Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

FIFTY SHADES OF VANESSA PAQUETE

LARA FABIAN: MA VIE DANS LA TIENNE - NOVO ÁLBUM A 06 NOVEMBRO DE 2015 E O REGRESSO AO PÚBLICO FRANCÓFONO

Sem Título.jpg

 

Lara Fabian prepara-se para regressar ao cenário musical francófono com um forte apelo aos seus fãs, que já há muito se sentiam abandonados pela cantora Belga. Até ao momento apenas um single foi lançado no mercado, deixando já antecipar um pouco o formato do álbum em si. "Quand Je Ne Chante Pas “ foi lançado em 15 de Junho de 2015 como promoção do seu futuro trabalho. O tema é a primeira amostra do próximo álbum de estúdio de Lara, que, de acordo com a cantora, será intitulado “ Ma Vie Dans La Tienne “ e será lançado a 06 de novembro de 2015, com o apoio da Warner Music France.

 

11143711_711864532293556_175052358205848538_n.jpg

 

Lara já havia anunciado em 2014 que se encontrava inserida na elaboração de um novo projeto direcionado para o seu público francófono. E a sua promessa desta feita foi cumprida para o deleite de seus fãs e ouvintes. Outros títulos do álbum, que Lara encontra-se a gravar com compositores como Elodie Hesme e David Gategno, incluem as canções "Ma Vie Dans La Tienne", "Le Coeur Qui Treme", "S'il Ne Reste qu'un Ami", "Elle Danse" e "Non Coupable". Neste último tema, Lara apela ao nosso humor e traz de novo as luzes da ribalta os estereótipos, das quais, foi alvo em meados da década de 90 aquando da sua consagração apoteótica, adicionando a linha "De tout je suis capable, même de geuler Je T'Aime" (eu sou capaz de tudo, até mesmo de gritar “ Je T'Aime “), uma clara referência à canção que a catapultou para o pico da sua popularidade, mas também para o pico de críticas e do escrutínio público.

 

A turnê também está em preparação e iniciar-se-á em março de 2016 em Paris, França, na Salle Pleyel. A promoção para o seu novo single e álbum já começou, com Lara apresentando-se como convidada especial em vários programas de televisão francesa, desde os Les Enfants de la Télé a Vendredi Tout Est Permis. Lara também apresentou a sua nova canção ao vivo a 20 de junho, no evento anual de La Fête de la Musique. A cantora multilingue também está a reforçar a sua presença nos média social com o intuito de refortalecer os laços com o seu público de língua francesa, que há muito tempo que aguarda pela sua musa. Um acidente dramático auditivo que afetou Lara em 2013, forçou a cantora a adiar e, consequentemente, a abandonar completamente a sua turnê para a promoção do seu excecional álbum “ Le Secret “ com o intuito de proteger e recuperar a sua função auditiva. Embora a cantora tenha feito várias aparições nos palcos internacionais no verão do ano de 2014, a verdade é que a França e a Bélgica não foram agraciadas com a presença de Lara uma única vez que fosse, apenas aumentando ainda mais a ansiedade, curiosidade e expetativas sob o véu deste novo projeto musical da cantora.

 

11164673_675414492605227_1287434144857547151_n.jpg

 

Na verdade, a lesão que afetou Lara a nível auditivo parece ser a inspiração por trás desta música, um número pop otimista que oferece uma visão surpreendentemente alegre e positiva sobre a situação difícil enfrentada por Lara Fabian. A música soa e sabe a uma leve brisa de verão que descreve, em termos muito simplistas, como ela é igual a qualquer outra pessoa quando não se encontra a exercer a sua profissão de cantora - uma esposa, uma mãe, alguém que se passeia pelas ruas, que escuta as histórias dos estranhos e vai buscar a sua filha a escola. Em suma, é uma canção sobre encontrar pequenos pedaços de felicidade para sobreviver nos dias mais obscuros da nossa vida e encontrar beleza nos detalhes mais simples e mundanos.

 

 

Este álbum, porventura, será a antítese de “ Le Secret “; num álbum onde reinava um contraste claro entre a escuridão e a busca da luz e se mergulhava nos lugares mais recônditos da alma da artista (o que fez com que esse se tornasse no álbum mais ousado de Lara, no mais impercetível, todavia – musicalmente – provavelmente no seu melhor trabalho até a data, razão pela qual, o reverencio). "Ma Vie Dans La Tienne" parece seguir numa direção completamente oposta, com um som muito comercial e letras simples, facilmente compreensíveis e percetíveis. Comercial é a palavra-chave aqui. “ Quand Je Ne Chante Pas “ é um tema cativante que segue todas as diretrizes certas, mas não demonstra, na verdade, algo novo: um novo lado de Lara. Isso não será necessariamente mau se pensarmos no quanto o excecional “ Le Secret “ confundiu o seu público e no quanto álbuns com melodias comercialmente mais eficazes e aceitáveis e de fácil captação do coração como; Carpe Diem; Pure e Nue levaram os seus ouvintes numa viagem deslumbrante por entre as nuances da sua voz!

