-se como protagonista na narrativa de Maria João Costa: Ouro Verde ! Com pouquíssimos papeis no grande ecrã do público e, claramente, voltada para a arte performativa em teatro ou cinema, Joana não era de todo um nome reconhecível a primeira escuta, a menos que se andasse muito atento à vanguarda do cinema português; algo que – sinceramente – duvido !


A personagem de Beatriz Ferreira da Fonseca fê-la destacar-se entre o público que assiste narrativas em prime-time. De trás, já trazia muito conhecimento, participação em filmes conceituados e uma série de curtas que, decerto, serão desconhecidas a maior parte do público. De relevo, o seu papel na série juvenil Morangos Com Açúcar, no papel de Adriana que a manteve acesa na recordação coletiva dos adolescentes que a agora a redescobriram e a veneram, como se venera um ídolo!


Joana de Verona é um fenômeno!

 

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No filme " Boa Noite Cindarela "

 

Com dupla nacionalidade, um nome, no mínimo sui generis (Verona não é apelido, mas sim nome próprio), dir-se-ia que Joana cresceu numa família muito vanguardista, liberal e de horizontes abertos, embora tenham vivido no Alentejo (o que parece uma contradição)! Vê-se, claramente, que Joana traz consigo uma bagagem muito erudita dos sítios por onde passou. Basta realçar que estudou realização de documentários em Paris, e Paris é a berço dos escritores Iluminados, da revolução, das artes e Joana é como um quadro de Picasso; pura Arte que leiloada valeria milhões, todavia, foi na telenovela Ouro Verde que nos apaixonamos por ela.


Lá estava ela ao lado do conceituadíssimo e internacional Diogo Morgado, de sorriso frontal, sincero, desprotegido e rosto de menina de cara levada. Quando sorria todos os músculos do seu rosto se moviam e sorriam com ela; a iris irradiava luz, as pálpebras semicerravam-se e desenhavam no seu rosto um vislumbre achinesado que nos convencia, definitivamente, que Joana não possuía uma aparência portuguesa, mas sim do mundo. A voz era incisiva, bem torneada, decibéis precisos (voz de quem já fizera teatro) e possuía um JE NE SAIS QUOI de sensualidade no seu timbre; foi amor a primeira vista com Bia !

 

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A narrativa de Maria João Costa ajudou-a a incorporar uma personagem que causaria uma idolatria nas jovens. A sua performance credível, emocionante da ambientalista que perde o seu amor/ou julga que o perde a porta de um aeroporto , levou Joana para o mundo do onírico de muitas pessoas (não só a juventude) e fê-la uma atriz icônica em menos de seis meses.


Joana não é uma atriz que se subjugue aos mass média ou que viva sob os parâmetros dos mesmos. Cresceu anonimamente ante o público português, mas admirada pelos seus pares nos circuitos de festivais internacionais e nacionais. Possui um eruditismo fora do comum. Nota-se que foi educada sob uma conduta esmerada e que gosta de absorver cultura para posteriormente a usar nos seus projetos. Possui escolhas alternativas. Dir-se-ia, inclusivamente, que é uma artista Indie !

 

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Todavia, foi esta artista Indie que ao abraçar a personagem de Beatriz Ferreira da Fonseca causou uma onda de histeria nas jovens adolescentes. O seu estilo é hippie – ou não fosse esta ambientalista – a sua química com o ator Diogo Morgado faz corações derreterem-se e combustões ocorrerem, o que trouxe a luz do dia muitos Instagram dedicados ao casal protagonista (algo bastante habitual nos dias que correm), e tantos outros dedicados a jovem atriz de 27 anos.


Icônica, mas despojada desse rótulo, Joana possui uma beleza muito clássica, quase vitoriana. Acreditamos que Joana ficaria perfeita em cada uma das adaptações cinematográficas e televisivas dos grandes clássicos da literatura, todavia, ainda só Fanny Ardant pegou em Joana para retratar a vida de Josef Stalin, o mais sanguinário dos ditadores do nosso século, em língua francesa, Raul Ruíz para entrar na adaptação cinematográfica do livro homónimo de Camilo Castelo Branco “ Mistérios de Lisboa “ e Antônio Ferreira que – presentemente – grava “ Pedro e Inês “ . Para trás, a sua vida é dedicada a curtas-metragens sabiamente escolhidas, filmes nacionais/ internacionais e teatro.

 

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 No filme " Mistêrios de Lisboa "

 

Enquanto escritora, desde tenra idade, de poesia e prosa e detentora de uma imaginação além limites, consigo invocar sempre Joana no meu imaginário a incarnar uma peça erótica intitulada “ Fleurs Du Mal “ do grande Charles Baudelaire ao som de Sarah Brightman, portanto, também eu fui enfeitiçada pela beleza da atriz.


Quase a completar 38 anos, costumo dizer as fãs de Joana de Verona que espero – sinceramente – que daqui a 24 anos continuem a nutrir o mesmo amor que acalentam presentemente pela atriz nessa altura, dado que também eu tive ídolos e – numa época onde não havia internet, sobreviver a um amor perpétuo era quase impossível!


Felizmente, as novas tecnologias assim o ajudaram e a nossa idolatria também!

 

Aqui ficam alguns dos Instagram, cuja difusão presente da carreira da atriz é contínua e muito interessante.

 

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Design de Flyers: Vanessa Paquete 2016 ©

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2016 ©
IMAGES FLYER: INTERNET SOURCE/ Joana de Verona: Copyright INST/FACEBOOK ©

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