 

11666052_703957713084238_8875302009521992464_n.jpg

 

Design do Primeiro Flyer: Vanessa Paquete 2015 ©

Texto & Crítica: Vanessa Paquete 2015 ©

Todos os Direitos Reservados ®

 

USEI BIKINI PELA 1ª VEZ E GOSTEI, COM TODAS AS BANHAS E IMPERFEIÇÕES QUE JAMAIS EU MOSTRARIA NUMA PRAIA DE LEÇA DA PALMEIRA

Sem Título2.jpg

 

Quando dei este texto para ler ao Gustavo ele foi muito incisivo e disse que eu estava - novamente - a cinjir-me unicamente a uma faixa muito especifíca de Leça da Palmeira/ a um naipe de pessoas unicamente e que - inclusive - se me cinjia pelos dîtames de moda do Tiago Madalena e os seus preconceitos, tampouco sabia se aquilo era verdadeiramente a " filosofia de vida do rapaz " ! O Gustavo defendeu o Tiago: acendam uma vela que está um santo para cair do altar! Não sei que percentagem de Leceiros este texto atinge, mas foi assim que eu me senti toda a vida em Leça: diminuida, sacrificada e humilhada! Peço desculpa aqueles que não compartilham desta filosofia do culto da estética, do corpo, das amizades materialistas e que se sintam ofendidos! Eu - pessoalmente - foi isto que vi em Leça da Palmeira en quanto vivi lá! Talvez - um dia - me provem o contrário.

 

DSCN6455.jpg

 

No ano de 2014, eu fiz uma resolução de Ano Novo que confundiu algumas pessoas.

 

Quando digo confundir, eu quero dizer que as conversas sobre a tal resolução geralmente eram assim:

 

Eu: “No próximo verão, vou usar um biquíni.”

 

Eles: “Que ótima meta! O que é que vais fazer? Dieta? Caminhadas; inscreveste-te em algum ginásio? Vais reduzir nos doces; cortar gorduras? Aumentar no Sushi? Tornares-te vegetariana?

 

Eu: “Eu disse que vou usar um biquíni. Não disse que iria perder peso.”

 

Ninguém com quem eu tive a conversa acima teve a audácia de me dizer diretamente que eu não deveria usar um biquíni porque as minhas gordurinhas iriam ofender os seus olhos. Nenhuma pessoa iria admitir que não desejava que eu usasse um biquíni por causa das suas preferências estéticas – uma preferência que é moldada pelas nossas perceções culturais do que é e não é bonito.

 

DSCN6700.png

 

Tendo crescido em Leça da Palmeira, lugar muito estereotipado, onde parece que todos os indivíduos nasceram perfeitos e – salvo raras exceções – os que não nasceram perfeitos a nível estético, possuem dotes monetários suficientemente atraentes para nos fazer esquecer a sua feiura ou obesidade estética, era-me impossível usar um bikini na minha própria terra.

 

Na realidade, quase que seria um ultraje para os corpos adelgaçados e perfeitos das moçoilas de lá. Já para não falar nos rapazes/homens que fariam de mim o seu alvo preferido de bullying estético. Não, não estou a ser dramática ou extremista! Leça é um lugar ESTRANHO, no mínimo; cheio, ou de pessoas endinheiradas ou de indivíduos tão sublimares que atraem quem possui dinheiro para si.

 

Ora eu não possuindo dinheiro nem beleza vi-me GREGA a ser LECEIRA.

 

DSCN6521.png

 

Talvez me tivesse saído melhor enquanto GREGA, na realidade! Com um ar nórdico, tez clara, olhos multicolores (talvez a minha única grande atratividade em mim) e roliça, ser LECEIRA, foi descer ao inferno e cruzar-me com Lucifer: luxúria & hedonismo, assim são os Leceiros, como tal, o molde não se encaixou em mim! ( salvo exceções à regra - não estou a generalizar a comunidade, subentenda-se)

 

Os Leceiros são LATINOS, eu sou ARIANA (e não é de signo)! Parece que já nasceram todos lindos, bronzeados e com olhos flamejantes esverdeados. Realmente, sendo eu LECEIRA de gema é um enigma a ser decifrável!

 

DSCN6555.JPG

Ser LECEIRA é estar sob o escrutínio alheio, sob o estigma da beleza e da gordura. Os Leceiros criticam a estética de uma pessoa, a gordura, a feitura, contabilizam os dotes financeiros, quantas vezes se vai ao hipódromo, quantas vezes se joga ténis, se possuímos o carro X ou Y da última gama, se somos diretores financeiros, comerciais ou pedreiros de uma empresa. Enfim, para ser-se LECEIRO, é necessário tirar-se um curso de HIGH SOCIETY e juntem-lhe ainda um mestrado, não vá o diabo tecê-las! Como tal, jamais me atrevi a ir a uma praia a LEÇA porque LEÇA arruinou-me a autoestima por completo, portanto, estive afastada da praia exatamente 20 anos. Sim, é verdade, 20 anos afastada da praia e sem nunca ter envergado um bikini na vida!

 

DSCN6459.png

 

Tendo-me mudado para o Sul do país e longe dos olhares maldizentes de LEÇA, atrevi-me a glorificar a minha obesidade. Tomei como resolução que eu iria ficar tão bem no meu bikini que faria todos os sulistas questionarem as suas perceções de beleza e tamanho corporal, todavia, para meu grande espanto os sulistas não criticam, não classificam, não estereotipam, ao contrário dos LECEIROS, o que fez com que eu usasse o meu bikini ainda com mais afinco e incentivo. Foi um elogio e tanto. Em LEÇA ter-me-ia sentido diminuída e marginalizada, aqui senti-me tal e qual HELENA DE TRÓIA, reverenciando homens a seus pés. Aqui não existe o complexo cultural de corpos gordos e a epidemia da obesidade ou o desconforto de estar perante pessoas obesas!

 

A razão pela qual em LEÇA as pessoas não querem ver um corpo gordo num biquíni é porque tradicionalmente, essa peça de roupa é algo que uma mulher ganha ao provar ser atraente o suficiente para existir. Se as mulheres gordas começarem a usá-los sem vergonha ou medo, o que virá a seguir? Porventura, o Armagedão!

 

DSCN6334.png

 

Nas suas cabeças devem pairar mil questões: Será que elas têm autoestima? Será que elas vão exigir respeito? Então, o que vai mantê-las no seu devido lugar? Como é que as pessoas convencionalmente atraentes vão julgá-las? E por ai adiante, subentenda-se!

 

Confesso que apenas fiz a experiência no Sul do país (Cascais, Lisboa, Estoril, Guincho, Setúbal, Arrábida, Sesimbra, Porto Covo e Montemor O Novo), todavia, fui tão bem aceite em contraste com tudo aquilo que sempre vivenciei em LEÇA, que fiquei deveras a acreditar que Leça não era a terra mais bonita de Portugal, mas sim a mais discriminadora! E eu que achava que Cascais era a terra das “tias”! Talvez seja! Talvez a minha visão de LEÇA seja má, todavia, nunca conseguimos emanciparmo-nos das más recordações que vivenciamos num local!

 

Quem sabe, se hoje, eu fizesse a experiência em LEÇA, usar um bikini não fosse um ultraje tão grande para a população em meu redor e uma vergonha para mim. Veremos como será o Verão de 2015 ou se existirá um sequer  Enquanto uns passam férias sabe lá Deus aonde (Itália também estava no meu cardápio), outros encontram-se na esquina da rua a pensar o que irão fazer da sua vida; se existirá sequer um Verão para viver...

 

DSCN6675.png

 

TIAGO MADALENA ( COMO DEIXAR DE ESCREVER-TE? CARTA A TI)

Sem titulo2.jpg

 

Com a Helena Cunha de férias (a sortuda está algures em Buenos Aires), eu tive de fazer um pequeno interregno nas nossas conversações/diálogos acerca do Tiago porque, embora possua muita coisa para ser transcrita, sinto-me sempre melhor quando ela dá uma palavrinha de introdução na entrevista, como tal, a solução é aguardar que ela chegue da Argentina e do Chile.

 

Em Agosto, o Blogue faz um ano!

 

Inicialmente, tinha-me proposto a escrever 50 cartas ao Tiago. Era uma ideia que parece ridícula aos olhos de outrem mas que – para mim – faz todo o sentido. Compreendo que os demais não entendam, todavia, gosto de esclarecer da maneira mais frontal e direta que existe que não possuo família, tampouco filhos para cuidar, e efetivamente não sou casada; não possuo uma aliança no dedo, não fiz votos de amor perante ninguém e – mesmo quando possuía trabalhos de alguma responsabilidade – sempre senti um vazio enorme na minha vida!

 

As pessoas dizem que não saio. Que não me mostro ao mundo. Que tenho medo de arriscar algo novo. Que tenho medo de voltar a confiar nos homens. Que não fomento amizades, apenas conhecimentos vagos. Que a vida me assusta! Que saí de Leça para fugir ao Tiago e afastei-me de todas as minhas amigas, abandonado tudo para trás. Que é em Leça que se encontram as minhas verdadeiras conexões e raízes e efetivas possibilidades de vir a ser feliz (desde que enfrente que o Tiago possui uma vida sua própria e que – ao invés de fugir da realidade – a enfrente de frente)

 

Não nego que tudo isso seja verdade. O que as pessoas esquecem-se é que existem três coisas, para as quais, o ser humano nunca olha de frente porque lhe fere os olhos: o sol; a morte e a realidade.

 

Porém – se por um lado – parece um pleno ato de covardia deixar-me ficar por um amor platónico, a verdade, é que – na vida real – eu sei (porque conheço-me bem) que não possuo alicerces suficientes, de momento, para encetar o que quer que seja de novo na minha vida, sem ter a certeza absoluta que a seguir iria parar a prostituição ou a debaixo de uma ponte porque não possuo um único membro da minha família para me apoiar; ou seja estou a ser absolutamente pragmática e a ter os pés assentes na terra.

 

Eu já passei por isso. Já fui semi sem-abrigo. Já passei pela base dos carenciados a espera de um quarto numa Instituição do Estado. Já jantei durante meses a fio numa Instituição de Solidariedade. Já utilizei as suas senhas semanais para ir ao supermercado (como no tempos de guerra). E também já me reergui e voltei a ter o meu teto, o meu salário no final de cada mês, os meus cargos nas empresas, as minhas viagens... Na realidade, a minha vida é tão repleta de extremos que é impossível de ser descrita como uma vida normal.

 

Vanessa10.jpg

 

Gostaria de focar nesta publicação, em especial, que se faço o que faço e não invisto efetivamente em mim ou na criação de uma família é porque – efetivamente – acredito que qualquer homem abandonar-me-ia e colocar-me-ia no lixo. Não consigo explicar esta minha desesperança, insegurança e falta de autoestima, mas a verdade é que tenho-a, como tal, o Tiago continua a ser um refúgio seguro para a vida. Ele não tem como me magoar. Jamais irá abandonar-me porque nunca o tive. Não padeço de saudades esmagadoras porque ele sempre se recusou a conceder-me uma oportunidade, apenas tenho de lidar com a humilhação que atravessei e a sua rejeição e com isso lido eu há anos, ou seja, o Tiago é quase como um amigo intimíssimo, aquela pessoa que amei incondicionalmente e, com a qual, sonhei construir uma vida e creio que acerca disso ainda posso falar abertamente.

 

Claro que, agora olhando para trás, e vendo a minha total covardia perante a vida e fraquezas, consigo perceber que o Tiago deve ter percecionado desde muito jovem uma certa arrogância em mim (mascarada de medos e inseguranças), uma grande revolta interior devido a situação familiar e um negativismo a latejar a cada palavra minha. Eu na altura tentei mudar por ele, juro que tentei: tentei ser uma pessoa mais sociável, aberta, mais confiante, cool, bonita por dentro e por fora, mas não consegui!

 

Dizem que não se muda a nossa personalidade! E nem ele com todo o poder que detinha sobre mim conseguiu operar tal milagre. Na verdade, minto! Quando eu estive inserida no seu grupo de amigos eu mudei efetivamente e de uma maneira radical. Continuava a ser uma miúda tímida mas era tão acarinhada por toda a gente e tão lisonjeada pelas suas amigas e mesmo pretendentes que – na altura – devo ter virado santificada ao seu lado; era um poço de adrenalina e alegria, uma aluna exímia e todos os dias andava com um sorriso na cara. É estranho relatar estas coisas passadas, mas eu era verdadeiramente FELIZ ao seu lado, o que ainda hoje me faz pensar muito no quanto eu apaziguei a minha dor interior a seu lado, no quanto sociável e empática eu me tornei e no quanto toda a gente me adorava; é assustador…

 

Absolutamente incompreensível!

 

Portanto, não é de estranhar que quando perdi o que me fazia FELIZ, pareça que perdi a capacidade de voltar a reencontrar a dita-cuja felicidade. A caminhos dos 36 anos é algo em que já nem penso, nem uma luta, na qual, invisto sinceramente. Toda a gente me questiona acerca da maternidade e do casamento e eu tenho sempre de reafirmar que só o faria com o homem da minha vida, portanto, estes dogmas e valores que estão muito implícitos em mim, jamais farão com que eu vá ser mãe ao acaso (porventura nem nunca virei a ser) ou que encete um casamento só porque SIM!

 

Este Blogue é um refúgio FELIZ para mim; é o estar de “ volta pró meu aconchego “ como diria Elba Ramalho. Peço desculpa ao Tiago por me apropriar dele para me completar e me fazer respirar, mas cá entre nós “ já sabes não é? “ e também peço desculpa as pessoas que participam da sua vida e que – de uma certa maneira – se veem englobadas nos meus pareceres, escritos, suposições e entrevistas, mas, ninguém me pode culpar por a vida ter sido madrasta comigo e me ter privado de ter uma vida própria.

 

Por vezes, tenho por hábito pedir a pessoas devotas que rezem por mim, visto que tornei-me numa cética, quase numa pagã, totalmente descrente de Deus, desde que ele me roubou tudo: família; amor; emprego! Outras pessoas dizem que o poder está unicamente nas minhas mãos e que cabe-me a mim mudar, procurar, buscar, arriscar, partir em busca da felicidade, mas eu pergunto-lhes sempre se quando partir em busca da felicidade e me partirem o coração e eu desejar cortar os pulsos quem me vai impedir de o fazer?

 

Portanto, fiquemo-nos pelo Tiago!

 

Ele é o meu refúgio para a vida!

 

 

TIAGO MADALENA ( COMO PARTIR EM BUSCA DA FELICIDADE? COMO DEIXAR DE ESCREVER-TE?)

 

Toda a minha escrevi-te e, neste preciso momento, não sei o que dizer-te! Este Blogue foi criado com o propósito de as minhas memórias e sentimentos ficarem registados. Não me é fácil, sabes? Não me é fácil buscar um caminho próprio para mim, se quando te tinha na minha vida, tudo o resto parecia não ter qualquer controlo sobre o meu Universo; compreendes o que te quero dizer? Não havia tempestade ou intempérie que me assolasse, era como se, de alguma maneira, a ilusão do amor que eu sentia por ti me protegesse contra todas as maledicências da vida e suas agruras.

 

Hoje, passei o dia todo de cortinas cerradas, como o fazia usualmente, quando vivia em Leça. Defronte da minha janela um Sol invadia o céu no seu halo azul incomensurável, porém, para mim, as horas permaneceram mortas, imóveis e estáticas! Quando tal me acontece, habitando eu, agora no Sul do país, tento abstrair-me da nostalgia que me percorre a alma e do silêncio que me inunda os dias e silencia, cada vez mais, a minha voz, refugiando-me nas areias sadias destas praias de mar azul-turquesa ou transparência verde topázio, onde a quietude e uma beleza apaziguadora reina. Aqui, não existe o som agudo e selvagem das ondas bravias do mar a enrolarem-se nos rochedos de Leça. Aqui o mar não nos rosna. Aqui o mar não nos emite ruídos avassaladores, nem nos seduz com voz de sereia para depois nos golpear. Aqui o mar lembra o crepúsculo, romântico e sereno, como uma ária entoada ao piano.

 

Só Deus sabe, só Deus, há quanto tempo já não sinto eu arritmias cardíacas, já não se me acelera o pulso, já não me grita o coração palavras de amor vorazes e ensurdecedoras que eu, sua escrava obediente, me via obrigada a transmitir—-tas! Ai Tiago, se pelo menos soubesses, o quanto quis ganhar-te o respeito e a tua admiração. Sim, bem sei, línguas maldizentes apelam ao bom senso e dizem-me que deveria ignorar-te; porquê ser escrava do teu parecer? Porquê? Juro-te que não o consigo explicar! Apenas me recordo do meu rosto esbraseado de cada vez que te comtemplava, do sangue a golpear-me as têmporas, do oxigênio a ficar retido nos pulmões e dos meus olhos relampejados a perseguirem-te como os de uma águia faminta que busca o seu alimento. E depois, depois Tiago, recordo-me das tuas palavras inaudíveis a cortarem-me o peito como vergastadas de um chicote.

 

A minha língua sempre foi afiada, Tiago, tão afiada quanto o gládio de um soldado. Podes até apostrofar-me de vingativa, severa, endurecida e de possuir uma língua de cascavel, tão venenosa que quando o seu veneno te toca, se te entranha na alma e a torna empedernida, sem compaixão… As palavras são a minha arma, e sempre me muni delas, a bem ou a mal, para me lançar no abismo do campo de batalha de te amar e conquistar ou na arte inglória de me defender. Não possuo outros armamentos bélicos, à exceção de palavras. Agora, diz-me tu: “ Crês que as minhas palavras formam o meu carácter, moldam a minha personalidade e laminam a arquitetura do meu coração? Enganas-te! Erroneamente enganas-te! “ Poderás dizer-me de retorno: “ Moldam-te as tuas ações e essas, provaste-mo tu, foram revestidas de uma irracionalidade sem precedentes, impacientaram-me, enervaram-me e irritaram-me, Vanessa. Exprimiram uma mente silenciada em ponto de ebulição que não se soube controlar. Deste enfase a todas as fraquezas do teu carácter. Se era respeito que imploravas, o meu, dissipou-se no instante em que assumiste publicamente o papel de vítima enjeitada “

 

Como vês, Tiago, até as tuas palavras consigo percecionar. Bem vistas as coisas, desde o início, a minha tarefa contigo não era fácil. Vivíamos em mundos distintos, tão diferentes quando a Lua e o Sol, todavia, tu – para mim – constituías a estrela central do meu universo: todos os meus cometas dispersos, asteroides deambulantes, poeiras mais ínfimas e satélites mais aguçados giravam em torno de ti; tu eras tudo para mim!

 

Escrever-te sempre significou uma catarse psíquica para mim. Quando me apercebi que teria de abandonar essa arte, senti-me nua, um ser despojado do seu bem mais precioso…

 

Ai, Tiago, quão louca sou eu, ainda em pensar que os teus olhos de castanho veludo possam, um dia, pousar sobre os meus sem essas nuvens negras que se amontoam na profundeza da tua iris, de cada vez que um pensamento acerca de mim te trespassa a mente. Nos meus sonhos mais íntimos, quando o céu se abre em lampejos de luz e me chama para o mundo do onírico, por vezes, a tua voz grave ruge-me em surdina como um tremor de terra. Franzes-me o sobrolho e algumas rugas desenham-se na tua fronte, o teu olhar é grave, como se uma intempérie te tivesse abarcado os olhos. De repente, esses teus olhos aveludados, contemplam-me ainda mais incisivamente, como uma bala de um canhão desenfreada, de encontro ao meu peito. Lanças-me um olhar ensanguentado de raiva e consternação, como um forte presságio da tempestade que se avizinha; evocas o meu nome numa linguagem e num vocabulário que parece relampejar, trovejar e proferir injúrias desmedidas contra mim.

 

“ Vai “ , diz-me a minha consciência, impregnada de rasgos de coragem. “ Vai, vai de encontro a esse olhar irado. Que temes, Vanessa? Na tua vida nada possuíste. A miséria abraçou-te a existência, todavia, carácter e nobreza são falhas, das quais, ele não te pode acusar. Acusa-te em nome do quê? De um velho preconceito imaturo que desenvolveu acerca da tua pessoa. Acusa-te em prol de quê? De palavras sofridas que cuspiste implacavelmente quando já mais não as conseguias conter e te queimavam as entranhas, como um fogo que não se estanca? A cobardia não faz parte do teu carácter! Tu adoraste profundamente esse homem. Cada palavra sua desoladora mitigava-te a alma… Se porventura falhaste, e decerto falhaste, deveu-se a uma luta inglória e desleal onde cavalgaste contra todas as convenções socias da época (e presentes) e contra todos os estereótipos que te foram impostos. Que esperava ele? Que te desembaraçasses de toda a tua dor e dessa noite glacial de inverno que te habitava o coração, te remetesses ao silêncio e – sem qualquer transe – aceitasses satisfatoriamente o seu desprezo? Era isso que ele esperava? Criatura cândida e demasiado escrupulosa. Não saberá ele que o coração de uma mulher é escravo dos seus ímpetos? Indiferente ao génio do bem ou do mal? Esperava ele que – porventura – o teu estado febril pela sua pessoa, não passasse de um capricho teu, um vago estado silencioso e melancólico que te roubava as forças, mas que facilmente seria reparável com outros encontros fortuitos, onde a tua sede seria saciada? Ou esperava ele, que tudo não passasse de uma frescura? “

 

Contudo, o meu corpo mantinha-se imóvel e o meu estado inalterável. Não fui. Nunca vou ter contigo se sinto, ao de longe, o sangue a ferver-te nas veias e o coração a bater tão apressado que me é impossível contar-lhe as suas pulsações e tu pareces devorar-me com o teu olhar inflamado! Nem no mundo dos sonhos consigo rebater o teu parecer resoluto, desafiar-te, vergar-te, fitar esses teus olhos e fazê-los mergulhar nos meus selvagens, arrombando essa prisão indomável do teu coração, dizendo-te: “ Olha para mim, Tiago, por favor, escuta-me. Que é preciso eu fazer para despedaçar essa tua gaiola de aço? Diz-me, que é preciso eu fazer para obter a tua confiança, livrar-me desta vergonha e ultraje que pareço envergar sempre que estou diante de ti? Diz-me, que faço eu, para quebrar essa tua vontade férrea e indómita de me desprezares?”

 

Vanessa Paquete 2014 ©

All Rights Reserved

 

vanessa2.png

My church offers no absolutes
She tells me "worship in the bedroom"
The only heaven I'll be sent to
Is when I'm alone with you boy

I was born sick, but I love it
Command me to be well

Amen. Amen. Amen

Take me to church
I'll worship like a dog at the shrine of your lies
I'll tell you my sins
So you can sharpen your knife
Offer me that deathless death
Let me give you my life


STYLE ON YOUR FEETS : STILETTOS, SAPATOS DE CUNHA, ALPARGATAS, SNEACKERS E TÉNIS (OS MUST HAVES DESTE VERÃO)

SMILIBOXBLOG.jpg

 

STILETTOS: VERTIGINOSAMENTE ALTOS E ELEGANTEMENTE FINOS

 

Eu não sou fã de stilettos, devo ser honesta, mas reconheço a beleza e sensualidade deste gênero de calçado tão retro que, cada vez mais, vem ficando modernizado com novas linhas de design. Criados no século XIX, têm sido recriados por Valentino, Gucci e Louboutin. Dizem que com o modelo certo, uns stilettos podem ser intemporais, um investimento quase vitalício, são o estilo mais sofisticado de sempre desde a década de 50 e nunca saem de moda. Com uma ou outra variação de pormenor, têm-se mantido sempre ao longo de décadas.

 

Stilettossmileboxmontagem1.jpg

 

Mas uns stilettos podem facilmente resultar numa relação amor-ódio: podem ser lindíssimos, mas um inferno para os metatarsos que na altura do salto seguram o peso de um corpo inteiro, acabando naquilo que chamamos de "sapatos de 10 minutos “ daí eu nunca os usar porque – honestamente – o meu pobre corpo desengonçado iria fazer uma triste figura sobre uns sapatos tão chiquérrimos. Não possuo o dom para andar de sapatos de tacão agulha, tampouco usar stilettos, mas aqui ficam algumas dicas destes sapatos vertiginosamente altos e elegantemente finos. Em tiras, tipo sandálias, ou na forma de sapato fechado, garantem sempre uma silhueta ridiculamente esguia a uma mulher, e, consequentemente, clássica!

 

Stilettossmileboxmontagem2.jpg

 

SAPATOS DE CUNHA & COMPENSADOS: O CONFORTO A NOSSOS PÉS

 

Em pele, cortiça ou madeira e em todas as cores do arco-íris e designs lindíssimos, os saltos de cunha e os compensados são sempre bem-vindos. Têm a vantagem de nos fazer mais altas e de proporcionar a planta dos nossos pés algum equilíbrio e um maior conforto Eu sou uma fã incondicional dos sapatos compensados e de cunha pois são os únicos onde me sinto plenamente segura! De saia, vestido, jeans ou calças a boca de sino – para mim – estes são os sapatos mais elegantes do universo, conjuntamente com as alpargatas, que fazem as minhas delícias femininas. A par da multitude de lojas aonde pudemos encontra este gênero de sapatos, encontrei duas lojas on-line que possuem modelos magníficos (os do flyer abaixo) e a preços razoavelmente acessíveis:

 

http://pt.lovelywholesale.com/

 

http://www.sapatosimportados.net/category/393145--Anabelas

 

Deem uma vista de olhos nestes dois Sites e digam se não possuem modelos encantadores.

 

Sem Título.jpg

 

ALPARGATAS: A MODA HISPÂNICA QUE CONQUISTOU OS POBRES E OS RICOS

 

Não é de hoje que vemos alpargatas e espadrilles espalhadas por aí a exibir charme e elegância nos pés das mais variadíssimas mulheres, de todas as classes sociais e de todas as faixas etárias mas afinal de contas: qual a diferença entre elas?

 

Na verdade não há diferença nenhuma de design, são sapatos de lona com sola de corda ou borracha, podem ser altas ou rasas. Ambas fazem referência ao mesmo calçado, mas "espadrille" é uma palavra de origem francesa, enquanto "alpargatas" é uma palavra de origem espanhola. Tradicionalmente hispânicas, as alpargatas existem desde séculos. Castañer, fábrica famosíssima no ramo do calçado mundial produz a mais fina alpargatas que existem no mercado.

 

No final dos anos 60, Castañer, a pedido de Yves Saint Laurent constrói a primeira alpargata com cunha (plataforma) dá-lhe Design e converte a sandália campestre num artigo de moda e de luxo.

 

A partir daí as alpargatas chegaram as passarelas de Hermés, Louis Vuiton, Christian Louboutin dentre outros...

 

Hoje, tradicionalmente, são peças básicas do guarda-roupa das mulheres mais chiquérrimas e de coleções luxuosas, e, o que, para alguns de nós, até pode parecer um sapato extremamente simples e comum, para outros é um artigo de luxo!

 

Sem Título.jpg

 

TÉNIS: NUNCA SAEM DE MODA E SÃO ÓTIMOS PARA O DESPORTO

 

A Nike é uma das maiores marcas de artigos desportivos do mundo, a marca investe anualmente milhões de dólares para reformular os seus métodos de criação, para trazer novidades aos consumidores e por isso a marca esta sempre na vanguarda, e vemos isso diariamente, quando falamos em tênis para fazer desporto, a Nike é uma das marcas com um leque gigante de opções, e opções de qualidade, que é o que importa realmente, e quando se trata de tênis Nike feminino, a marca traz o que as mulheres gostam e precisam.

 

Os tênis Nike feminino trazem para as mulheres acima da qualidade, a beleza, pois é isso que muitas mulheres procuram: tênis bonitos, tênis que se destaquem aonde forem, modelos mais apelativos, modelos de cor rosa e modelos com um design diferente. A marca traz tudo isso, são ótimos modelos e muitas vezes encontramos preços que cabem no nosso bolso sem precisarmos fazer esforço algum para adquirirmos aqueles ténis que tanto adoramos.

 

Os tênis das Adidas passam por rigorosos testes antes de entrarem nas lojas, tudo para garantirem os melhores produtos em termos de qualidade a serem apresentados diante dos clientes. Os tênis Adidas contam com modelos desportivos, extremamente resistentes, e duradouros. Alguns modelos de tênis feminino Adidas englobam os com cano alto (dos quais não sou grande apreciadora) , os tênis femininos Adidas casual, os Adidas star, e os modelos para o ginásio. Os modelos de cano alto são muito usados com calças jeans e com shorts curtos também.

 

Todavia, na hora da escolha o coração bate mais forte pelos tênis da Puma: de design flat e elegante é sempre um prazer ter nos pés um modelo da Puma!

 

Sem Título.jpg

 

 

Design dos Flyers: Vanessa Paquete 2015 ©

Textos & Crítica: Vanessa Paquete 2015 ©

Todos os Direitos Reservados ®

 

 

 

 

 

LAURA PAUSINI: SIMILI (NOVO ÁLBUM) E #PAUSINISTADI 2016 (O GRANDE REGRESSO DE LAURA AOS ESTÁDIOS)

Laura-Pausini1.jpg

 

Laura Pausini anunciou, para grande surpresa do público em geral, o título do seu novo álbum de originais: SIMILI (IGUAIS), cujo lançamento está agendado para este Outono, sendo este acompanhado por uma turnê nos estádios mais importantes de Itália no mês de junho de 2016: San Siro (Estádio do A.C Milan) e Estádio Olímpico de Roma.

 

A notícia foi revelada pela própria cantora na sua página Oficial do Facebook, onde, num longo post escrito em cinco línguas distintas, a artista explicou a inspiração que acompanhou a criação de SMILI.

 

Eu não posso mantê-lo mais como um segredo, desejo compartilhá-lo convosco porque somos sempre assim: IGUAIS. Este é o título do meu novo álbum SIMILI (IGUAIS), porque é isso que nós somos, porque expressa exatamente o que eu sinto quando eu penso em nós. Iguais e diferentes, unidos pelos mesmos sonhos, os mesmos medos, as mesmas emoções. SIMILI (IGUAIS) chegará no outono, vocês vão escutar novas notas, novas histórias, uma nova fase da minha vida e eu mal posso esperar para vos transcrever tudo isto na minha música. Depois de viajar por todo esse mundo fora, regresso para cantar na minha terra, desde o norte até o centro e em direção a sul; mal posso esperar! "

 

Sem Título2.jpg

 

Junto com o título do álbum, Laura revelou a turnê de 2016 no seu TWITTER com a hashtag #PAUSINISTADI.

 

04 de junho de 2016 - MILÃO @ San Siro

11 de junho de 2016 - ROMA @ Estádio Olímpico

18 de junho de 2016 - BARI @ Arena Vitória

 

Os bilhetes encontram-se, de momento, disponíveis exclusivamente on-line no #PAUSINICARD www.ticketone.it 2016. O cartão que possui uma edição limitada substitui o bilhete, por isso é válido como bilhetes de entrada para o concerto e dá ao seu detentor vantagens exclusivas, descontos e convenções . A lista de benefícios, descontos e convenções serão publicadas no www.fepgroup.it, apenas após o término da aquisição dos mesmos que será a 30 de Novembro de 2015.

 

Encontra-se também disponível o:

 

Pacote de Bilhete especial VIP: (que ronda os 200 €)

  • Cadeiras reservadas na primeira classe
  • Hospitalidade pré concerto (19:00-21:00) num espaço privado
  • O jantar inclui buffet c/ prato principal, sobremesa, água, refrigerantes, cerveja e vinho.
  • Souvenirs do concerto.
  • Uma equipa totalmente direcionada para o acolhimento e entrada privada no concerto.
  • Disponibilidade imediata de acesso ao estádio.

O Sector Ouro ou GOLDEN: (que ronda os 60 €)

  • Lugar não numerado e aleatório no relvado diante do palco, logo a seguir a área VIP
  • Maior fluidez na entrada ao estádio e disponibilidade imediata.
  • Porta reservada exclusivamente para esse acesso.

 

laura-pausini4-579x555.jpg

 

De salientar que Laura deu o maior concerto da sua carreira, decorria o ano de 2007, exatamente no estádio de San Siro (Estádio do A.C Milan), diante de 80.000 pessoas. A cantora realizava assim um feito histórico: ser a primeira mulher a apresentar-se num estádio Italiano, em Milão! Convidados especiais, como é o caso de muitos dos jogadores do próprio A.C Milan, e colegas de profissão, como é o caso de Eros Ramazotti, Biagio Antonacci, Roberto Cavalli e Giorgio Armani, assistiram ao espetáculo sob o espetro de uma noite cinzenta que prometia uma intempérie descomunal.

 

Efetivamente, a chuva abateu-se, em pleno mês de julho sobre Milão, naquela noite, caindo ininterruptamente, porém, nem os corpos lavados em água, a roupa colada ao corpo, as pingas a gotejar fortemente dos cabelos de músicos, coristas, Laura e o seu público, fizeram ninguém arredar pé. O estádio permaneceu lotado sob uma chuva avassaladora e 80.000 fãs cantando em uníssono com a artista os seus temas de eleição.

 

Sem Título1.jpg

 

Design dos Flyers: Vanessa Paquete 2015 ©

Textos & Crítica: Vanessa Paquete 2015 ©

Todos os Direitos Reservados ®